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Homem realiza o primeiro suicídio assistido da Itália

Ex-motorista de caminhão que ficou tetraplégico após acidente foi a primeira pessoa a ter permissão para o suicídio assistido no país

atualizado

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Hospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento de Covid no Rio de janeiro pacientes uti
1 de 1 Hospital Ronaldo Gazolla, referência no tratamento de Covid no Rio de janeiro pacientes uti - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Um homem de 44 anos morreu por suicídio medicamente assistido na Itália na quinta-feira (16/06), no primeiro caso do tipo no país.

Embora seja tecnicamente contra a lei ajudar alguém a tirar a sua própria vida na Itália, o Tribunal Constitucional do país decidiu em 2019 que poderia haver algumas exceções, embora sob condições estritas.

O homem, identificado após sua morte como Federico Carboni, faleceu depois de tomar por conta própria um coquetel letal de drogas por meio de uma máquina especial. Sua família e amigos estavam ao seu lado quando ele faleceu.

A morte de Carboni foi anunciada pela Associação Luca Coscioni, um grupo de apoio à eutanásia que o ajudou a defender seu caso junto aos tribunais e autoridades sanitárias. Ele era motorista de caminhão e ficou paralisado do pescoço para baixo há 10 anos, após um acidente de trânsito.

“Não nego que eu lamento dizer adeus à vida”, ele disse, segundo a Associação Luca Coscioni. “Fiz todo o possível para viver o melhor que pude e tentei aproveitar ao máximo apesar da minha deficiência, mas agora estou no meu limite, tanto mental quanto fisicamente”, afirmou Carboni.

Como tetraplégico, ele precisava de cuidados 24 horas por dia, o que o fazia depender sempre de apoio e o deixava sem independência, disse, o que o fazia se sentir como um “barco à deriva no oceano”. “Agora estou finalmente livre para voar para onde quiser”, disse.

Longa batalha legal

Em 2019, o Tribunal Constitucional da Itália permitiu o suicídio assistido em alguns casos. A questão havia enfrentado a oposição acirrada da Igreja Católica e dos partidos conservadores.

O tribunal delineou certos requisitos que devem ser cumpridos para que se possa solicitar o suicídio assistido. Por exemplo, deve estar claro que um paciente não pode ser curado, que ele depende de meios que sustentam a sua vida e que ele está experimentando dor física e mental “intolerável”.

Um paciente também deve ser plenamente capaz de tomar suas próprias decisões e compreender as conseqüências.

Carboni recebeu permissão de um comitê de ética em novembro ado, após recorrer contra a recusa inicial das autoridades de saúde e levar seu caso ao tribunal. Ele foi a primeira pessoa no país a obter essa aprovação legal.

Ele então precisou levantar 5 mil euros (R$ 27 mil) para cobrir os custos com medicamentos e equipamentos especiais necessários para colocar um fim em sua vida. A Associação Luca Coscioni lançou uma iniciativa de financiamento coletivo para arrecadar dinheiro para tanto.

“Continuaremos a lutar para que obstrucionismos semelhantes e violações da vontade dos doentes não se repitam”, disse a associação em uma declaração.

O suicídio assistido é permitido na Suíça há décadas. A prática também é legal em vários outros países, incluindo a Holanda, Áustria e Espanha.

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