Larissa Vitorino foi descoberta por olheiros do The Voice no Coco Bambu
Cantora diz que programa já mudou a sua vida. Ela foi convidada a participar após um dos produtores assistirem a uma apresentação no DF
atualizado
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Ao se apresentar nas audições do The Voice Brasil, no início do mês, Larissa Vitorino virou apenas uma cadeira, mas não foi por falta de aprovação dos técnicos. Todos, menos Michel Teló, estavam com os times completos. Do contrário, eles “se estapeariam”, como brincou Lulu Santos, para orientar a artista em sua agem no programa e, quem sabe, serem conduzidos por ela até a final.
Por coincidência ou obra do destino, a mineira radicada em Brasília já foi para o programa pensando que, se tivesse oportunidade de escolher entre mais de um técnico, o sertanejo seria sua prioridade. Além de acreditar que Teló é uma “pessoa gente boa, do bem”, Larissa afirma que há semelhanças entre os trabalhos dois dois.
“Pra mim, ele faz música popular. E o que eu quero fazer é música de alcance popular, e não pra uma classe específica e intelectualizada. Eu sou uma musicista sem preconceitos, que gosta de pagode, axé, já tive banda country, fiz backing vocal em sertanejos e tenho um grupo de pop eletrônico. Sou da bagaceira”, brinca a cantora, em entrevista ao Metrópoles.
Natural de Ituiutaba, em Minas Gerais, Larissa começou a aprender violão aos cinco anos e, aos nove, ingressou em um conservatório de música. Quando tinha 27 anos se mudou para Brasília, com intuito de dar continuidade à carreira musical.
Na capital, integrou bandas de diferentes estilos, deu aulas e escreveu 12 livros didáticos sobre história da música. Hoje, além de ser voz da banda Lavi, também se apresenta com shows voz e violão em bares e restaurantes. Foi em um desses shows que ela foi descoberta pelos produtores do reality show global.
“Não me inscrevi. Aconteceu de um dia receber um e-mail pedindo pra confirmar minha participação, até achei que era vírus. Depois, na seletiva, perguntei como eles tinham me achado. Um dos profissionais disse que tinha me visto cantar no Coco Bambu, onde eu fazia voz e violão e pegou meu cartão. Depois, ei por todas as fases normalmente”, ressalta.
Antes do acaso fazer sua parte, Larissa já tinha pensado em se inscrever. “Tentei e não tentei, sabe? Eu sempre trabalhei muito e só comecei a tomar as rédeas da minha carreira recentemente, depois da morte da minha mãe. Tem mais ou menos dois anos que aconteceu. A partir disso, me tornei mais conhecida na cidade”, conta.
“Foi a história que contei no programa: nos últimos dias de vida da minha mãe, perguntei se ela tinha medo e ela respondeu que não. Aquilo deu um estalo na cabeça tipo, me fez questionar o que eu estava fazendo com a minha vida, por que trabalhava tanto e não estava feliz”, lembra.
No reality, Larissa já venceu a fase das audições e sua primeira batalha, na última quinta-feira (19/11). Apesar do resultado do programa ainda estar indefinido, ela acredita que a participação já mudou sua vida.
“Independentemente do que aconteça, já ganhei o melhor presente. Eu tenho dois grupos no Whatsapp, cada um com 250 pessoas, todas apaixonadas por mim. Eu não sabia que eu era tão querida, tão amada. Que as pessoas conheciam a iravam a minha mãe”, conta. “Inclusive, estou no programa em homenagem a ela, pra mostrar pro mundo o que ela fez por mim”, conclui.
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