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Dólar desaba e Bolsa desencanta, com montanha-russa criada por Trump

Moeda americana caiu 2,54%, a R$ 5,84, e Ibovespa subiu 3,12%, com republicano elevando tarifas da China e aliviando para os demais países

atualizado

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Os mercados de câmbio e ações aram por uma montanha-russa nesta quarta-feira (9/4), com movimentos de quedas e altas bruscas. Ambos provocados por declarações sobre tarifas feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Com o sobe-e-desce, o dólar fechou em forte queda de 2,54%, cotado a R$ 5,84. O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), subiu 3,12%, aos 127.795 pontos.

O dia começou com as Bolsas asiáticas fechando sem direção única. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 3,93%. O Kospi, de Seul, cedeu 1,74%. Na Bolsa de Hong Kong, porém, o índice Hang Seng subiu 0,68%. Na China continental, o Xangai Composto avançou 1,31%.

Até aí, estava valendo a “regra” imposta por Trump de tarifaço para mais de 180 países, sendo de 104% para a China, com quem os Estados Unidos disputam a hegemonia global.

Piora geral

Depois disso, a situação agravou-se. A China anunciou tarifas adicionais de 50% sobre as importações dos EUA. Com isso, elevou a taxação dos produtos americanos a 84%.

A União Europeia (UE) seguiu o mesmo caminho. A UE divulgou o primeiro pacote de medidas retaliatórias contra os Estados Unidos, impondo tarifas de 25% sobre diversos produtos americanos.

Reviravolta

No início da tarde, Trump voltou à carga. Decidiu aumentar para 125% as sobretaxas contra a China (estavam em 104%). Em contrapartida, interrompeu por 90 dias a aplicação das tarifas recíprocas aos países (dentro do bloco de 180 nações) que já tinham sido penalizados em mais 10%. A situação do Brasil, que fora taxado em 10%, não mudou. A partir daí, os mercados ressuscitaram.

No fim da tarde, O presidente dos EUA deu mais um o atrás. Ele afirmou que haverá acordos sobre tarifas com a China e com todos os demais países.

Festa nas Bolsas

Os mercados de capitais comemoraram as declarações do republicano. Nos EUA, o principais índices das Bolsas dispararam. Às 17 horas, o S&P registrava avanço de 9,35% e o Dow Jones, de 7.87%. O Nasdaq, que concentra ações de empresas de tecnologia e vinha sofrendo perdas intensas, subiu 12,02%.

E essas foram valorizações mais do que expressivos. Foi a maior alta do Nasdaq em um só dia desde janeiro de 2001. Representou ainda a maior valorização do S&P 500 desde 2008 e o avanço mais intenso do Dow Jones desde 2020.

Reação no Brasil

No Brasil, o dólar desabou a R$ 5,84, no fechamento, às 17 horas. Ao longo do pregão, contudo, ele havia alcançado a cotação de R$ 6,09, pouco depois da abertura do mercado, às 9h45. O Ibovespa explodiu.

“A melhora proporcionada pelo fator externo foi o grande evento de hoje”, diz Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. “Ela beneficiou os ativos brasileiros, impulsionando principalmente a bolsa e aliviando as pressões recentes sobre o câmbio e os juros futuros.”

“Com essa possível retomada do diálogo entre os países, o dólar volta ao movimento de queda que vinha apresentando desde o início do ano, perdendo força diante de praticamente todas as moedas globais”, afirma Anderson Silva, responsável pela mesa de renda variável e sócio da GT Capital. “Acredito que, com a calmaria chegando, ele possa permanecer entre R$ 5,80 e R$ 5,60 nas próximas semanas.”

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