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Defesa pede liberdade de acusado de matar empresário no litoral de SP

Mario Vitorino é acusado de matar Igor Peretto a facadas. Justiça deu até o dia 25 de janeiro para Ministério Público se manifestar

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Imagem colorida mostra dois homens conversando dentro de elevador em prédio no litoral de São Paulo, antes de um deles ser morto - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra dois homens conversando dentro de elevador em prédio no litoral de São Paulo, antes de um deles ser morto - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — A defesa de Mario Vitorino da Silva Neto, acusado de matar a facadas o amigo e empresário Igor Peretto, em 31 de agosto, em Praia Grande, litoral de São Paulo, pediu na Justiça a liberdade provisória do réu. O pedido foi feito no dia 13 de janeiro. Nessa segunda-feira (20/1), a Justiça deu o prazo de cinco dias para o Ministério Público (MPSP) se manifestar.

O que alega a defesa

  • Dentre as diversas alegações, os advogados Mário Badures, Nadyne dos Santos e João Carlos Pereira Filho argumentaram que o Código Processual Penal não foi respeitado, uma vez que a investigação teria usado “provas ilícitas” e “fatos não comprovados”, ao invés de consentimento, para periciar um dos aparelhos celulares.
  • Eles também alegam que houve vazamento de dados do inquérito policial, com divulgação de informações pela imprensa antes mesmo do interrogatório de Mario, o que teria prejudicado sua defesa.
  • Os advogados também afirmam no pedido que a acusação deturpou a dinâmica dos fatos e a motivação do crime, com uma narrativa que não corresponde à realidade. Nesse sentido, eles apontam que as imagens do sistema “Muralha Paulista” poderiam demonstrar que Mario tentou convencer a vítima a retornar para a casa da mãe, evitando o desfecho.
  • A defesa questiona ainda a ausência de imparcialidade da perícia, alegando ainda que a denúncia apresenta uma narrativa vaga e imprecisa e desprovida de provas quanto ao suposto trisal, motivação econômica do réu e premeditada execução de Igor Peretto.
  • Outros argumentos apresentados são o fato de que Mario agiu em legítima defesa, e não atacou Igor. Além disso, a defesa alega que todos os envolvidos no homicídio estavam sob efeito de álcool e drogas, o que teria afetado a capacidade de discernimento dos fatos.
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Entenda quem é quem no assassinato do empresário Igor Peretto, no litoral de São Paulo
Igor Peretto, Mário Vitorino, Marcelly Delfino Peretto e Rafaela Costa Silva
Igor Peretto e Mario Vitorino conversam no elevador antes da morte de Igor
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Entenda quem é quem no assassinato do empresário Igor Peretto, no litoral de São Paulo. - Imagem: Metrópoles

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Entenda quem é quem no assassinato do empresário Igor Peretto, no litoral de São Paulo

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Igor Peretto, Mário Vitorino, Marcelly Delfino Peretto e Rafaela Costa Silva

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Igor Peretto e Mario Vitorino conversam no elevador antes da morte de Igor

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Defesa de Mario se pronunciou

  • Ao Metrópoles, o advogado Mário André Badures afirmou que a questão da liberdade provisória é um dos pedidos requeridos na resposta à acusação. Segundo ele, a defesa segue aguardando a manifestação do MP.
  • Em nota, a defesa de Mario Vitorino negou que existam elementos no processo capazes de comprovar que existia um triângulo amoroso entre os réus.
  • “A verdade é que todos estavam separados de corpos, Mario Vitorino morando em lugar diverso de Marcelly assim como Igor Peretto residindo junto da sua genitora e em imóvel diverso de Rafaela. Essa suposta traição é um elemento fictício, alimentado somente nas mídias sociais sempre na busca de abalar o clamor público”, diz trecho da nota.
  • O time de advogados também negou que exista qualquer prova sobre a motivação econômica de Mario, e tampouco alguma prova a indicar que tenha sido uma execução. Segundo a defesa, “tal tragédia foi algo aleatório e com cenário ional” e o acusado, em uma “intensa luta corporal, procurou tão somente se defender”.

Relembre o crime

  • O empresário Igor Peretto, de 27 anos, foi assassinado no último dia 31 de agosto no apartamento da irmã, Marcelly Marlene Delfino Peretto, em Praia Grande, litoral de São Paulo.
  • Ele foi morto a facadas, desferidas por Mario Vitorino, após supostamente ter descoberto que estava sendo traído pela esposa, Rafaela Costa, apontou o MP. Os dois estariam se separando.
  • A mulher estaria tendo um caso com Mario Vitorino, amigo e sócio de Igor. Além disso, os dois homens eram cunhados, já que Mario e Marcelly eram casados – também em processo de separação.
  • De acordo com o depoimento de Rafaela à polícia, ela e Marcelly também seriam amantes.
  • Rafaela não estava no apartamento de Marcelly quando Igor foi assassinado. Apesar disso, ela estaria envolvida no crime, já que teria atraído o marido para o apartamento para ser executado, segundo a investigação.
  • Para o MP, Igor foi assassinado pois atrapalhava o triângulo amoroso.

A manhã do crime

  • De acordo com a cronologia do crime, elaborada pela Polícia Civil, Marcelly e Rafaela chegaram de carro ao Residencial Vogue, onde Marcelly é proprietária de um apartamento, às 4h32 do dia 31 de agosto, madrugada de sábado.
  • Antes disso, elas estavam em uma festa junto de Mario e Igor.
  • Por volta das 5h40, Rafaela saiu sozinha do apartamento de Marcelly e partiu de carro. Apenas 13 segundos depois, Mario e Igor chegam juntos ao prédio.
  • Às 5h44, os dois homens saem do elevador em direção ao apartamento de Marcelly, onde Igor foi assassinado.
  • Vinte minutos depois, às 6h04 do sábado, Mario e Marcelly saem sozinhos pelas escadas do prédio e vão em direção ao subsolo, onde está estacionado o carro de Mario.
  • Os depoimentos dos réus divergem quanto aos detalhes do crime. Apesar disso, a Polícia Civil concluiu que houve uma discussão entre o trio. Em dado momento, Mario desferiu diversos golpes de faca em Igor, que morreu no local.
  • Após o homicídio, o cunhado e a irmã de Igor partiram de carro em direção ao apartamento de Mario. De lá, o casal seguiu para a estrada, tendo encontrado Rafaela aproximadamente às 8h48 no Posto Olá, no km 124 da Rodovia Governador Carvalho Pinto.
  • Uma hora depois, o trio chegou em Campos do Jordão. Marcelly teria pego um carro de aplicativo e retornado para a Praia Grande, enquanto Rafaela e Mario foram a um motel em Pindamonhangaba para que ele trocasse as roupas sujas de sangue.
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Quarto onde Mario e Rafaela ficaram em Pindamonhangaba. - Imagem: Polícia Civil
Suíte 25 do Motel Miami, onde Rafaela e Mario se hospedaram. Imagem: Polícia Civil
Honda HR-V preto de Mario. Imagem: Polícia Civil
Carro de Mario abandonado no centro de Pindamonhangaba. Imagem: Polícia Civil
Manchas de sangue no veículo. Imagem: Polícia Civil
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Motel em que Rafaela Costa da Silva e Mario Vitorino da Silva Neto foram após assassinato de Igor Peretto. Imagem: Polícia Civil

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Quarto onde Mario e Rafaela ficaram em Pindamonhangaba. - Imagem: Polícia Civil

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Suíte 25 do Motel Miami, onde Rafaela e Mario se hospedaram. Imagem: Polícia Civil

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Honda HR-V preto de Mario. Imagem: Polícia Civil

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Carro de Mario abandonado no centro de Pindamonhangaba. Imagem: Polícia Civil

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Manchas de sangue no veículo. Imagem: Polícia Civil

Polícia Civil

Prisões

  • Rafaela e Marcelly se apresentaram à polícia e prestaram depoimento no dia 6 de setembro. Mario foi encontrado apenas no dia 15 daquele mês, na cidade de Torrinha, interior de São Paulo.
  • Os três estão presos preventivamente em penitenciárias de São Vicente, no litoral paulista. O trio está sendo acusado de homicídio qualificado.
  • O processo corre no Foro da Praia Grande e o caso é investigado pela Delegacia Seccional de Polícia de Praia Grande.

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