Paes ironiza “Faria Limers” ao anunciar nova Bolsa no Rio; veja vídeo
Previsão é que novo centro do mercado de capitais comece a operar no segundo semestre de 2025. Projeto é de empresa ligada ao fundo Mubadala
atualizado
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), sancionou nesta quarta-feira (3/7) o projeto de lei que cria incentivos fiscais para a instalação de uma Bolsa de Valores na capital fluminense. A previsão é que o novo centro para o mercado de capitais comece a funcionar no segundo semestre de 2025.
O projeto está sendo desenvolvido pelo Americas Trade Group (ATG), uma empresa de tecnologia focada na negociação de ativos financeiros. O Mubadala, gestor do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, detém o controle da ATG desde o ano ado.
Na semana ada, a Câmara de Vereadores do Rio havia aprovado o projeto de lei que reduziu o Imposto Sobre Serviços (ISS) para a atividade da Bolsa. No caso, a alíquota caiu de 5% para 2%.
Em um vídeo postado nas redes sociais (veja abaixo), Paes falou do projeto, ironizando o estilo de vida dos “Faria Limers”, como são chamados os frequentadores da Faria Lima, o centro financeiro de São Paulo. Vestindo um antigo colete de operador da Bolsa e com um copo Stanley na mão, o prefeito disse “aqui, o beach tennis é na praia de verdade”.
Virei paulista Faralimer Meu! SQN!
A BOLSA DE VALORES DO RIO TÁ CHEGANDO, MEU!
Alô condado, @FariaLimaElevat @Arthuritofaria1 e @Ofaustocarvalho , chega aí que aqui o beach tennis é na praia de verdade!
Agradeço ao presidente @CarloCaiado e vereadores da @camarario que… pic.twitter.com/Q1dzVdOILj
— Eduardo Paes (@eduardopaes) July 3, 2024
Em evento realizado na Associação Comercial do Rio, também nesta quarta-feira, o CEO da ATG, Cláudio Pracownik, disse que a implementação do projeto vai ocorrer em fases. Num primeiro momento, serão negociadas ações e cotas de fundos, por exemplo. Em seguida, as operações vão incluir câmbio e derivativos.
A atividade da Bolsa no Rio ainda precisa ser aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central (BC).