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Chanceler do Suriname é eleito secretário-geral da OEA

A escolha acontece após aliança que afastou candidato de do presidente dos Estados Unidos Donald Trump

atualizado

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O chanceler do Suriname, Albert Ramdin, foi o escolhido pelo presidente Lula para a presidência da OEA.
1 de 1 O chanceler do Suriname, Albert Ramdin, foi o escolhido pelo presidente Lula para a presidência da OEA. - Foto: null

O ministro das Relações Exteriores do Suriname, Albert Ramdin, foi eleito secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) nesta segunda-feira (10/3). O diplomata de carreira tornou-se o primeiro caribenho a liderar a organização, depois de ser beneficiado por uma manobra diplomática do governo brasileiro, que junto com outros países progressistas afastou do cargo um candidato alinhado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Dominica e Peru pediram que a votação fosse por aclamação dos 34 países com direito a voto durante uma assembleia-geral extraordinária da organização realizada em Washington. Ramdin foi parabenizado com aplausos e convidado a sentar-se à mesa principal, ao lado de Luis Almagro, cujo mandato termina em 25 de maio após uma década no cargo.

Ramdin, de 67 anos, conhece bem os meandros da OEA, tendo atuado como secretário-adjunto de 2005 a 2015, uma experiência que o ajudou a ganhar apoio. O surinamês era o único candidato desde a desistência no dia 6 de março do outro concorrente, o chanceler paraguaio Rubén Ramírez Lezcano, devido, segundo o presidente Santiago Peña, à mudança “abrupta e inexplicável” de posição de “países amigos”.

No fim de semana retrasado, o governo brasileiro costurou uma aliança com Chile, Colômbia, Uruguai e Bolívia, para evitar que o chanceler paraguaio, cortejado por Trump desde o ano ado, com o apoio da Argentina e de El Salvador, fosse eleito. Os cinco países propam o representante do Suriname e, em pouco mais de 24 horas, Costa Rica, Equador e República Dominicana aderiram à candidatura de Ramdin.

Projetos reformistas em meio a crises regionais

Ramdin faz um grande retorno com ideias reformistas para enfrentar tempos “muito desafiadores” para uma organização que foi acusada algumas vezes de inércia e que está atolada em problemas financeiros. Ele liderará a OEA em meio ao turbilhão reformista nos Estados Unidos, alimentado desde que o republicano retornou à Casa Branca, em 20 de janeiro.

Trump retirou seu país, um dos principais contribuintes financeiros da OEA, de organizações internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e pediu ao seu assessor, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que cortasse drasticamente os gastos federais.

Ramdin terá que lidar com crises regionais, como a da Nicarágua, que saiu da OEA; a da Venezuela, que, assim como Cuba, não participa da organização, e a do Haiti. Também enfrentará a longa sombra da China, um observador sem direito a voto, que paira sobre a organização criada em 1948 para promover a cooperação e uma agenda regional comum sobre direitos humanos, segurança, desenvolvimento e defesa da democracia.

A ameaça dos Estados Unidos de impor tarifas sobre seus parceiros testará suas habilidades de negociação.

“A OEA tem um papel significativo, relevante e útil a desempenhar” nas crises que abalam o continente em termos de eleições, segurança, migração e mudança climática, Randim declarou recentemente ao centro de estudos Atlantic Council, com sede em Washington. “Não queremos (…) nos enredar em uma situação geopolítica global”, mas sim garantir que o continente “permaneça pacífico, livre de guerras, livre de conflitos”, acrescentou.

Nos últimos anos, houve divergências sobre como lidar com as crises globais, como a guerra na Ucrânia, e até mesmo regionais, já que alguns países preferem se distanciar e permanecer neutros.

Confira mais informações no RFI Brasil, parceiro do Metrópoles.

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