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A relação começou quando Cupertino ainda era casado com Maria Quitéria de Oliveira, testemunha de defesa no julgamento. Vanessa e o empresário não moravam juntos, mas mantinham um relacionamento afetuoso até três meses antes do crime. De acordo com o depoimento da mulher, a relação acabou por conta “da situação da filha”, Isabela Tibcherani, que era impedida pelo pai de namorar com o ator. A desaprovação do relacionamento entre os adolescentes teria motivado o crime (veja mais abaixo). Vanessa relatou ainda que conhecia o ado criminal de Cupertino, que teria sido preso por roubo a um carro forte antes da relação – crime do qual foi absolvido após um ano e meio de reclusão. Ela também sabia que ele portava uma arma de fogo, mas diz que o revólver era mantido guardado, e poucas vezes estava exposto. Leia também São Paulo Com ex e filha como testemunhas, Cupertino vai a júri. Veja como será São Paulo Cupertino: júri terá análise 3D da casa de onde filha viu assassinatos São Paulo Em carta, assassino de ator de Chiquititas pede adiamento de júri São Paulo Acusado de ass ator de Chiquititas irá a júri popular na quinta Golpes de facão e nariz quebrado Em testemunho, com voz firme e serena, Vanessa detalhou diversos episódios em que foi agredida por Cupertino. Segundo ela, em uma ocasião, o réu a golpeou com a lâmina de um facão, deixando suas costas marcadas. Ele também teria quebrado as costelas da ex-companheira – três vezes de um lado, e quatro vezes de outro, bem como quebrado o nariz da mulher também por quatro vezes. “Era tão recorrente”, disse a testemunha. “Ele não tinha alvo, não tinha mira”, completou, se referindo ao próprio corpo. Vanessa chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o então companheiro em 2004, por lesão corporal. O acusado, no entanto, ameaçou a família da mulher, o que a fez retirar a denúncia. 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Após os debates, o Conselho de Sentença se reúne na sala secreta para votar os quesitos e decidir sobre a condenação ou absolvição dos réus. A etapa final é a preparação da pena e leitura da sentença pelo juiz. Quem serão as testemunhas Neste julgamento, há nove testemunhas para serem ouvidas: uma de acusação; três comuns ao Ministério Público (MPSP) e ao réu, Paulo Cupertino; três de defesa de réu Paulo Cupertino e duas de defesa do réu Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, que é acusado de ajudar Cupertino na fuga após o crime. A acusação irá levar Maria Gorete Silva Carvalho, irmã de Miriam e tia de Rafael. Do lado das testemunhas comuns entre o MPSP e Cupertino, estão a filha de Cupertino, Isabela Tibcherani Matias, a ex-companheira de Cupertino e mãe de Isabella, Vanessa Tibcherani de Camargo, e a irmã mais velha de Rafael Miguel, Camila Patrícia Miguel. As testemunhas de defesa de Cupertino são João Vitor Silva, Guiomar Cupertino Matias e Maria Quitéria de Oliveira. Já as testemunhas de defesa de Wanderley são Angela Evangelista de Souza e Wagner Santana Furtado. Relembre o caso O triplo assassinato aconteceu em 2019 em Pedreira, na zona sul da capital paulistana. De acordo com denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel, que na época tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, porque não aceitava o namoro do jovem com a filha dele, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos. Os pais do ator estavam no local porque queriam conversar com Cupertino sobre o namoro dos filhos. Segundo a denúncia, Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas. Ele foi acusado de triplo homicídio qualificado. Depois do crime, fugiu para Mato Grosso do Sul e, em seguida, para o Paraguai. O acusado foi preso na mesma região onde o crime ocorreu, escondido em um hotel, em maio de 2022. Receba notícias de São Paulo no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! 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Golpe de facão e nariz quebrado: as agressões de Cupertino contra a ex

Vanessa Tibcherani, ex-companheira de Paulo Cupertino Matias, afirma que o réu já lhe deu golpes de facão e quebrou suas costelas e nariz

atualizado

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Homem branco de cavanhaque com o semblante sério - Metrópoles
1 de 1 Homem branco de cavanhaque com o semblante sério - Metrópoles - Foto: Polícia Civil/Reprodução

Vanessa Tibcherani, ex-companheira de Paulo Cupertino Matias, detalhou as agressões que sofreu durante os 22 anos de relacionamento que teve com o acusado de matar o ator Rafael Miguel e seus pais, Miriam Selma Miguel e João Alcisio Miguel, em 9 de junho de 2019.

A mulher relatou os episódios de violência durante depoimento prestado em tribunal do júri realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, nesta quinta (29/5). A audiência, que está no primeiro dia, julga o triplo homicídio.

8 imagens
Instituto de Criminalística usou tecnologia para ilustrar como corpos ficaram caídos
Drone foi usado para registrar toda a cena do crime
Paulo Cupertino
Rafael Miguel, morto a tiros com a família por Paulo Cupertino
Paulo Cupertino em sítio em Mato Grosso do Sul
1 de 8

Plenário do júri de Paulo Cupertino, no Fórum Criminal de SP

Divulgação/TJSP
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Instituto de Criminalística usou tecnologia para ilustrar como corpos ficaram caídos

Reprodução/IC-SP
3 de 8

Drone foi usado para registrar toda a cena do crime

Reprodução/IC-SP
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Paulo Cupertino

Reprodução/Polícia Civil
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Rafael Miguel, morto a tiros com a família por Paulo Cupertino

Arquivo pessoal
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Paulo Cupertino em sítio em Mato Grosso do Sul

Polícia Civil de São Paulo/Reprodução
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Repórter Marcelo Moreira, da Band, conversa sem câmeras com Paulo Cupertino

Band/Reprodução
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A filha de Paulo Cupertino já depôs contra o réu

Instagram/Reprodução

Vanessa descreveu Cupertino como um homem misógino, agressivo e pouco afetuoso. “Não tinha afeto, abraço, gestos de carinho. Quando tinha, era muito engessado”, disse.

A relação começou quando Cupertino ainda era casado com Maria Quitéria de Oliveira, testemunha de defesa no julgamento. Vanessa e o empresário não moravam juntos, mas mantinham um relacionamento afetuoso até três meses antes do crime.

De acordo com o depoimento da mulher, a relação acabou por conta “da situação da filha”, Isabela Tibcherani, que era impedida pelo pai de namorar com o ator. A desaprovação do relacionamento entre os adolescentes teria motivado o crime (veja mais abaixo).

Vanessa relatou ainda que conhecia o ado criminal de Cupertino, que teria sido preso por roubo a um carro forte antes da relação – crime do qual foi absolvido após um ano e meio de reclusão. Ela também sabia que ele portava uma arma de fogo, mas diz que o revólver era mantido guardado, e poucas vezes estava exposto.

Golpes de facão e nariz quebrado

Em testemunho, com voz firme e serena, Vanessa detalhou diversos episódios em que foi agredida por Cupertino. Segundo ela, em uma ocasião, o réu a golpeou com a lâmina de um facão, deixando suas costas marcadas.

Ele também teria quebrado as costelas da ex-companheira – três vezes de um lado, e quatro vezes de outro, bem como quebrado o nariz da mulher também por quatro vezes.

“Era tão recorrente”, disse a testemunha. “Ele não tinha alvo, não tinha mira”, completou, se referindo ao próprio corpo.

Vanessa chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o então companheiro em 2004, por lesão corporal. O acusado, no entanto, ameaçou a família da mulher, o que a fez retirar a denúncia. Segundo ela, ele já teria agredido também a sogra, mãe de Vanessa.

Além da vida pessoal, as agressões teriam afetado também a carreira profissional da mulher. “Perdi muitas vezes o emprego por ser espancada, porque chegava com a cara toda marcada”, relatou.

De acordo com o testemunho, as demissões ocorreram também recentemente, porque ela ficou conhecida por ser companheira do acusado de triplo homicídio.

Vanessa disse ainda que não imagina que ele possa ter planejado o crime, mas que seria capaz de cometê-lo pois a agrediu durante todo o relacionamento.

A mulher se emocionou enquanto respondia os advogados de defesa do réu, no momento em que relatou que a filha, Isabela, a julgou culpada pelos assassinatos, por não ter se posicionado firmemente contra o pai.


Entenda como será o julgamento

  • O julgamento pelo Tribunal do Júri começa com o sorteio dos jurados: de uma lista de 25 nomes, sete são sorteados para compor o Conselho de Sentença.
  • Os jurados sorteados fazem a leitura das peças principais do processo, para se inteirar do caso julgado.
  • O Conselho de Sentença que decide sobre a condenação ou absolvição dos réus, cabendo ao juiz somente presidir os trabalhos, realizar a dosimetria da pena em caso de condenação e redigir a sentença.
  • Após a leitura dos casos, começam as oitivas das testemunhas.
  • Depois das testemunhas, começa a fase dos debates, quando representantes da Acusação, da Defesa e do Ministério Público expõem suas teses ao Conselho de Sentença.
  • A fase dos debates funciona da seguinte forma: Primeiro, a Acusação tem a palavra. O promotor de Justiça Thiago Alcocer Marin, representando o Ministério Público, e a assistente de Acusação Maria Gorete Silva Carvalho terão a palavra por duas horas e meia.
  • A seguir, será a vez da defesa dos réus, por mais duas horas e meia. Se houver réplica do MP, o tempo é de mais duas horas para a Acusação e igual tempo para a tréplica da Defesa.
  • Após os debates, o Conselho de Sentença se reúne na sala secreta para votar os quesitos e decidir sobre a condenação ou absolvição dos réus.
  • A etapa final é a preparação da pena e leitura da sentença pelo juiz.

Quem serão as testemunhas

Neste julgamento, há nove testemunhas para serem ouvidas: uma de acusação; três comuns ao Ministério Público (MPSP) e ao réu, Paulo Cupertino; três de defesa de réu Paulo Cupertino e duas de defesa do réu Wanderley Antunes Ribeiro Senhora, que é acusado de ajudar Cupertino na fuga após o crime.

A acusação irá levar Maria Gorete Silva Carvalho, irmã de Miriam e tia de Rafael. Do lado das testemunhas comuns entre o MPSP e Cupertino, estão a filha de Cupertino, Isabela Tibcherani Matias, a ex-companheira de Cupertino e mãe de Isabella, Vanessa Tibcherani de Camargo, e a irmã mais velha de Rafael Miguel, Camila Patrícia Miguel.

As testemunhas de defesa de Cupertino são João Vitor Silva, Guiomar Cupertino Matias e Maria Quitéria de Oliveira.

Já as testemunhas de defesa de Wanderley são Angela Evangelista de Souza e Wagner Santana Furtado.

Relembre o caso

O triplo assassinato aconteceu em 2019 em Pedreira, na zona sul da capital paulistana. De acordo com denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel, que na época tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, porque não aceitava o namoro do jovem com a filha dele, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos.

Os pais do ator estavam no local porque queriam conversar com Cupertino sobre o namoro dos filhos.

Segundo a denúncia, Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas. Ele foi acusado de triplo homicídio qualificado. Depois do crime, fugiu para Mato Grosso do Sul e, em seguida, para o Paraguai. O acusado foi preso na mesma região onde o crime ocorreu, escondido em um hotel, em maio de 2022.

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