Dólar reverte alta e Bolsa dispara, à revelia de nova ameaça de Trump
No início da tarde, moeda americana ou a operar em leve queda e Ibovespa foi às alturas, com avanço de 1,30%
atualizado
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O dólar reverteu a tendência de alta registrada na manhã desta quinta-feira (13/3) e registrava queda de 0,15%, cotado a R$ 5,79, às 12h40. Pouco depois, ainda bastante volátil, havia estabilizado em leve recuo de 0,02%. No mesmo horário, a Bolsa brasileira (B3) disparou. O Ibovespa, o principal índice da B3, aumentava quase 1,30%, aos 125.468.
A reação positiva dos mercados de câmbio e de capitais no Brasil ocorreu à revelia de nova ameaça feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de elevação de tarifas de importação. Desta vez, o republicano disse que taxaria em 200% o setor de bebidas alcoólicas da União Europeia.
Na avaliação de João Vitor Saccardo, responsável pela mesa de renda variável da Convexa Investimentos, o Ibovespa vinha sendo puxado pelas ações do sistema financeiro, além de commodities e siderurgia.
A CSN, por exemplo, puxava a fila das valorizações, com aumento de quase 12%, depois da divulgação do balanço. Ele reportou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 3,3 bilhões, superando as expectativas do mercado.
As grandes ações do Ibovespa também estavam em alta. A Petrobras subia 1,32%; a Vale, 2,23%; e, entre os bancos, o Itaú avançava 1,13%.
