Israel solta 642 palestinos após entrega de 4 corpos pelo Hamas. Vídeo
Parte dos palestinos libertados foi encaminhada para um hospital em Khan Younis, em Gaza. A troca ocorreu na madrugada desta quinta
atualizado
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O Hamas entregou, na madrugada de quinta-feira (27/2), quatro corpos de reféns israelenses, enquanto Israel começou a libertar mais de 600 prisioneiros palestinos. As libertações ocorrem no âmbito da primeira fase dos termos do cessar-fogo.
Os corpos dos reféns foram entregues à Cruz Vermelha no sul de Gaza e levados até a fronteira.
De acordo com a mídia local, pelo menos 456 palestinos detidos em prisões israelenses chegaram a Gaza, 97 foram deportados para o Egito, 37 chegaram à Cisjordânia e cinco, a Jerusalém Oriental.
Veja a libertação dos palestinos:
Os prisioneiros libertados saem do veículo e imediatamente beijam o chão; um deles chega a pisar no uniforme de detento.
Cessar-fogo
- A primeira das três fases do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas inclui a troca de reféns israelenses por presos palestinos.
- Segundo os termos iniciais, 33 reféns mantidos em Gaza pelo Hamas serão soltos neste estágio do cessar-fogo. Em troca, Israel deve libertar cerca de mil presos palestinos.
- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia adiado a libertação dos prisioneiros palestinos; no entanto, a medida está sendo realizada nesta quinta-feira (27/2).
Os palestinos libertados foram encaminhados para um hospital em Khan Younis, no sul de Gaza. O Escritório de Informações sobre Prisioneiros Palestinos informou, nesta manhã, que um total de 642 prisioneiros foi libertado durante a noite.
Desta vez, a entrega dos corpos feita pelo Hamas não teve cerimônia. Três dos quatro corpos foram identificados pelo governo israelense. Eles seriam de Itzachi Aidan, Itzik Algrit, Ohad Yahlomi e Shlomo Mansour.
Um ônibus transportando prisioneiros palestinos chegou a Ramallah, na Cisjordânia, a Khan Younis, em Gaza, e ao Egito, para onde parte dos palestinos foi deportada.
No Egito, 97 palestinos foram deportados. Segundo autoridades israelenses, eles permanecerão lá ate serem aceitos por outro país.