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Advogado de acusada de golpe já criticou cliente pelo 8 de Janeiro

Ex-ministro da Justiça de Lula, Eugenio Aragão assumiu defesa de delegada da PF a quem já criticou justamente pelos atos golpistas

atualizado

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Foto colorida de mulher de cabelo grande e preto em depoimento. Ela é Marília Ferreira Alencar, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de Janeiro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher de cabelo grande e preto em depoimento. Ela é Marília Ferreira Alencar, acusada de participar dos atos golpistas de 8 de Janeiro - Metrópoles - Foto: Foto: Breno Esaki/Metrópoles

São Paulo — Acusada de tentativa de golpe de Estado, a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília Ferreira de Alencar teve sua atuação nos atos do 8 de Janeiro de 2023 criticada por quem, hoje, está responsável pela sua própria defesa.

Como mostrou o Metrópoles, a delegada da Polícia Federal, que já teve cargos no governo do Distrito Federal e no governo federal durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), contratou o ex-ministro da Justiça Eugenio Aragão, que foi advogado da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

Marília é acusada por apoiar as blitze da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que barraram eleitores de Lula de votar em 2022 e de ter leniência com os atos do 8 de Janeiro quando estava na Secretaria de Segurança do DF.

Quando defendeu Lula em 2022, Aragão fez pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra as blitze e até mesmo a prisão de agentes da cúpula da corporação caso persistissem as operações.

No ano seguinte, criticou Marília em uma entrevista ao portal Brasil (vídeo acima) 247 sobre a responsabilidade do ex-secretário de Segurança Anderson Torres nos atos do 8 de Janeiro. “Essa delegada é casada com um delegado e ambos são bolsonaristas de carteirinha, inclusive com perfil de Facebook e tudo mais, estiveram nas manifestações pelo golpe contra a Dilma [Roussef]. Ele colocou essa senhora na Inteligência da SSP”.

“É o cargo chave, onde fica antenado. E outra coisa. Tudo tinha sido combinado antes com o governador Ibaneis Rocha, que a Polícia Federal ficaria de prontidão, o Planalto seria fechado, mas muda o comando , tudo desaparece e não tem mais ninguém”, disse Aragão.

Marília é acusada pela Procuradoria-Geral da República de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e golpe de Estado.

Foi no celular de Marília que a Polícia Federal encontrou mensagens explícitas do uso da PRF para tentar barrar votos petistas. “[Em] Belford Roxo (RJ), o prefeito é vermelho. Precisa reforçar PF”. Em outras, disse: “pelotas foi 52×36 pro lula”, “202 mil habitantes”, “cara os caras tem que rodar essas bases”, “poa também foda”, “49×39 pro lula”.

Marília não esteve entre os 7 acusados que viraram réus quarta-feira (26/3) em julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por não fazer parte da cúpula do governo, como era o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e generais como Braga Netto.

No dia 27 de fevereiro, ela deu procuração para Eugenio Aragão defendê-la perante o STF. No dia 7 de março, o advogado apresentou sua defesa prévia contra a denúncia da PGR. Ele alega que a defesa de Marília tem sido cerceada porque não obteve o à perícia de celular da delegada e de outro investigado.

Na peça, também defendeu a rejeição da denúncia. Segundo Aragão, Marília “durante toda a sua ilibada trajetória profissional, seguiu à risca a missão precípua da Polícia Federal”.

“Não é à toa que a acusação contra a defendente por delitos “antidemocráticos” se mostra absolutamente temerária e equivocada, pois entra em total choque com os valores democráticos que sempre foram defendidos por Marília”, afirma o advogado.

Além de ministro da Justiça no governo Dilma, Eugenio Aragão foi vice-procurador-geral da Eleitoral na gestão de Rodrigo Janot, que foi indicado por Lula ao cargo – e depois se notabilizou por ser o PGR na época do auge da Operação Lava Jato. Aragão deixou o MPF para virar advogado e é crítico da Lava Jato e de Janot.

O advogado Eugênio Aragão afirma que, após analisar o processo, está convencido de que Marília Alencar “tão somente cumpriu as atribuições como diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), não cometendo crime algum nessas funções”. Aragão ainda afirma que as “declarações feitas sobre a delegada foram de ordem política e não jurídica”.

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