{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F06%2F15193806%2Ffebre-maculosa-vitimas-campinas-SP.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F06%2F15193806%2Ffebre-maculosa-vitimas-campinas-SP.jpg", "width": "1187", "height": "795", "caption": "Imagem colorida de montagem com vítimas de febre maculosa", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/sao-paulo/febre-maculosa-a-luta-de-30-anos-de-campinas-contra-a-doenca-do-carrapato#webpage", "url": "/sao-paulo/febre-maculosa-a-luta-de-30-anos-de-campinas-contra-a-doenca-do-carrapato", "datePublished": "2023-06-17T05:30:02-03:00", "dateModified": "2023-06-17T12:28:39-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F06%2F15193806%2Ffebre-maculosa-vitimas-campinas-SP.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/felipe-resk", "name": "Felipe Resk", "url": "/author/felipe-resk", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-06-17T12:28:39-03:00", "dateModified": "2023-06-17T12:28:39-03:00", "author": { "@id": "/author/felipe-resk", "name": "Felipe Resk" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/sao-paulo/febre-maculosa-a-luta-de-30-anos-de-campinas-contra-a-doenca-do-carrapato#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/sao-paulo/febre-maculosa-a-luta-de-30-anos-de-campinas-contra-a-doenca-do-carrapato#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2023%2F06%2F15193806%2Ffebre-maculosa-vitimas-campinas-SP.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/sao-paulo/febre-maculosa-a-luta-de-30-anos-de-campinas-contra-a-doenca-do-carrapato#webpage" }, "articleBody": "São Paulo – Epicentro de mais um surto de febre maculosa, Campinas registrou casos da doença pela primeira vez em 1995. Sem vacina eficaz e com áreas propícias para a proliferação de carrapatos, a cidade luta há quase 30 anos para tentar frear as mortes com diagnóstico precoce e tratamento de pacientes, além do mapeamento de áreas de risco. Com 1,2 milhão de habitantes, dona do 10º PIB do Brasil (R$ 65,4 bilhões) e no posto de terceira maior cidade de São Paulo, Campinas tem a paisagem dividida entre zonas urbanas e parques, fazendas e cursos d’água. As áreas verdes, que atraem turistas em buscas de trilhas ou festas na roça, também são cobiçadas pelo carrapato-estrela, o principal vetor da febre maculosa. Leia também São Paulo Sem carrapaticida: o plano de Campinas para enfrentar a febre maculosa São Paulo Febre maculosa: SP investiga pelo menos 21 suspeitas; 5 estiveram em festa São Paulo Febre maculosa: fazenda propõe barreiras, sinalização e repelentes São Paulo Febre maculosa: mulher que foi a show de Seu Jorge é novo caso confirmado Ao Metrópoles, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) diz que a istração municipal destinou R$ 20 milhões em ações de prevenção e controle da febre maculosa nas últimas décadas. Desse valor, 80% foi para treinamentos de profissionais de saúde e 20% para placas em áreas de risco. “Desde o primeiro caso da febre maculosa, foram feitas capacitação das equipes, visitas e sinalização dos locais com risco de transmissão. Além disso, houve campanhas de conscientização”, diz Saadi. “Todos os anos, independentemente da ocorrência de casos, essas ações foram feitas”. 11 imagensFechar modal.1 de 11Dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosaReprodução/Redes Sociais2 de 11Com febre maculosa, dentista procurou três hospitais diferentesReprodução/Redes Sociais3 de 11Érissa Nicole Santos Santana, adolescente de 16 anos Reprodução/Instagram4 de 11Douglas tinha 42 anosReprodução/Redes sociais5 de 11Reprodução/Redes sociais6 de 11Douglas Costa Reprodução/Redes sociais7 de 11Mariana era dentista e biomédicaReprodução/Redes sociais8 de 11Exames realizados no Instituto Adolfo Lutz confirmaram o diagnóstico de febre maculosa na dentista Mariana GiordanoReprodução/Redes sociais9 de 11Douglas e Mariana morreram no mesmo diaReprodução/Redes sociais10 de 11Reprodução/Redes sociais11 de 11Carrapato-estrela, responsável por transmitir a febre macuolosa Surto Campinas não é pioneira de febre maculosa, já que os municípios de Pedreira e Jaguariúna tiveram as primeiras ocorrências em 1985, mas assumiu a liderança do ranking de casos desde o ano 2000. Essas cidades integram sua Região Metropolitana, considerada endêmica para a doença. Em janeiro de 2019, Campinas lançou um plano para reduzir as mortes por febre maculosa – mas o número de casos bateu recorde naquele ano, com 10 óbitos, e a letalidade permanece em patamar elevado desde então. As diretrizes incluem manter a grama em áreas públicas “roçada rente ao solo”, remover folhas secas e evitar carrapaticida por causa da “baixa eficácia” e dos “riscos de contaminação ambiental”. O mais novo surto de febre maculosa, confirmado nesta semana, fez a prefeitura reciclar  algumas medidas do pacote, anunciar outras novas e pedir a criação de um comitê técnico com as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas para discutir ações conjuntas. 9 imagensFechar modal.1 de 9Fazenda Santa Margarida Reprodução/Redes sociais2 de 9Quatro pessoas que estiveram em evento na Fazenda Santa Margarida morreramReprodução/Redes sociais3 de 9Fazenda foi palco de feijoadaReprodução/Redes sociais4 de 9Ingresso custou até R$ 1 milReprodução/Redes sociais5 de 9Evento aconteceu em 27 de maioReprodução/Redes sociais6 de 9Quem esteve no local reclamou de difícil oReprodução/Redes sociais7 de 9Marijan Murat/picture alliance via Getty Images8 de 9Prefeitura de Campinas fala sobre casos de febre maculosaReprodução/YT9 de 9Placa alerta sobre risco de febre maculosaEduardo Lopes/Arquivo PMC Três mulheres e um homem morreram após participar de uma festa na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, considerado área de transmissão. O evento aconteceu em 27 de maio e reuniu mais de 3 mil pessoas. Também há casos sob investigação. Os números são alarmantes. Entre 2007 e 2022, por exemplo, Campinas havia registrado 68 mortes por febre maculosa – uma média de 4,2 casos por ano. Mesmo ainda estando fora do período de maior incidência da doença, que ocorre de agosto a novembro, a cidade já soma seis óbitos em 2023. Rotina Segundo a prefeitura, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) realiza rotineiramente pesquisa acarológica para detectar a presença de carrapatos na cidade. Os relatórios são enviados para os responsáveis pela área, com as medidas que devem ser tomadas para prevenir a doença. Com o boom recente de casos, a istração municipal também cobrou um plano de ações da Fazenda Santa Margarida, que foi entregue na sexta-feira (16/6). Entre as medidas previstas, estão a instalação de barreiras e a distribuição de repelentes. Em 2008, Campinas chegou a fechar o Parque Lago do Café, que fica do lado do Parque Taquaral, o maior da cidade, quando três funcionários contraíram a infecção no trabalho e morreram de febre maculosa. O espaço só foi reaberto em 2013. Durante essa crise, o município decidiu abater capivaras, o hospedeiro predileto do carrapato-estrela, e comprou uma briga com entidades protetoras dos animais que foi parar na Justiça. Como a iniciativa se mostrou ineficaz e outros bichos reapareceram depois, agora a prefeitura estuda castrá-los. Conduta médica O surto tem deixado moradores, turistas e comerciantes em estado de alerta. Autoridades locais, no entanto, se dizem habituadas ao cenário e manifestam confiança na rápida recuperação da cidade. “Para a gente, a única novidade é a cobertura da mídia”, diz Andréa von Zuben, diretora do Devisa. A diretora do órgão municipal avalia, ainda, que as mortes recentes não estariam relacionadas às ações de controle da doença – e, sim, à “conduta médica” no atendimento de hospitais públicos e privados da região. “Morte por febre maculosa é falta de tratamento no momento oportuno”, afirma ao Metrópoles. “Prevenção e controle da febre maculosa depende muito da capacitação do médico porque, na verdade, é uma doença de tratamento ambulatorial simples, feito com medicamento oral. É tratar em tempo oportuno, até 72 horas do início dos sintomas”, diz. “Se os médicos perguntassem, fizessem uma boa anamnese (entrevista com o paciente para investigar o histórico dos sintomas)… Estaria todo mundo vivo”. Sintomas Dor de cabeça intensa; Náuseas e vômitos; Diarreia e dor abdominal; Dor muscular constante; Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; Gangrena nos dedos e orelhas; Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória. Na evolução da doença, também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. Como é a transmissão? A transmissão da doença ocorre em ambientes silvestres, nos quais exista o carrapato Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como carrapato-estrela. Para que ocorra a transmissão, é necessário que o carrapato fique fixado na pele por um período de cerca de 4 horas. Como se proteger: Ao realizar trilhas e atividades de lazer ao ar livre, algumas precauções devem ser tomadas para evitar a febre maculosa: Evitar caminhar, sentar e deitar em gramados e em áreas de conhecida infestação de carrapatos; Em áreas silvestres, realizar vistorias no corpo em busca de carrapatos em intervalos de três horas para diminuir o risco de contrair a doença; Se forem verificados carrapatos no corpo, não esmagar o carrapato com as unhas, pois ele pode liberar as bactérias e infectar partes do corpo com lesões; Se encontrar o parasita, ele deve ser retirado de leve com torções e com auxílio de pinça, evitando contato com as unhas. Quanto mais rápido forem retirados, menor a chance de infecção; Utilizar barreiras físicas, como calças compridas, com a parte inferior por dentro das botas ou meias grossas; Utilização de roupas claras para facilitar a visualização e retirada dos carrapatos. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do Metrópoles SP: (11) 99467-7776.", "keywords": "Infecção, São Paulo, Saúde, doenças, campinas", "headline": "Febre maculosa: a luta de 30 anos de Campinas contra a doença do carrapato", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "São Paulo, São Paulo, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-23.5625703", "longitude": "-46.6945706" } } } ] }Febre maculosa: a luta de 30 anos de Campinas contra a doença do carrapato | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

Febre maculosa: a luta de 30 anos de Campinas contra a doença do carrapato

Com seis mortes por febre maculosa em 2023, Campinas (SP) registrou os primeiros casos da doença em 1995

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arte Metrópoles com fotos de redes sociais
Imagem colorida de montagem com vítimas de febre maculosa
1 de 1 Imagem colorida de montagem com vítimas de febre maculosa - Foto: Arte Metrópoles com fotos de redes sociais

São Paulo – Epicentro de mais um surto de febre maculosa, Campinas registrou casos da doença pela primeira vez em 1995. Sem vacina eficaz e com áreas propícias para a proliferação de carrapatos, a cidade luta há quase 30 anos para tentar frear as mortes com diagnóstico precoce e tratamento de pacientes, além do mapeamento de áreas de risco.

Com 1,2 milhão de habitantes, dona do 10º PIB do Brasil (R$ 65,4 bilhões) e no posto de terceira maior cidade de São Paulo, Campinas tem a paisagem dividida entre zonas urbanas e parques, fazendas e cursos d’água. As áreas verdes, que atraem turistas em buscas de trilhas ou festas na roça, também são cobiçadas pelo carrapato-estrela, o principal vetor da febre maculosa.

Ao Metrópoles, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) diz que a istração municipal destinou R$ 20 milhões em ações de prevenção e controle da febre maculosa nas últimas décadas. Desse valor, 80% foi para treinamentos de profissionais de saúde e 20% para placas em áreas de risco.

“Desde o primeiro caso da febre maculosa, foram feitas capacitação das equipes, visitas e sinalização dos locais com risco de transmissão. Além disso, houve campanhas de conscientização”, diz Saadi. “Todos os anos, independentemente da ocorrência de casos, essas ações foram feitas”.

11 imagens
Com febre maculosa, dentista procurou três hospitais diferentes
Érissa Nicole Santos Santana, adolescente de 16 anos
Douglas tinha 42 anos
Douglas Costa
1 de 11

Dentista Evelyn Karoline Santos, 28 anos, vítima de febre maculosa

Reprodução/Redes Sociais
2 de 11

Com febre maculosa, dentista procurou três hospitais diferentes

Reprodução/Redes Sociais
3 de 11

Érissa Nicole Santos Santana, adolescente de 16 anos

Reprodução/Instagram
4 de 11

Douglas tinha 42 anos

Reprodução/Redes sociais
5 de 11

Reprodução/Redes sociais
6 de 11

Douglas Costa

Reprodução/Redes sociais
7 de 11

Mariana era dentista e biomédica

Reprodução/Redes sociais
8 de 11

Exames realizados no Instituto Adolfo Lutz confirmaram o diagnóstico de febre maculosa na dentista Mariana Giordano

Reprodução/Redes sociais
9 de 11

Douglas e Mariana morreram no mesmo dia

Reprodução/Redes sociais
10 de 11

Reprodução/Redes sociais
11 de 11

Carrapato-estrela, responsável por transmitir a febre macuolosa

Surto

Campinas não é pioneira de febre maculosa, já que os municípios de Pedreira e Jaguariúna tiveram as primeiras ocorrências em 1985, mas assumiu a liderança do ranking de casos desde o ano 2000. Essas cidades integram sua Região Metropolitana, considerada endêmica para a doença.

Em janeiro de 2019, Campinas lançou um plano para reduzir as mortes por febre maculosa – mas o número de casos bateu recorde naquele ano, com 10 óbitos, e a letalidade permanece em patamar elevado desde então. As diretrizes incluem manter a grama em áreas públicas “roçada rente ao solo”, remover folhas secas e evitar carrapaticida por causa da “baixa eficácia” e dos “riscos de contaminação ambiental”.

O mais novo surto de febre maculosa, confirmado nesta semana, fez a prefeitura reciclar  algumas medidas do pacote, anunciar outras novas e pedir a criação de um comitê técnico com as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas para discutir ações conjuntas.

9 imagens
Quatro pessoas que estiveram em evento na Fazenda Santa Margarida morreram
Fazenda foi palco de feijoada
Ingresso custou até R$ 1 mil
Evento aconteceu em 27 de maio
Quem esteve no local reclamou de difícil o
1 de 9

Fazenda Santa Margarida

Reprodução/Redes sociais
2 de 9

Quatro pessoas que estiveram em evento na Fazenda Santa Margarida morreram

Reprodução/Redes sociais
3 de 9

Fazenda foi palco de feijoada

Reprodução/Redes sociais
4 de 9

Ingresso custou até R$ 1 mil

Reprodução/Redes sociais
5 de 9

Evento aconteceu em 27 de maio

Reprodução/Redes sociais
6 de 9

Quem esteve no local reclamou de difícil o

Reprodução/Redes sociais
7 de 9

Marijan Murat/picture alliance via Getty Images
8 de 9

Prefeitura de Campinas fala sobre casos de febre maculosa

Reprodução/YT
9 de 9

Placa alerta sobre risco de febre maculosa

Eduardo Lopes/Arquivo PMC

Três mulheres e um homem morreram após participar de uma festa na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio, considerado área de transmissão. O evento aconteceu em 27 de maio e reuniu mais de 3 mil pessoas. Também há casos sob investigação.

Os números são alarmantes. Entre 2007 e 2022, por exemplo, Campinas havia registrado 68 mortes por febre maculosa – uma média de 4,2 casos por ano. Mesmo ainda estando fora do período de maior incidência da doença, que ocorre de agosto a novembro, a cidade já soma seis óbitos em 2023.

Rotina

Segundo a prefeitura, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) realiza rotineiramente pesquisa acarológica para detectar a presença de carrapatos na cidade. Os relatórios são enviados para os responsáveis pela área, com as medidas que devem ser tomadas para prevenir a doença.

Com o boom recente de casos, a istração municipal também cobrou um plano de ações da Fazenda Santa Margarida, que foi entregue na sexta-feira (16/6). Entre as medidas previstas, estão a instalação de barreiras e a distribuição de repelentes.

Em 2008, Campinas chegou a fechar o Parque Lago do Café, que fica do lado do Parque Taquaral, o maior da cidade, quando três funcionários contraíram a infecção no trabalho e morreram de febre maculosa. O espaço só foi reaberto em 2013.

Durante essa crise, o município decidiu abater capivaras, o hospedeiro predileto do carrapato-estrela, e comprou uma briga com entidades protetoras dos animais que foi parar na Justiça. Como a iniciativa se mostrou ineficaz e outros bichos reapareceram depois, agora a prefeitura estuda castrá-los.

Conduta médica

O surto tem deixado moradores, turistas e comerciantes em estado de alerta. Autoridades locais, no entanto, se dizem habituadas ao cenário e manifestam confiança na rápida recuperação da cidade.

“Para a gente, a única novidade é a cobertura da mídia”, diz Andréa von Zuben, diretora do Devisa.

A diretora do órgão municipal avalia, ainda, que as mortes recentes não estariam relacionadas às ações de controle da doença – e, sim, à “conduta médica” no atendimento de hospitais públicos e privados da região. “Morte por febre maculosa é falta de tratamento no momento oportuno”, afirma ao Metrópoles.

“Prevenção e controle da febre maculosa depende muito da capacitação do médico porque, na verdade, é uma doença de tratamento ambulatorial simples, feito com medicamento oral. É tratar em tempo oportuno, até 72 horas do início dos sintomas”, diz.

“Se os médicos perguntassem, fizessem uma boa anamnese (entrevista com o paciente para investigar o histórico dos sintomas)… Estaria todo mundo vivo”.

Sintomas

  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular constante;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • Gangrena nos dedos e orelhas;
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória.
  • Na evolução da doença, também é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Como é a transmissão?

A transmissão da doença ocorre em ambientes silvestres, nos quais exista o carrapato Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como carrapato-estrela. Para que ocorra a transmissão, é necessário que o carrapato fique fixado na pele por um período de cerca de 4 horas.

Como se proteger:

  • Ao realizar trilhas e atividades de lazer ao ar livre, algumas precauções devem ser tomadas para evitar a febre maculosa:
  • Evitar caminhar, sentar e deitar em gramados e em áreas de conhecida infestação de carrapatos;
  • Em áreas silvestres, realizar vistorias no corpo em busca de carrapatos em intervalos de três horas para diminuir o risco de contrair a
    doença;
  • Se forem verificados carrapatos no corpo, não esmagar o carrapato com as unhas, pois ele pode liberar as bactérias e infectar partes do corpo com lesões;
  • Se encontrar o parasita, ele deve ser retirado de leve com torções e com auxílio de pinça, evitando contato com as unhas. Quanto mais rápido forem retirados, menor a chance de infecção;
  • Utilizar barreiras físicas, como calças compridas, com a parte inferior por dentro das botas ou meias grossas;
  • Utilização de roupas claras para facilitar a visualização e retirada dos carrapatos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?