Beija-Flor encanta web com show de luzes na Avenida: “Isso é arte”

Após o carro abre-alas pegar fogo, a Beija-Flor contornou o problema e fez bonito na Avenida. Isso porque, além da forte mensagem proposta pelo samba-enredo, a simulação com as luzes do local fez com que a agremiação contornasse qualquer problema. Diversos momentos levaram à Escola de Samba a  um dos assuntos mais comentados das redes sociais.

No Twitter, o que os usuários se prenderam na atuação de Ludmilla, que interpretou o samba-enredo ao lado de Neguinho da Beija-Flor, e também da manipulação das luzes da Sapucaí. “Emocionada, isso é arte, é nossa parte na história. Beija-flor, meu primeiro amor”, destacou uma usuária. “A paradinha, a bateria, a Sapucaí cantando, as luzes no ritmo, o enredo impecável… Beija–flor de Nilópolis você é gigantesca”, disse outro.

Emocionada, isso é arte, é nossa parte na história 💙🤍 Beija-flor, meu primeiro amor https://t.co/ptSRfjf7VL

— ♡ (@LaineNitter) February 21, 2023

A Beija-flor um espetáculo nessa projeção de imagens e luzes . Que magnífico 💙✨#GlobelezaBeijaFlor #BeijaFlor2023 pic.twitter.com/wnGHue21WJ

— Bruno Leicam (@brunomacielof) February 21, 2023

A Beija-Flor foi a penúltima Escola de Samba a entrar na Avenida e contou o intérprete Neguinho da Beija-Flor, que entrou em seu 47º Carnaval, além da cantora Ludmilla, que se destacou com o microfone na mão. Com o samba-enredo Brava gente, o Grito dos Excluídos no Bicentenário da Independência, a agremiação trouxe um protesto à Avenida pela liberdade.

“A Beija-Flor esse ano contesta a independência oficial combatendo uma história excludente. Enaltecer as lutas coletivas é também trazer à tona o nosso protagonismo em nossas próprias conquistas. Trazemos mais um grande Carnaval que tem como mensagem a manutenção da esperança do povo brasileiro”, explica o carnavalesco André Rodrigues.

Com o foco no poder popular, igualdade, luta pela vida, liberdade de expressão e cultura, a Beija-Flor encantou a web. “O carro da Beija-Flor expondo o autoritarismo da república brasileira no período da ditadura civil militar através da imagem da hidra, onde cada cabeça tem um quepe dos generais e seu corpo é um canhão. Crítica foda”, disse uma usuária.

A Escola de Samba ainda utilizou as luzes da Avenida para fazer bonito e chamou a atenção. “A Beija–flor um espetáculo nessa projeção de imagens e luzes. Que magnífico”, disse um perfil. “Toda Sapucaí cantando com Beija–flor de arrepiar, e novamente todas luzes são apagadas para destacar as alegorias. Espetacular. E da para escutar a Ludmilla cantando. Lindo”, explicou outro.