Caso Moïse: Bruno Gagliasso cobra posicionamento de autoridades
Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi encontrado morto na orla da Barra da Tijuca na segunda. Ele foi espancado por cinco pessoas
atualizado
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Bruno Gagliasso usou suas redes sociais para falar sobre a falta de posicionamento das autoridades públicas em relação ao caso de Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos. Moise foi encontrado morto na orla da Barra da Tijuca na segunda-feira (24/1). De acordo com relatos de testemunhas, assim como o registro da câmeras, ele foi espancado por cinco pessoas com pedaços de pau.
A família do jovem relatou que, no momento em que foi atacado, ele estava no quiosque para cobrar diárias de pagamento atrasadas. Ele trabalhava em um quiosque da orla. Em seu Twitter, o marido de Giovanna Ewbank disse que se o imigrante tivesse tomado vacina e ado mal, o governo certamente não mediria esforços para chamar atenção sobre a situação.
“Se Moise tivesse tomado vacina e ado mal, certamente o governo brasileiro não mediria esforços para alardear a situação…mas estamos falando “apenas” de um homem preto imigrante que foi espancado até a morte por cobrar seu pagamento”, iniciou o discurso.
“Era pra esse país estar em chamas, exigindo de suas autoridades uma ação!! Cadê o governador do Rio? Cadê a ministra dos direitos humanos? Cadê o Ministério Público">
“Um trabalhador foi espancado até a morte em um bairro nobre do Rio de Janeiro. E esse país segue sua vida como se fosse a coisa mais normal do mundo. Porque no Brasil é. Não deveria ser. Mas é”, finalizou o ator.
Caso Moïse
A família do congolês Moise Kabamgabe, de 24 anos, está revoltada com o assassinato brutal dele. Parentes fizeram um protesto no sábado (30/1) na avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro (RJ), pedindo resposta para as autoridades.
“Amarraram ele junto com as pernas e mãos. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos”, contou um familiar de Moise para a TV Globo. Moise e seus familiares se mudaram da República do Congo para o Brasil em 2014, fugindo da guerra e da fome.
Os parentes também atribuem o crime ao racismo e à xenofobia, que é o preconceito contra estrangeiros. Além disso, eles denunciaram que quando foram retirar o corpo do jovem no Instituto Médico Legal (IML), a vítima estaria sem os órgãos.
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