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Novos documentos foram enviados ao TCE e embora os conselheiros tenham criticado que as informações seguiam incompletas, eles aprovaram as contas contrariando posicionamento do Ministério Público de Contas, que havia dado parecer desfavorável. A estimativa é que o impacto das renúncias fiscais de Doria e Garcia tenha sido em torno de R$ 53 bilhões. Mais cedo, deputados de oposição da Alesp criticaram a aprovação do orçamento de 2024, o primeiro do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e estimaram cerca de R$ 65 bilhões em renúncias fiscais. Foi a última votação da Alesp em 2023, já que a base governista acelerou as pendências para antecipar o recesso de fim de ano, que se iniciaria apenas na próxima semana. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta ar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do Metrópoles SP no Instagram. 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Alesp aprova contas das gestões Doria e Rodrigo Garcia em 2022

Alesp seguiu TCE-SP, que aprovou as contas com ressalvas por falta de transparência na falta de arrecadação com renúncias fiscais

Juliana Arreguy

14/12/2023 22:00, atualizado 14/12/2023 22:00

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Pablo Jacob /Governo de São Paulo/Divulgação

João Doria e Rodrigo Garcia tiveram as contas aprovadas pela Alesp - Metrópoles

1 de 1 João Doria e Rodrigo Garcia tiveram as contas aprovadas pela Alesp - Metrópoles - Foto: Pablo Jacob /Governo de São Paulo/Divulgação

São Paulo – A Assembleia Legislativa (Alesp) aprovou, nesta quinta-feira (14/12), as contas de 2022 do governo estadual, referentes às gestões João Doria e Rodrigo Garcia. As contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas (TCE-SP) com ressalvas.

A aprovação teve 41 votos a favor, quatro contra e duas abstenções. Os parlamentares de oposição ao governo, do PT e do PSol, só se manifestaram contrários à aprovação após o fim da votação.

Em junho, o TCE havia determinado a abertura da caixa-preta das contas de Doria e Garcia ao pedir a divulgação dos descontos em impostos para empresas, chamados de renúncias fiscais, que foi tratada com sigilo pelos ex-governadores.

Novos documentos foram enviados ao TCE e embora os conselheiros tenham criticado que as informações seguiam incompletas, eles aprovaram as contas contrariando posicionamento do Ministério Público de Contas, que havia dado parecer desfavorável.

A estimativa é que o impacto das renúncias fiscais de Doria e Garcia tenha sido em torno de R$ 53 bilhões. Mais cedo, deputados de oposição da Alesp criticaram a aprovação do orçamento de 2024, o primeiro do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e estimaram cerca de R$ 65 bilhões em renúncias fiscais.

Foi a última votação da Alesp em 2023, já que a base governista acelerou as pendências para antecipar o recesso de fim de ano, que se iniciaria apenas na próxima semana.