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Veja as reações dos países ao tarifaço imposto por Donald Trump

Trump anunciou, nessa quarta-feira (2/4), uma série de tarifas recíprocas a 117 países pelo mundo. Veja a resposta imediata dos líderes

atualizado

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Presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante um evento de anúncio comercial "Make America Wealthy Again" no Rose Garden na The White House --Metrópoles
1 de 1 Presidente dos EUA, Donald Trump, fala durante um evento de anúncio comercial "Make America Wealthy Again" no Rose Garden na The White House --Metrópoles - Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas recíprocas a 117 países espalhados pelo mundo, no que ele chamou de “Dia da Libertação da América”, diversos líderes desses países se mostraram contrários as taxas e prometeram retaliação. Veja as reações.

 

Reações europeias

Ursula Von der Leyen, chefe da Comissão Uuropeia, nesta quinta-feira (3/4), disse que as novas tarifas gerarão uma “espiral de incerteza”, causando consequências “terríveis para milhões de pessoas ao redor do mundo”.

Von der Leyen prometeu que a Europa adotaria uma abordagem unificada e alertou que a União Europeia, sujeita a uma tarifa de 20%, está preparando contramedidas caso as negociações fracassem.

“Se você enfrentar um de nós, você enfrenta todos nós”, ela disse.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que é uma aliada de Trump, afirmou que a decisão foi “errada”, mas que trabalharia para chegar a um acordo com os EUA para “evitar uma guerra comercial”.

Pedro Sánchez, presidente da Espanha, disse que “continuará comprometida com um mundo aberto”.

O primeiro-ministro da Irlanda, Taoiseach Micheál Martin, chamou a decisão de Trump de “profundamente lamentável” e disse que “não beneficiou ninguém”.

O presidente francês Emmanuel Macron se reunirá com representantes dos setores empresariais afetados pelos novos impostos no Palácio do Eliseu na quinta-feira, de acordo com seu gabinete. Mas a porta-voz do governo Sophie Primas disse que a França estava “pronta para esta guerra comercial”.

O líder polonês, Donald Tusk, afirmou que as tarifas podem custar ao seu país perdas de mais de 10 bilhões de zlotys (US$ 2,6 bilhões) e as chamou de “um golpe severo e desagradável”.

Nesta quinta-feira (3/4), o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, reiterou que “lutaria” para garantir um acordo comercial com os EUA, mas acrescentou que o governo responderia com “cabeça fria e calma”.

Jonathan Reynolds, secretário de negócios, disse que o Reino Unido estava elaborando uma lista de produtos dos EUA sobre os quais o Reino Unido poderia impor impostos retaliatórios, se necessário. Ele acrescentou que consultaria as empresas sobre a possível ação até 1º de maio.

Reações do oriente

A China foi atingida com uma tarifa de 34%, por ser considerados os “piores infratores” por Trump. Essa nova taxa de 34% sobre produtos se somará com a taxa existente de 20%, elevando o total de impostos para pelo menos 54%.

O Ministério do Comércio chinês pediu que os EUA “cancelem imediatamente” as tarifas, acrescentando que a China “tomaria resolutamente contramedidas para salvaguardar seus próprios direitos e interesses”.

Taiwan, que sofreu com uma tarifa de 32% sobre exportações para os EUA, chamou a medida de “altamente irracional”. O primeiro-ministro Cho Jung-tai também disse que faria “representações sérias” aos EUA.

Han Duck-soo, presidente interino da Coreia do Sul, disse que a guerra comercial global “se tornou uma realidade” e que seu governo buscará maneiras de “superar a crise comercial” depois que o país do Leste Asiático foi atingido por uma taxa de 25%.

O Japão afirmou que a tarifa de 24% era “extremamente lamentável” e poderia violar a Organização Mundial do Comércio e os acordos entre EUA e Japão. Por fim, a Tailândia disse que negociaria sua tarifa de 36%.

O grande susto, no entanto, veio de Israel, que em busca de evitar novas tarifas, haviam decidido eliminar todas as taxas sobre importações americanas antes do anúncio, no entanto, a medida não deu certo e os EUA anunciaram uma a tarifa de 17%. Diante disso, as autoridades econômicas em Israel afirmaram que estariam em “choque total”.

“Tínhamos certeza de que a decisão de cancelar completamente as tarifas sobre as importações dos EUA impediria essa medida”, disse uma autoridade à mídia local.

Reações da América

Os líderes de países da América também reagiram às medidas de Trump.

Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, disse que os americanos acabariam pagando o maior preço pelo que ele chamou de “tarifas injustificadas”.

“Não entraremos em uma corrida para o fundo do poço que leva a preços mais altos e crescimento mais lento”, afirmou Anthony Albanese.

No Brasil, como resposta ao tarifaço de Trump, o Senado aprovou, nessa terça-feira (1º/4), o Projeto de Lei (PL) nº 2088/23, o PL da Reciprocidade Econômica. O texto seguiu para a Câmara, onde também foi aprovado, e agora segue para a sanção presidencial.

O texto estabelece que as contramedidas devem ser proporcionais ao impacto econômico causado pelas ações, políticas ou práticas realizadas por outros países. A proposta também determina a realização de consultas diplomáticas para mitigar ou anular as contramedidas.

O Ministério das Relações Exteriores disse que avaliaria “todas as ações possíveis para garantir reciprocidade no comércio bilateral, incluindo o recurso à Organização Mundial do Comércio”.

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