Importação de veículos dispara 141%, puxada por elétricos e híbridos
No ano ado, o país importou 104.729 veículos, alcançando o melhor resultado em uma década. Predominância foi de elétricos e híbridos
atualizado
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A importação de veículos no Brasil, em 2024, teve um avanço de mais de 141% em relação ao ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) na terça-feira (21/1).
No ano ado, segundo o levantamento, o país importou 104.729 veículos, alcançando o melhor resultado em uma década. Em 2014, 93.685 carros foram importados.
A predominância entre os veículos importados em 2024 foi de carros elétricos ou híbridos, com 94.930 (o que representa 90,6% do total de importações).
Ainda de acordo com a Abeifa, 53,2% dos 178.430 veículos eletrificados emplacados no Brasil no ano ado foram importados.
De todas as vendas de automóveis no país, contudo, os importados correspondem a apenas 4,2%.
BYD domina mercado
Os dados divulgados pela Abeifa mostram ainda que a chinesa BYD, uma das gigantes do mercado de veículos elétricos do mundo, vendeu quase 3 vezes mais do que a soma das dez maiores montadoras.
Em 2024, a companhia comercializou 76.810 veículos no país, ante 8.632 da Volvo, a segunda colocada. Porsche, Kia, Land Rover, JAC, Suzuki, Jaguar, McLaren e Aston Martin completam o top 10.
Imposto de importação
O imposto de importação incidente sobre veículos elétricos e placas solares vem aumentando gradualmente até 2026. O objetivo do governo federal é incentivar a produção de veículos eletrificados no Brasil, atraindo investimentos.
- No caso dos carros híbridos, a alíquota do imposto começou em 15%, em janeiro de 2024; foi para 25%, em julho de 2024; e chegará a 30%, em julho de 2025; e 35%, em julho de 2026.
- Para híbridos plug-in, foram 12%, em janeiro de 2024, 20%, em julho de 2024; e serão 28%, em julho de 2025; e 35% em julho de 2026.
- Para os elétricos, a alíquota começou em 10%, janeiro de 2024; foi para 18%, julho de 2024; e chegará a 25%, julho de 2025; e 35%, em julho de 2026.
