Boeing confirma previsão pessimista e vê prejuízo aumentar 16 vezes
Segundo a Boeing, o resultado foi impactado pela greve de trabalhadores de suas fábricas na Costa Oeste dos EUA e por gastos adicionais
atualizado
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A Boeing, gigante da aviação nos Estados Unidos, confirmou suas projeções pessimistas sobre o desempenho da companhia em 2024 e fechou o quarto trimestre do ano ado registrando um prejuízo de quase US$ 4 bilhões.
Os resultados foram divulgados nesta terça-feira (28/1) pela fabricante de aviões e produtos aeroespaciais.
Principais resultados
- O prejuízo da Boeing no último trimestre do ano ado foi de US$ 3,86 bilhões (o equivalente a R$ 22,8 bilhões).
- O resultado negativo representou um aumento de mais de 16 vezes em relação às perdas de US$ 23 milhões (R$ 136,3 milhões) registradas no mesmo período de 2023.
- Segundo os dados da Boeing, as receitas da empresa despencaram 30,8% na mesma base de comparação, para US$ 15,2 bilhões (cerca de R$ 90 bilhões).
- A divisão de aeronaves da companhia viu seu faturamento cair 55% entre um ano e outro, para US$ 4,76 bilhões (R$ 28,2 bilhões).
- As vendas da divisão de defesa, aeroespacial e segurança, por sua vez, recuaram 20%, para US$ 5,4 bilhões (R$ 32 bilhões).
O que diz a Boeing
De acordo com a empresa, o resultado foi impactado pela greve de trabalhadores de suas fábricas na Costa Oeste dos EUA e gastos adicionais em seus programas de defesa.
“Fizemos progresso em áreas-chave para estabilizar nossas operações durante o trimestre e continuamos a fortalecer aspectos importantes do nosso plano de segurança e qualidade”, afirmou o presidente da Boeing, Kelly Ortberg, em nota.
- No acumulado de 2024, a Boeing ficou no vermelho em US$ 11,8 bilhões (R$ 69,9 bilhões), um prejuízo cinco vezes maior do que os US$ 2,22 bilhões (R$ 13,1 bilhões) do mesmo período do ano anterior.
- As receitas da companhia caíram 14,5% no ano ado, para US$ 66,5 bilhões (R$ 394,1 bilhões).