IGP-10: inflação medida pela FGV tem maior variação em 15 meses
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,52% em outubro. No ano, queda é de 4,65%
atualizado
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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,52% em outubro, na comparação com setembro, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (17/10).
Com o resultado, o indicador acumula uma retração de 4,65% em 2023 e de 4,88% em 12 meses.
Segundo a FGV, foi a maior variação do índice em 15 meses, desde julho do ano ado, quando o IGP-10 ficou em 0,6%.
Em setembro, o IGP-10 havia registrado uma variação de 0,18%.
“Os três índices componentes do IGP-10 registraram avanços em suas taxas de variação, com ênfase no Índice de Preços ao Produtor (IPA). No contexto do IPA, o preço do minério de ferro desempenhou um papel central, experimentando um significativo aumento de 7,31%. Essa elevação foi impulsionada pela política de apoio econômico adotada pela China, que é o maior consumidor global desse produto”, explica André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.
O Índice Geral de Preços
O IGP é a média ponderada de três índices de preços: IPA, IPC e INCC. O indicador revela as fontes de pressão inflacionária e a evolução dos preços de produtos e serviços mais relevantes para produtor, consumidor e construção civil.
O IGP foi criado no fim dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços no país, que englobasse não apenas diferentes atividades, mas também etapas distintas do processo produtivo. Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas contas nacionais.