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Leia também Negócios Após deflação em junho, IPCA volta a subir e fica em 0,12% em julho Negócios Alta da gasolina puxa inflação de julho; habitação e alimentação caem Negócios Campos Neto diz que inflação de serviços “preocupa um pouco mais” Negócios Focus mantém estimativa de inflação, reduz a de juros e vê PIB maior Ele também destaca a “variação historicamente baixa da média dos núcleos (0,18%), que desconsideram do cálculo itens com maior volatilidade, e a redução do índice de dispersão (de 49,6% para 46,15%), que mede a proporção de itens com variação positiva no mês”. “É importante destacar que a dinâmica dos preços mudou recentemente. Por um lado, o cenário de alimentos e câmbio auxiliando no processo desinflacionário perde relevância na desinflação. Por outro, os preços de bens seguem desacelerando e, agora, a leitura qualitativa dos núcleos, incluindo serviços, vem se mostrando mais positiva. Esse ponto, aliás, é mais relevante para a política monetária”, explica Caruso. 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IPCA: trégua da inflação de serviços é bom sinal, dizem analistas

Apesar da alta da inflação em julho, já esperada, especialistas ouvidos pelo Metrópoles destacam desaceleração da inflação de serviços

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Apesar da alta já esperada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em julho, que ficou em 0,12% (depois de recuar 0,08% no mês anterior), economistas e analistas do mercado ouvidos pelo Metrópoles viram boas notícias no levantamento divulgado nesta sexta-feira (11/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma das maiores preocupações do Banco Central (BC), a inflação de serviços deu uma trégua, desacelerando de 0,62% para 0,25%. A inflação de serviços é usada como uma espécie de “termômetro” das pressões de demanda sobre os preços.

“Qualitativamente, algumas sinalizações indicam que a inflação apresentou uma composição saudável, com esse alívio sobre os preços de serviços, que vêm sendo a lupa do Banco Central”, afirma o economista-chefe do Piay, Marco Caruso.

Ele também destaca a “variação historicamente baixa da média dos núcleos (0,18%), que desconsideram do cálculo itens com maior volatilidade, e a redução do índice de dispersão (de 49,6% para 46,15%), que mede a proporção de itens com variação positiva no mês”.

“É importante destacar que a dinâmica dos preços mudou recentemente. Por um lado, o cenário de alimentos e câmbio auxiliando no processo desinflacionário perde relevância na desinflação. Por outro, os preços de bens seguem desacelerando e, agora, a leitura qualitativa dos núcleos, incluindo serviços, vem se mostrando mais positiva. Esse ponto, aliás, é mais relevante para a política monetária”, explica Caruso.

André Fernandes, especialista em mercado de capitais e sócio da A7 Capital, também vê sinais positivos.

“O grande destaque, na minha visão, está em serviços subjacentes, que exclui itens mais voláteis como hotéis e agens aéreas, que desacelerou bem, de 0,67% para 0,19%. Podemos perceber que, com essa desaceleração em serviços subjacentes, o mercado deve pressionar ainda mais a curva de juros futuros, provocando novas quedas, refletindo um desejo por cortes mais agressivos por parte do Copom”, afirma.

“A inflação de serviços subjacentes era uma das teclas nas quais o BC vinha batendo. Agora, nós vemos que, finalmente, o setor de serviços está, de fato, desacelerando, e isso é positivo”, prossegue Fernandes. “Pode indicar que, se continuar nessa tendência, o ritmo de corte de juros pode acelerar. Finalmente, o patamar de juros atual começou a ser refletido em serviços.”

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro a a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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