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EUA sobe o tom e acusa Putin de “crimes contra a humanidade” na guerra

Vice-presidente dos EUA, Kamala Harris citou delitos supostamente cometidos pelo governo de Putin no conflito contra a Ucrânia

Ana Flávia Castro

18/02/2023 15:13, atualizado 18/02/2023 15:53

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Alex Wong/Getty Images

A vice presidente dos EUA, Kamala Harris: Metrópoles

1 de 1 A vice presidente dos EUA, Kamala Harris: Metrópoles - Foto: Alex Wong/Getty Images

O governo dos Estados Unidos (EUA) subiu o tom contra a Rússia neste sábado (18/2), e acusou o governo de Vlir Putin de cometer crimes contra a humanidade durante a guerra na Ucrânia. O conflito no leste europeu completa um ano na próxima sexta-feira (24/2).

A afirmação foi feita pela vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, durante a Conferência de Segurança de Munique, encontro que reúne dezenas de chefes de governo na Alemanha neste fim de semana.

“Examinamos as provas, conhecemos as normas legais e não há dúvida de que se trata de crimes contra a humanidade”, disse. “Afirmo a todos os que perpetraram esses crimes e a seus superiores ou cúmplices: vocês responderão por eles”.

Veja o vídeo:

“EUA concluíram que a Rússia cometeu crimes contra a humanidade na Ucrânia”, diz Kamala Harris.

Vice-presidente americana fez declaração neste sábado (18). Ela citou assassinatos, torturas e estupros cometidos por forças russas.

(Tradução: @SamPancher) pic.twitter.com/NdMkE4619c

— Metrópoles (@Metropoles) February 18, 2023

Para justificar a declaração, Kamala citou delitos supostamente cometidos por forças militares russas durante a invasão ao país vizinho. Entre eles, execuções primárias, tortura e estupro.

Em abril do ano ado, o presidente norte-americano Joe Biden já havia pedido que o líder russo seja julgado por crimes de guerra cometidos contra a Ucrânia.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, que também participa da conferência em Munique, respaldou a tese de Harris e falou de um “ataque generalizado e sistemático do Kremlin contra a população civil na Ucrânia”.

Segundo autoridades norte-americanas, um novo pacote de sanções será aplicado ao governo russo nas próximas semanas, em resposta ao marco de um ano de conflito no leste europeu.