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Com incertezas após Trump atacar o Fed, bolsas da Ásia fecham mistas

Desde a semana ada, o presidente dos EUA, Donald Trump, vem atacando o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, falando até em demiti-lo

atualizado

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Imagem de homem de máscara andando de bicicleta em frente a  da Bolsa de Valores de Tóquio - Metrópoles
1 de 1 Imagem de homem de máscara andando de bicicleta em frente a da Bolsa de Valores de Tóquio - Metrópoles - Foto: Marcin Nowak/Anadolu via Getty Images

Os principais índices das bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira (22/4), em meio à incerteza nos mercados gerada pelas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chefe do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell.


O que aconteceu

  • O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou o pregão em queda de 0,17%, aos 34,2 mil pontos, sob impacto negativo das ações ligadas ao setor de eletrônicos e da indústria de máquinas.
  • Em Seul, na Coreia do Sul, o índice Kospi teve leve perda de 0,07%, aos 2,4 mil pontos.
  • O índice Taiex, em Taiwan, registrou baixa de 1,64%, aos 18,7 mil pontos.
  • Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,25%, aos 3,2 mil pontos.
  • O índice Shenzhen Composto, menos abrangente, recuou 0,11%, aos 1,9 mil pontos.
  • Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou o dia com alta de 0,78%, aos 21,5 mil pontos.

Presidente do Fed na berlinda

No último fim de semana, em entrevista a jornalistas, questionado sobre a possibilidade de Trump demitir Powell da autoridade monetária, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett – auxiliar do presidente dos EUA para assuntos econômicos –, itiu que o assunto está sobre a mesa.

“O presidente e sua equipe continuarão analisando o assunto”, afirmou Hassett, aumentando os rumores sobre uma possível saída de Powell do comando do Fed.

Na semana ada, Trump voltou a subir o tom contra o chefe da autoridade monetária e cobrou a redução da taxa de juros no país.

A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

“Os preços do petróleo caíram, os alimentos estão mais baratos e os EUA estão enriquecendo com as tarifas. O ‘atrasado’ já deveria ter reduzido as taxas de juros, como o BCE [Banco Central Europeu] fez há tempos, mas com certeza deveria reduzi-las agora. A demissão de Powell não pode vir rápido o suficiente”, afirmou Trump.

“Espera-se que o BCE corte as taxas de juros pela sétima vez, e, no entanto, o ‘atrasado’ Jerome Powell, do Fed, que sempre chega ‘tarde demais e errado’, divulgou ontem um relatório que foi mais uma típica confusão completa!”, completou Trump.

Mais tarde, após receber a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, para um almoço, Trump reafirmou as críticas a Powell e indicou o desejo de afastá-lo do cargo: “Se eu pedir, ele vai embora”, afirmou.

Trump x Powell

No dia anterior, Powell disse que o tarifaço de Trump pode impactar a inflação no país, o que levaria o Fed a apertar novamente os juros.

“As tarifas são maiores do que os analistas previam, certamente maiores do que esperávamos, mesmo no nosso cenário mais extremo”, disse Powell, que participou nessa quarta-feira (16/4) de um evento em Chicago (EUA).

“Podemos nos deparar com um cenário desafiador em que as metas do nosso duplo mandato entrem em conflito. Se isso acontecer, iremos considerar o quão distante a economia está de cada uma dessas metas e os diferentes horizontes de tempo em que essas lacunas poderão ser fechadas”, explicou o presidente do Fed.

Powell afirmou ainda que, apesar de a inflação ter desacelerado nos EUA, ela se encontra em patamar superior à meta do Federal Reserve, de 2% ao ano. Em março, o índice ficou em 2,4%, no acumulado de 12 meses.

Em sua última reunião, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed manteve inalterada a taxa básica de juros no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.

Publicamente, o Fed já vinha sendo alvo de críticas de Trump, que já cobrou da autoridade monetária a queda da taxa de juros, desde o início de seu mandato.

Trump pode demitir o presidente do Fed?

A diretoria do Federal Reserve é composta por sete integrantes que cumprem mandatos de 4 a 14 anos – todos são indicados pela Presidência dos EUA.

A indicação para o cargo de presidente do Fed é definida pela Casa Branca e confirmada por uma votação no Senado norte-americano a cada 4 anos.

Em 2022, Jerome Powell foi indicado pelo então presidente dos EUA, Joe Biden, para um segundo mandato à frente do Fed – que termina em maio de 2026.

O entendimento majoritário nos EUA é o de que o presidente do Fed não pode ser removido do cargo sem que haja uma “justa causa”. Há, no entanto, um caso pendente de decisão pela Suprema Corte do país que remete a um precedente estabelecido há 90 anos, em 1935.

A assessoria jurídica do governo Trump deve analisar as possibilidades legais de afastamento de Powell por uma decisão do presidente. De qualquer forma, provavelmente o caso chegaria à Suprema Corte dos EUA.

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