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Leia também Cinema Festival de Brasília 2018: veja a lista dos vencedores da 51ª edição Festival de Brasília Histórico: mulheres são a força motriz do 51º Festival de Brasilia Festival de Brasília Festival de Brasília: leia crítica do filme mineiro Temporada A edição 2018 teve a diversidade de gêneros, corpos e regiões brasileiras como marca principal. Sobretudo em relação à expressiva e histórica participação feminina. Dos 21 filmes da mostra competitiva (9 longas e 12 curtas), 13 tinham mulheres como diretoras ou correalizadoras. Com uma das seleções mais fortes dos últimos anos, o evento navegou por temas de vulto (feminismo, identidade negra, questões LGBTQ+, imigração, greve dos caminhoneiros) e, mais uma vez, revelou um intenso engajamento de cineastas e plateia em protestos políticos. Confira 10 fatos que marcaram o 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro: 10 imagensFechar modal.1 de 10A histórica participação feminina para além das telonas aqueceu o debate sobre igualdade de gêneros. Maioria pelo menos nas fichas técnicas das obras selecionadas para a mostra competitiva, as realizadoras reafirmaram seu espaço na indústria cinematográfica brasileira e reforçaram, em entrevista ao Metrópoles, o importante papel da 51ª edição de Brasília como exemplo para outras curadoriasFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles2 de 10Festival de Brasília do Cinema Mineiro. A vitória de Temporada representou o terceiro ano consecutivo em que um filme de Minas Gerais leva o Candango para casa. O longa de André Novais Oliveira é precedido por Arábia (2017), de Affonso Uchôa e João Dumans, e A Cidade Onde Envelheço (2016), de Marília Rocha. Isso sem falar na dominância das produções do estado em diversas categorias ao longo dos últimos cinco anosFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles3 de 10Nem a chuva que caiu em alguns dias do festival atrapalhou a estrutura arejada e bonita preparada para a 51ª edição. A produção do evento colecionou acertos ao expandir a praça de alimentação para a área externa atrás do cinema, permitindo aos visitantes ear com mais conforto pelas opções gastronômicas e etílicas. A exposição de fotos ampliadas de Mila Petrillo deu um show à parte e fez sucesso nas redes sociaisFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles4 de 10As (muitas) gafes na cerimônia de premiação. Além de longo e com discursos compridos, o encerramento do festival revelou alguns ruídos de comunicação entre os apresentadores da noite, André Gonzales e Marina Person, e a equipe de produção. Em vários momentos, os mestres de cerimônia tinham que cochichar um com o outro para checar se as informações que seriam lidas estavam corretas. O ponto alto – ou melhor, baixo – foi no anúncio de melhor longa da Mostra Brasília. A equipe de New Life S.A. recebeu o Troféu Câmara Legislativa. Em seguida, uma pessoa foi convidada para dar o mesmo prêmio novamente. O momento rendeu alguns segundos de sorrisos amarelos. Tanto que os cineastas voltaram só para abraçar a mulher chamada ao palcoFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles5 de 10Protestos. Em pleno ano eleitoral, não é de se estranhar que o festival dos festivais – palco onde cinema e política sempre dialogaram intensamente – tenha recebido manifestações fervorosas não só das equipes dos filmes em disputa na mostra competitiva, mas também do público. Gritos como \"ele não\", em referência ao candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, se fizeram presentes durante os 10 dias do evento. Já na noite de estreia, o ator Chico Díaz deu o tom ao instigar: \"Lula?\", gritou, tendo como resposta um sonoro \"livre\" da plateiaFelipe Moraes/Metrópoles6 de 10O universo feminino permeou todo o festival, com o olhar voltado para as questões contemporâneas das mulheres. A relação homoafetiva e a resistência ao machismo das protagonistas de Luna (MG), de Cris Azzi, também chamou a atenção. A cineasta Alice Andrade Drummond tratou da depressão silenciosa que atormenta tantas mulheres em Mesmo com Tanta Agonia (SP). Sem contar a sutileza de Grace ô (foto) ao vivenciar o recomeço de Juliana, personagem de Temporada (MG), de André Novais OliveiraFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles7 de 10Outras minorias também tiveram espaço de fala no festival. Filmes como os curtas-metragens Kairo (SP), de Fábio Rodrigo, Aulas que Matei (DF), de Amanda Devulsky e Pedro B. Garcia, e Eu, Minha Mãe e Wallace (RJ), dos irmãos Carvalho, se destacaram pelo protagonismo negro. Enquanto Bixa Travesty (SP), documentário de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, Reforma (PE), de Fábio Leal, e BR3 (RJ), de Bruno Ribeiro, deram voz à diversidade da comunidade LGBTQ+Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles8 de 10Duas produções reforçaram o debate sobre a imigração: o longa Los Silencios (SP), de Beatriz Seigner, no qual uma mulher foge da luta armada na Colômbia, e o curta Liberdade (SP), de Pedro Nishi e Vinicius Silva, que mostra um grupo de imigrantes africanos residentes no bairro da Liberdade, na capital paulistaFilipe Cardoso/Especial para o Metrópoles9 de 10Dilma RousseffModo Operante Produções/Divulgação10 de 10Uma triste demonstração de machismo na festa de premiação. O baiano radicado em Brasília André Luiz Oliveira protagonizou um momento lamentável ao receber o Troféu Câmara de melhor direção pelo documentário O Outro Lado da Memória. Antes de falar, ou o microfone para sua assistente de direção, Melina Bomfim. \"Foi um prazer trabalhar com você. 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Festival de Brasília 2018: 10 fatos que marcaram a 51ª edição

Representatividade feminina, protagonismo negro, diversidade de gênero e protestos políticos deram a tônica de um evento pulsante

atualizado

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Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
candango festival de brasília
1 de 1 candango festival de brasília - Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

O 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro terminou na noite de domingo (23/9), após longa cerimônia de premiação que consagrou Temporada (MG), de André Novais Oliveira, vencedor de cinco Candangos, incluindo melhor filme.

A edição 2018 teve a diversidade de gêneros, corpos e regiões brasileiras como marca principal. Sobretudo em relação à expressiva e histórica participação feminina. Dos 21 filmes da mostra competitiva (9 longas e 12 curtas), 13 tinham mulheres como diretoras ou correalizadoras.

Com uma das seleções mais fortes dos últimos anos, o evento navegou por temas de vulto (feminismo, identidade negra, questões LGBTQ+, imigração, greve dos caminhoneiros) e, mais uma vez, revelou um intenso engajamento de cineastas e plateia em protestos políticos.

Confira 10 fatos que marcaram o 51º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro:

10 imagens
<b>Festival de Brasília do Cinema Mineiro</b>. A vitória de Temporada representou o terceiro ano consecutivo em que um filme de Minas Gerais leva o Candango para casa. O longa de André Novais Oliveira é precedido por Arábia (2017), de Affonso Uchôa e João Dumans, e A Cidade Onde Envelheço (2016), de Marília Rocha. Isso sem falar na dominância das produções do estado em diversas categorias ao longo dos últimos cinco anos
Nem a chuva que caiu em alguns dias do festival atrapalhou a <b>estrutura arejada e bonita</b> preparada para a 51ª edição. A produção do evento colecionou acertos ao expandir a praça de alimentação para a área externa atrás do cinema, permitindo aos visitantes ear com mais conforto pelas opções gastronômicas e etílicas. A exposição de fotos ampliadas de Mila Petrillo deu um show à parte e fez sucesso nas redes sociais
<b>As (muitas) gafes na cerimônia de premiação</b>. Além de longo e com discursos compridos, o encerramento do festival revelou alguns ruídos de comunicação entre os apresentadores da noite, André Gonzales e Marina Person, e a equipe de produção. Em vários momentos, os mestres de cerimônia tinham que cochichar um com o outro para checar se as informações que seriam lidas estavam corretas. O ponto alto – ou melhor, baixo – foi no anúncio de melhor longa da Mostra Brasília. A equipe de New Life S.A. recebeu o Troféu Câmara Legislativa. Em seguida, uma pessoa foi convidada para dar o mesmo prêmio novamente. O momento rendeu alguns segundos de sorrisos amarelos. Tanto que os cineastas voltaram só para abraçar a mulher chamada ao palco
<b>Protestos</b>. Em pleno ano eleitoral, não é de se estranhar que o festival dos festivais – palco onde cinema e política sempre dialogaram intensamente – tenha recebido manifestações fervorosas não só das equipes dos filmes em disputa na mostra competitiva, mas também do público. Gritos como "ele não", em referência ao candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, se fizeram presentes durante os 10 dias do evento. Já na noite de estreia, o ator Chico Díaz deu o tom ao instigar: "Lula

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