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Cannes: “Elvis”, de Baz Luhrmann

Biografia musical tem os mesmos altos e baixos de outras do gênero, mas filme mostra para as gerações de hoje o que Elvis tinha de especial.

atualizado

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Trecho do filme Elvis - Metrópoles
1 de 1 Trecho do filme Elvis - Metrópoles - Foto: Warner Bros. Pictures/Divulgação

Basta dizer que o filme biográfico sobre Elvis Presley foi dirigido por Baz Luhrmann, o mesmo de Moulin Rouge e o Grande Gatsby, que quem conhece as duas figuras já sabe bem o que esperar. Talvez esta seja uma das melhores junções de diretor e assunto dos últimos anos, afinal, ambos gostam de encher seus figurinos com pedrinhas brilhosas. Aqui no Festival de Cannes o público estava ansioso para a sessão, prontos para devorarem o star-power que tanto criticam, especialmente depois de Tom Cruise conquistar a Croisette na semana anterior.

Você, que ainda verá esse filme, conhece a história, mesmo que não conheça Elvis Presley (Austin Butler). Um jovem de origem humilde, com muito talento e esforço, vira um mega astro. Apaixonado por seus pais e sua esposa, se distancia deles por causa da fama e se perde nas drogas. Com sua vida entrando em espiral, ele tenta voltar ao topo com uma última performance, uma volta às suas raízes, por assim dizer. Até o narrador da história, o empresário Colonel Tom Parker (Tom Hanks) que tira o jovem cantor das feiras country e o direciona ao super estrelado parece inspirado no Salieri do filme Amadeus. Tudo isto já foi feito antes.

O que Luhrmann consegue fazer aqui é misturar suas escolhas estéticas, a música de Elvis e a interpretação de Butler num furacão que deixa claro a razão deste nome ser falado e reverenciado até hoje. Butler está tão elétrico no palco que é possível que os pais de hoje tentem impedir suas filhas de verem o filme como os pais da década de 50 proibiam as filhas de irem aos shows do verdadeiro cantor.

Nenhum outro ator tem tanto pra fazer nessa história, especialmente Olivia DeJonge como Priscilla Presley (infelizmente o filme não contempla suas participações como atriz na série Corra Que A Polícia Vem Aí). Seu papel de esposa angelical, tentando manter o casamento é batido demais. Tom Hanks, por sua vez, tem uma missão difícil, provavelmente estabelecida por Luhrmann: sem cantar ou dançar, ser um personagem tão volumoso quanto Elvis. Sua transformação para virar Parker, abaixo de maquiagem e gordura extra, parece uma tentativa de renovar o personagem Pinguim, da série do Batman.

Elvis, por Luhrmann, é portanto uma combinação de 2 filmes. Um deles batido e atrasado, outro energizado e vital, capaz de recontextualizar as performances antigas em algo incrível para as percepções de hoje. Uma sequência rasa porém empolgante envolve a música “Suspicious Minds”. Praticamente um recluso em seus últimos dias, prisioneiro de seu empresário, os detalhes da vida de Elvis ficaram para trás, mas suas performances continuam vitais. Com este filme ocorre o mesmo.

Avaliação: Bom (3 estrelas)

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