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Canadá e Dinamarca resistem à pressão de Trump e defendem soberania

Donald Trump antes mesmo de assumir o 2º mandato presidencial já demonstrava sua intenção imperialista de anexar o Canadá e a Groenlândia

atualizado

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Imagem colorida de Trump e bandeira do Canadá - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de Trump e bandeira do Canadá - Metrópoles - Foto: Arte Metrópoles

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde que assumiu o segundo mandato presidencial está reforçando os tons imperialista de seu conhecido slogan “Make America Great Again” (torne a América grande novamente) e intensificando ameaças de anexação da Groenlândia, que pertence à Dinamarca, e do Canadá ao território norte-americano. No entanto, os líderes desses países têm resistido e defendido sua soberania.

Em dezembro do ano ado, o presidente eleito dos EUA já havia reforçado os apelos feitos em seu primeiro mandato na presidência sobre a “necessidade absoluta” de anexar a ilha da Groenlândia aos EUA.

“Acho que anexar a Groenlândia é importante para a segurança internacional. Precisamos de maiores propósitos de segurança nacional. Já me disseram isso há muito tempo, muito antes de eu concorrer à presidência”, afirmou Trump.

A Groenlândia tem uma população de apenas 57.000 habitantes. O território é a maior ilha do mundo e uma parte estrategicamente importante da região do Ártico devido a reservas de recursos naturais. A ilha abriga uma grande instalação espacial norte-americana e possui alguns dos maiores depósitos de minerais cruciais na fabricação de baterias e dispositivos de alta tecnologia.

Apesar da ampla autonomia, sua economia depende, em grande parte, de subsídios de Copenhague e do reino da Dinamarca.

“As pessoas realmente nem sabem que a Dinamarca tem algum direito legal a isso, mas se sabem, deveriam desistir porque precisamos disso para a segurança nacional”, provocou Donald Trump.

Ao ser questionada sobre a fala de Trump, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou que “a Groenlândia pertence aos groenlandeses” e que somente a população local pode determinar seu futuro.

Ao tomar conhecimento da viagem de Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional do país e a esposa do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, Usha Vance à Groenlânia, o primeiro-ministro interino do país, Mute Egede, afirmou, no Facebook que “da mesma forma, agimos com base na nossa independência e soberania do nosso país, e que qualquer pessoa de fora deve nos deve respeitar e não interferir. Como parceiros globais, não podemos dar-nos ao luxo de perder a cooperação. A cooperação será baseada no respeito e no direito e nas normas internacionais”.

“Os tempos que vivemos obrigam-nos a permanecer unidos e a não entrar em pânico pelo nosso país. Encorajo todos a defenderem o que mostramos ao mundo inteiro na semana ada: devemos usar isso como uma força para nos mantermos unidos e falarmos contra o tratamento inaceitável. Porque somos nós que decidimos o nosso próprio futuro”, reforçou o primeiro-ministro interino da Groenlândia.

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Primeiro-ministro Múte B. Egede
Desgelo do Polo Norte está em um ritmo maior do que era esperado
Mark Carney alfineta Trump e diz que anexar Canadá aos EUA é "loucura"
Trump e líder da Otan
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Mark Carney alfineta Trump e diz que anexar Canadá aos EUA é "loucura"

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Trump cobra Musk por postura mais "agressiva" em novo governo nos EUA

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Questão do Canadá

Desde que tomou posse, Donald Trump tem estabelecido duros conflitos com o Canadá, estipulando uma guerra tributária e constantemente ameaçando anexar o território aos EUA.

“Canadá e Estados Unidos: isso seria realmente algo. Temos sido bons vizinhos, mas não podemos fazer isso para sempre. É uma quantia enorme de dinheiro [gasto]”, reclamou Trump.

Como resposta, o primeiro-ministro do Canadá à época, Justin Trudeau, afirmou que “não há a mínima chance de o Canadá se tornar parte dos Estados Unidos. Trabalhadores e comunidades em ambos os países se beneficiam por serem os maiores parceiros comerciais e de segurança um do outro”.

O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, já em seu discurso de posse, prometeu tarifas retaliatórias dólar por dólar e disse que elas serão direcionadas para exercer pressão “máxima” sobre os americanos. Ele ainda reforçou a soberania canadense.

“A América não é o Canadá, e o Canadá nunca fará parte da América de nenhuma maneira ou formato”, ressaltou Carney.

Carney convocou de forma antecipada eleições federais para 28 de abril, pouco tempo após assumir o cargo oficialmente, em busca de fortalecer o país em meio a ameaças trumpistas.

“Estamos enfrentando a crise mais significativa de nossas vidas por causa das ações comerciais injustificadas do presidente Trump e suas ameaças à nossa soberania. O presidente Trump afirma que o Canadá não é um país de verdade. Ele quer nos destruir para que a América possa nos possui. Não deixaremos isso acontecer. Já superamos o choque da traição, mas nunca devemos esquecer as lições”, disse Carney.

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