Trump anuncia o fim das sanções contra a Síria: “Chance de grandeza”
Donald Trump anunciou a decisão nesta terça-feira (13/5), durante participação no Fórum de Investimento, na Arábia Saudita
atualizado
Compartilhar notícia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim das sanções contra a Síria. A mudança na política aplicada por Washington durante décadas foi anunciada nesta terça-feira (13/5), durante visita do presidente norte-americano à Arábia Saudita.
“Ordenarei o fim das sanções contra a Síria para dar a eles uma chance de grandeza”, disse o líder dos EUA, durante o Fórum de Investimento na Arábia Saudita.
Trump revelou que a decisão foi tomada após conversas com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. O gesto simboliza o primeiro o para a estabilização da relação entre Washington e Damasco.
Como parte dos esforços para se aproximar da nova istração síria, nas mãos de um governo interino liderado por Ahmed Al-Shaara, um encontro oficial deve acontecer ainda nesta semana.
Sem deixar claro quando, Trump ainda anunciou o encontro entre o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Síria, Assad Hassan al-Shaibani. A reunião está prevista para acontecer na Turquia, e também deve contar com a presença do chanceler turco, Hakan Fidan.
Sanções desde 1979
A Síria é alvo das punições dos EUA desde 1979, quando a istração Jimmy Carter colocou o país na lista de Estado Patrocinador do Terrorismo. Novas sanções foram aplicadas por Washington no começo da década de 2000, e aumentaram após o início da repressão brutal do regime de Bashar Al-Assad contra opositores, que culminou na guerra civil síria.
Mesmo com o ado ligado ao jihadismo, o ex-membro da Al-Qaeda e atual presidente da Síria, Ahmed Al-Shaara, recebeu sinais positivos de Washington desde a derrubada do regime Assad.
Ainda na istração de Joe Biden, Washington anunciou o alivio de algumas sanções contra Damasco. A justificativa usada na época foi a de ajudar na reconstrução da Síria após o fim do governo repressivo da família Assad.
Durante o governo do presidente democrata, o nome de Al-Shaara também foi retirado do programa de recompensa da Justiça dos EUA por pessoas ligadas ao terrorismo global.