Avião arremete em aeroporto após incidente com helicóptero. Vídeo
Latam diz que avião precisou arremeter devido ao tráfego aéreo na região, mas que aterrissou em total segurança, dentro do horário previsto
atualizado
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São Paulo — Um Airbus A320 da companhia aérea Latam que partiu de Rio Branco, no Acre, com destino a capital paulista, precisou realizar uma manobra de arremetida ao se aproximar do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na última sexta-feira (11/4). O motivo foi a presença de um helicóptero na rota de descida da aeronave.
Vídeo publicado no YouTube pelo canal especializado Golf Oscar Romeo mostra o momento em que um helicóptero cruza o eixo da pista, voando em nível inferior ao do jato comercial.
De acordo com a gravação, o helicóptero não manteve comunicação ativa com a torre de controle.
A manobra de emergência, considerada padrão na aviação, foi adotada por precaução e evitou o que poderia ter sido um acidente de grandes proporções.
O que aconteceu
- O voo LA3655 saiu de Rio Branco, no Acre, e tinha como destino a cidade de São Paulo.
- O avião já estava na fase final de aproximação no Aeroporto de Guarulhos quando o piloto identificou o helicóptero por perto.
- Diante da situação de risco, a tripulação executou a arremetida. O procedimento consiste em interromper o pouso e ganhar altitude imediatamente para uma nova tentativa, o que exige rapidez e precisão dos comandos.
- A aeronave pousou em segurança cerca de dez minutos depois, sem intercorrências.
Em nota, a Latam confirmou que a arremetida foi motivada pelo tráfego aéreo na região.
A companhia aérea disse que o voo “precisou arremeter ao se aproximar do Aeroporto de Guarulhos devido ao tráfego aéreo na região. Em seguida, aterrissou no destino em total segurança, dentro do horário programado. Todos os ageiros desembarcaram normalmente”.
A empresa ressaltou que o procedimento é previsto e faz parte dos protocolos operacionais. “A Latam reafirma seu compromisso com a segurança, adotando todas as medidas técnicas e operacionais necessárias para garantir uma operação segura para todos”, conclui o texto.
O caso está sob análise de órgãos reguladores da aviação civil e militar.
