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É exatamente essa sensação que permeia O Auto da Compadecida 2, sequência do clássico dirigido por Guel Arraes, que estreia nos cinemas nesta quarta-feira (25/12). A produção retorna ao sertão de cenográfica Taperoá, no Cariri da Paraíba,  25 anos após a primeira aventura, trazendo de volta João Grilo e Chicó, agora mais maduros, mas ainda com o velho carisma que os eternizou no imaginário do público brasileiro. A nostalgia é a alma do filme — e, talvez, seu maior trunfo. A impressão que fica é a de que até os atores, sobretudo Selton Melo e Matheus Nachtergaele, em suas atuações visivelmente apaixonadas, não conseguem conter a comoção ao reviver personagens tão icônicos. O retorno à Taperoá é um convite a revisitar também um Brasil que ainda pulsa através das narrativas de Ariano Suassuna, misturando a religiosidade popular, o humor afiado e a crítica social. Leia também Cinema O Auto da Compadecida 2 bate recorde na pré-venda de ingressos Mario Sabino O que Lula quer de Galípolo é submissão, não “verdadeira autonomia” Mundo Jihadista que derrubou Assad se reúne com autoridades dos EUA na Síria Brasil Ao lado de Galípolo, Lula promete “verdadeira autonomia” ao BC Na trama, João Grilo retorna ao sertão após anos distante, com a perspicácia e a malandragem de sempre, mas agora carregando também um senso de responsabilidade social mais evidente. Seu reencontro com Chicó e outros personagens queridos acontece em meio a uma cidade dividida por uma disputa de poder entre dois figurões: o coronel Ernani e o comerciante Arlino, dono da única rádio local. 7 imagensFechar modal.1 de 7O Auto da Compadecida 2Divulgação2 de 7O Auto da Compadecida 2 Reprodução3 de 7 Virginia Cavendish retorna como Rosinha e Enrique Diaz como Joaquim BrejeiroLaura Camla4 de 7Na continuação, João Grilo e Chicó se encontram 20 anos depois do primeiro, em TaperoáLaura Camla5 de 7João Grilo e Chicó embarcam em novas aventuras e a trama é conduzida pela amizade dos doisLaura Camla6 de 7A produção é dirigida por Guel Arraes e Flavio LacerdaLaura Camla7 de 7Brahma estreia campanha de São João em parceria com o filme o Auto da Compadecida 2Brahma/Reprodução João Grilo ganha ainda mais camadas que dialogam com o Brasil atual, sem perder o charme e a esperteza que fizeram dele um dos personagens mais amados do cinema nacional. No entanto, o mesmo não pode ser dito do roteiro como um todo. Embora o longa brilhe ao resgatar a fusão entre literatura de cordel, estética barroca e comédia popular, ele tropeça ao se repetir narrativamente. O conflito central, os dilemas e até algumas soluções soam familiares demais, como se o filme estivesse constantemente preso à sombra do original. A compreensão dessa escolha é inevitável — afinal, dar continuidade a uma obra tão simbólica não é tarefa fácil —, mas ela pode frustrar aqueles que esperavam um olhar mais inovador sobre o universo criado por Suassuna. Os novos personagens conferem certo frescor à trama, e as adições no elenco — Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Luís Miranda, Humberto Martins e Fabiúla Nascimento — até que funcionam bem. O problema está mesmo na estrutura narrativa, que acaba enfraquecendo o humor característico do primeiro filme ao repetir fórmulas já conhecidas e apostar em outras que não convencem o espectador. 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O Auto da Compadecida 2 encerra ano de retomada com chave de ouro

O Auto da Compadecida retorna após 25 anos com apelo nostálgico. Mais que uma expansão da história, é uma celebração do cinema brasileiro

atualizado

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Cena do filme O Auto da Compadecida 2 - Metrópoles
1 de 1 Cena do filme O Auto da Compadecida 2 - Metrópoles - Foto: Laura Camla

É difícil reencontrar bons e velhos amigos e não deixar se levar pela emoção e nostalgia. É exatamente essa sensação que permeia O Auto da Compadecida 2, sequência do clássico dirigido por Guel Arraes, que estreia nos cinemas nesta quarta-feira (25/12). A produção retorna ao sertão de cenográfica Taperoá, no Cariri da Paraíba,  25 anos após a primeira aventura, trazendo de volta João Grilo e Chicó, agora mais maduros, mas ainda com o velho carisma que os eternizou no imaginário do público brasileiro.

A nostalgia é a alma do filme — e, talvez, seu maior trunfo. A impressão que fica é a de que até os atores, sobretudo Selton Melo e Matheus Nachtergaele, em suas atuações visivelmente apaixonadas, não conseguem conter a comoção ao reviver personagens tão icônicos. O retorno à Taperoá é um convite a revisitar também um Brasil que ainda pulsa através das narrativas de Ariano Suassuna, misturando a religiosidade popular, o humor afiado e a crítica social.

Na trama, João Grilo retorna ao sertão após anos distante, com a perspicácia e a malandragem de sempre, mas agora carregando também um senso de responsabilidade social mais evidente. Seu reencontro com Chicó e outros personagens queridos acontece em meio a uma cidade dividida por uma disputa de poder entre dois figurões: o coronel Ernani e o comerciante Arlino, dono da única rádio local.

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O Auto da Compadecida 2
 Virginia Cavendish retorna como Rosinha e Enrique Diaz como Joaquim Brejeiro
Na continuação, João Grilo e Chicó se encontram 20 anos depois do primeiro, em Taperoá
João Grilo e Chicó embarcam em novas aventuras e a trama é conduzida pela amizade dos dois
A produção é dirigida por Guel Arraes e Flavio Lacerda
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O Auto da Compadecida 2

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O Auto da Compadecida 2

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Virginia Cavendish retorna como Rosinha e Enrique Diaz como Joaquim Brejeiro

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Na continuação, João Grilo e Chicó se encontram 20 anos depois do primeiro, em Taperoá

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João Grilo e Chicó embarcam em novas aventuras e a trama é conduzida pela amizade dos dois

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A produção é dirigida por Guel Arraes e Flavio Lacerda

Laura Camla
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Brahma estreia campanha de São João em parceria com o filme o Auto da Compadecida 2

Brahma/Reprodução

João Grilo ganha ainda mais camadas que dialogam com o Brasil atual, sem perder o charme e a esperteza que fizeram dele um dos personagens mais amados do cinema nacional. No entanto, o mesmo não pode ser dito do roteiro como um todo.

Embora o longa brilhe ao resgatar a fusão entre literatura de cordel, estética barroca e comédia popular, ele tropeça ao se repetir narrativamente.

O conflito central, os dilemas e até algumas soluções soam familiares demais, como se o filme estivesse constantemente preso à sombra do original. A compreensão dessa escolha é inevitável — afinal, dar continuidade a uma obra tão simbólica não é tarefa fácil —, mas ela pode frustrar aqueles que esperavam um olhar mais inovador sobre o universo criado por Suassuna.

Os novos personagens conferem certo frescor à trama, e as adições no elenco — Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Luís Miranda, Humberto Martins e Fabiúla Nascimento — até que funcionam bem. O problema está mesmo na estrutura narrativa, que acaba enfraquecendo o humor característico do primeiro filme ao repetir fórmulas já conhecidas e apostar em outras que não convencem o espectador.

Apesar dessas ressalvas, O Auto da Compadecida 2 se sustenta pelo talento de seu elenco e pela força emocional de seu legado. É, acima de tudo, uma celebração do cinema nacional, em um ano tão significativo para a indústria brasileira. O longa chega às telas não apenas como uma continuação, mas como um presente de Natal para aqueles que ainda acreditam na potência das nossas histórias e na grandiosidade da nossa capacidade de contá-las.

No final das contas, O Auto da Compadecida 2 é como um velho amigo que voltamos a encontrar: pode não surpreender, mas traz consigo o abraço caloroso de algo que já amamos. E, às vezes, isso é mais do que suficiente.

O Auto da Compadecida 2 tem direção de Guel Arraes e Flávia Lacerda, roteiro de Guel com Jorge Furtado, João Falcão e Adriana Falcão e estreia nesta quarta-feira de Natal, 25 de dezembro.

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