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Banqueiro deu calote de US$ 20 milhões para fugir dos Panama Papers

Polícia Civil de São Paulo colheu depoimento de dois investidores que tiveram bens transferidos após revelação de escândalo no Panamá

atualizado

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Imagem colorida de viaturas da Polícia Civil de São Paulo
1 de 1 Imagem colorida de viaturas da Polícia Civil de São Paulo - Foto: Divulgação

São PauloAlvo de operação da Polícia Civil (PC) na manhã desta quarta-feira (23/4), o banqueiro Nelson Nogueira Pinheiro, do Grupo Brickell, teria dado prejuízo de milhões de dólares a dois investidores após a repercussão dos Panama Papers — documentos divulgados em 2016 por uma investigação que revelou a atuação de mais de 200 mil empresas em paraísos fiscais para ocultação de bens, fraude fiscal e lavagem de dinheiro.

De acordo com a investigação da PC, inicialmente Pinheiro persuadiu investidores do Banco Pine, do qual era sócio, a transferir os aportes ao banco panamenho FPB Bank, instituição em que, diz a polícia, ocupa a posição de presidente do Conselho de istração.

Transferência de valores

Um dos investidores, Ernesto dos Santos Andrade, disse aos investigadores que, em 2016, tinha um saldo superior a US$ 7,5 milhões no FPB Bank. No ano seguinte, contudo, foi surpreendido ao descobrir que o recurso havia sido transferido, sem sua autorização, para a Infiniti Investment, empresa sediada em Belize que também pertenceria a Nelson.

Outro cliente do FPB Bank, Roberto Montoro Filho, também prestou depoimento à Polícia Civil. Ele disse que tentou repatriar US$ 13 milhões investidos no banco panamenho por meio do programa de regularização de ativos. Foi então que descobriu que o dinheiro também havia sido transferido à Infiniti Investment. A retirada dos valores do FPB Bank ocorreu após a divulgação dos Panama Papers.

“A autoridade policial, após concluir a oitiva de Ernesto Andrade e considerar o depoimento complementar de Roberto Montoro Filho, que descreveu o mesmo modus operandi e relatou prejuízo à época dos fatos equivalente a aproximadamente R$ 78 milhões na cotação atual do dólar, entende que as práticas fraudulentas apontadas pelo Ministério Público encontram-se amplamente demonstradas nos autos”, diz o relatório da PC.

A polícia também destaca que a atuação irregular do FPB Bank já havia sido identificada pela Polícia Federal na “Caça-Fantasmas”, a 32ª fase da Operação Lava Jato. As investigações sobre a instituição devem seguir devido “à complexidade das operações financeiras e societárias”.

Nelson Nogueira Pinheiro foi alvo da Operação Floresta Devastada, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo, que cumpriu dez mandados de busca e apreensão, inclusive em endereços de Noberto Nogueira Pinheiro e Francisco Jaime Nogueira Pinheiro Filho, irmãos de Nelson.

A Justiça autorizou o sequestro de até R$ 469 milhões em bens móveis e imóveis, além de participações societárias de 16 pessoas e 19 empresas.

Em nota, o Banco Pine diz que “a instituição não mantém qualquer vínculo com o empresário ou com suas atividades desde 2005, quando Nelson Pinheiro encerrou sua participação como sócio minoritário do Banco Pine. A menção de Noberto Pinheiro na operação ocorre pela participação minoritária em uma holding patrimonial familiar constituída pela matriarca da família para fins de planejamento sucessório, da qual Nelson faz parte juntamente aos demais herdeiros. Noberto Pinheiro permanece à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos necessários”.

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