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Piloto fica preso fora da cabine e avião voa 10 minutos sem controle

Copiloto de avião ou mal e comandante foi impedido de voltar à cabine. Caso levou a recomendação de mudança em normas de segurança

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de avião da Lufthansa - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um avião da Lufthansa operou por cerca de 10 minutos sem supervisão na cabine de comando após o copiloto ar mal e o comandante ficar trancado do lado de fora da cabine. O incidente ocorreu no dia 17 de fevereiro de 2024, durante o trajeto do voo LH77X, que partiu de Frankfurt, na Alemanha, com destino a Sevilha, na Espanha, levando 205 pessoas a bordo.

A ocorrência só veio a público na última quinta-feira (15/5), com a divulgação do relatório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil da Espanha (CIAIAC).

A aeronave encontrava-se em fase de cruzeiro e manteve sua trajetória normalmente durante o ocorrido. O piloto automático estava acionado e continuou seguindo o plano de voo previamente programado.

Fatos narrados no relatório

Segundo o documento, o comandante deixou a cabine às 10h31 para ir ao banheiro. Antes disso, ele e o copiloto discutiram normalmente as condições de voo, e não havia sinais de anormalidade.

Ao retornar, às 10h39, o comandante tentou ar a cabine digitando o código de segurança, mas não obteve sucesso. Achando que havia colocado a sequência errada, repetiu o procedimento outras quatro vezes, e, novamente, não conseguiu destrancar a porta.

Um tripulante tentou contato por telefone com a cabine, também sem sucesso. O comandante, então, acionou o código de emergência. Pouco depois, às 10h42, o copiloto conseguiu abrir a porta manualmente, já em visível estado de mal-estar, segundo o relatório. Ele foi descrito como “pálido” e “suando”.

Imediatamente, a tripulação e um ageiro médico prestaram os primeiros socorros ao homem. A suspeita inicial era de ataque cardíaco. O comandante decidiu desviar o voo para Madri, onde o avião pousou em segurança cerca de 20 minutos depois, no Aeroporto Internacional Adolfo Suárez Madri-Barajas.

O copiloto recebeu atendimento médico e foi diagnosticado com um possível transtorno convulsivo, condição até então não detectada em seus exames de rotina. Ele possuía certificação médica válida e não tinha restrições para voar. Como precaução, sua licença médica foi suspensa temporariamente.

Recomendação de mudança em normas de segurança

O voo foi retomado aproximadamente cinco horas após o pouso de emergência. Até o momento, a Lufthansa não se pronunciou sobre o ocorrido.

O relatório da CIAIAC destacou que a ausência de um segundo tripulante autorizado na cabine dificultou o reconhecimento imediato da emergência e atrasou as ações do comandante.

Na ocasião, a Lufthansa seguia as normas da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), que não exigem a presença contínua de dois tripulantes na cabine quando um dos pilotos se ausenta por pouco tempo.

Juntamente com a divulgação do relatório, a comissão espanhola recomendou formalmente que a EASA revise seus procedimentos e considere tornar obrigatória a permanência de duas pessoas autorizadas na cabine durante todo o voo.

A medida, segundo o órgão, pode contribuir para a prevenção de riscos em situações semelhantes.

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