Cláudio Castro: conheça a trajetória do político brasileiro
Cláudio Bomfim de Castro e Silva, nascido em 1979, é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL)
atualizado
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Cláudio Bomfim de Castro e Silva, nascido em 1979, é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL). Natural de Santos, em São Paulo, se tornou nacionalmente conhecido por assumir o comando do estado do Rio de Janeiro após o impeachment do então governador Wilson Witzel
ALINE MASSUCA/ MetrópolesApesar de ter nascido no estado paulista, Castro mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu. Católico fervoroso, com o tempo se tornou membro da Renovação Carismática Católica e, inclusive, foi coordenador arquidiocesano do Ministério de Fé e Política da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Governo RJEm 2005, tempos após se formar no ensino médio, ingressou na faculdade de direito e, mais tarde, tornou-se advogado. Entretanto, antes mesmo de se matricular no ensino superior, Cláudio Castro já havia começado sua carreira política como chefe de gabinete do político Márcio Pacheco, à época vereador
Aline Massuca/ MetrópolesEm 2012, tentou, pela primeira vez, uma vaga no Legislativo estadual pelo partido, mas não conseguiu se eleger. Quatro anos depois, concorreu novamente às eleições e foi eleito, com 10.262 votos, vereador pelo Rio de Janeiro
Aline Massuca/ MetrópolesEm 2018, foi confirmado pelo Partido Social Cristão (PSC) como vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Wilson Witzel, eleita, em segundo turno, com 59,87% - 4.675.355
Agência BrasilEm 2021, após Witzel sofrer impeachment por corrupção, Cláudio Castro assumiu, definitivamente, o governo do Rio de Janeiro
Fernando Frazão/Agência BrasilCláudio Castro não enviou representante à oficialização do Cosud
Luis Alvarenga/DivulgaçãoPolícia Civil criticou manobra de Castro para nomear diretor do Detran-RJ
Metrópoles/ Aline MassucaEm março de 2021, no entanto, um ex-funcionário da empresa Servlog delatou ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que Cláudio Castro recebeu propina de um empresário investigado por corrupção enquanto ainda era vice-governador
Reprodução/InstagramApós a delação, Castro se manifestou afirmando que processou o tal ex-funcionário e entrou com recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) pedindo a anulação do acordo feito pelo trabalhador. Em julho de 2022, o pedido foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Também em 2021, a gestão do governador do Rio de Janeiro ou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) por suspeita de fraude na compra de cestas básicas durante a pandemia. À época, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que o prejuízo aos cofres públicos poderia chegar a R$ 3,4 milhões. Por isso, impôs prazo de 20 dias para o governador se explicar, mas não obteve retorno
Aline Massuca/MetrópolesO político, na verdade, só pode ser investigado na esfera criminal pelo Ministério Público Federal (MPF), por ter foro privilegiado
ReproduçãoPolícia Civil criticou manobra de Castro para nomear diretor do Detran-RJ
Igo Estrela/MetrópolesRecentemente, a série de reportagens do jornalista Ruben Berta revelou que o Executivo fluminense estaria empregando 9 mil pessoas em cargos secretos no programa social Casa do Trabalhador, que vem sendo usado como ativo eleitoral de Castro. O governador até agora não se pronunciou sobre o caso, repetindo a postura de silêncio que costuma adotar sobre denúncias acerca de seu governo
Foto: Carlos Magno/Governo do Rio de JaneiroAgora, Cláudio Castro tentará reeleição em outubro de 2022
Aline Massuca/ Metrópoles