Silva e Anelis Assumpção trazem romantismo para show em Brasília
O capixaba Silva e a paulistana Anelis Assumpção comandaram a sexta noite do Festival Estilo Brasil, uma realização Metrópoles Music
atualizado
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Um encontro marcado pelo romantismo, pela emoção e pela sonoridade independente. Assim foram os shows do capixaba Silva e da paulistana Anelis Assumpção, na sexta noite do Festival Estilo Brasil, nesse sábado (7/12), no Ulysses Centro de Convenções. O projeto do Metrópoles Music vem agitando a cultura da capital neste fim de ano e se encerra no próximo dia 14 de dezembro, com apresentações de Ivan Lins e Joyce Moreno.
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Performática no palco, estilo que herdou do falecido pai Itamar Assumpção (1949-2003), a cantora e compositora Anelis abriu a noite com todo o groove e suingue que norteia sua bem-sucedida carreira de artista independente.

“Boa noite, Brasília! Obrigado pela presença, pelo convite”, agradeceu a artista, que começou emendando quatro músicas do disco Sal (2022): Uva Niágara, Benta, Violeta Blue e Sangue Mioma.
Acompanhada de banda formada por sete músicos distribuídos em metais, bateria, guitarra, baixo e percussão – todos sob o comando da baiana Loiá Fernandes –, Anelis animou o público com músicas de outros álbuns da carreira, como Neverland, Mau Juízo e Chá de Jasmim e Taurina, que foi bastante aplaudida pelo público.
Seguindo com sonoridade world music e flertando com gêneros diversos, como dub, reggae, afrobeat, samba e bossa nova, Anelis Assumpção contagiou a plateia do Ulysses Centro de Convenções com outros sucessos da trajetória, a exemplo de Devaneios, Rasta e Mais Uma Volta. Estas duas últimas canções, em especial, contaram com ainda mais palmas da plateia.
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“Superfeliz de voltar a Brasília neste ano pela segunda vez, sobretudo porque a gente está na batalha da música independente”, comentou a artista ao Metrópoles, no seu camarim, após apresentação.
Romantismo intimista de Silva
Era pouco mais de 23h30 quando o capixaba Silva subiu ao palco do Ulysses Centro de Convenções atravessando uma cortina virtual vermelha que espelhava as pessoas na plateia.
Responsável pela direção musical do espetáculo, marcado por momentos intimistas e efeitos de luz e sombras, o artista presenteou os fãs brasilienses com o último show da turnê Encantado neste ano. O repertório selecionado traz músicas do seu mais recente álbum, lançado em maio.

“Brasília é uma cidade incrível, foi o primeiro lugar em que fiz a turnê do (disco) Brasileiro, que teve seis sessões de um show”, lembrou, arrancando aplausos carinhosos do público. “Amo esta cidade, as pessoas que conheci aqui, então fico feliz que o último show dessa turnê seja aqui”, agradeceu.
No repertório, constavam apenas composições suas escritas com o irmão, Lucas. Exímio músico, Silva fez questão de mostrar suas habilidades no violão, nos teclados e no violino, instrumento que tocou durante o fado Carmesin.
Fica Tudo Bem, faixa gravada com Anitta e lançada no disco Brasileiro, em 2018, contou com o coro da plateia. Na sequência, os solos de guitarra de Júpiter (2015) empolgaram e conquistaram o público que lotou o local.
Antes de cantar Amanhã de Manhã, música que escreveu para a sambista Lecy Brandão, lembrou o dia em que contou à artista da tatuagem que fez no braço para homenageá-la e agradeceu por estar cercado por músicos talentosos.
Na parte final, Silva apresentou A Cor é Rosa, um de seus maiores sucessos, que levantou o público presente no show.
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“Escolhi músicos incríveis e gosto de estar com eles”, confidenciou. “Obrigado, galera! Espero que em 2025 a gente se encontre de novo”, despediu-se.