Reeducandos são presos após incendiarem unidade de internação no DF
Três jovens com mais de 18 anos teriam colocado fogo em corredor da unidade de internação, em Santa Maria, com uso de espuma de colchões
atualizado
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Três reeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria, de 18, 19 e 20 anos, foram presos por atear fogo a um corredor do espaço, com uso de espuma de colchões. O caso ocorreu na última quinta-feira (20/3).
Os jovens participaram das atividades de rotina durante o dia. À noite, por volta das 22h30, plantonistas do setor de convivência perceberam a movimentação do trio, que provocou o incêndio pouco depois.
Responsável pela istração da unidade socioeducativa, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) informou que os plantonistas conseguiram conter os jovens e controlar o fogo pouco após o início das chamas.
Todos os jovens envolvidos na ocorrência – que já estavam com mais de 18 anos – foram levados para a 20ª Delegacia de Polícia (Gama). Depois de arem por audiência de custódia, eles tiveram a prisão convertida em preventiva.
O trio, que responderá pelos crimes de ameaça, dano, resistência e desacato, foram transportados para o Complexo Penitenciário da Papuda. A ocorrência também foi enviada ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e à Vara de Execução de Medidas Socioeducativas (Vemse-DF).
Por meio de nota, a Vemse-DF informou que tem competência exclusiva para acompanhar os adolescentes e jovens adultos em cumprimento dessas medidas, dos 12 aos 21 anos. No entanto, a gestão das unidades socioeducativas – inclusive no que diz respeito à segurança interna, à alimentação e à estrutura – é de responsabilidade da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo.
“A transferência dos envolvidos para o sistema prisional não se deu por decisão da Vara, mas em razão da prática de crime e da análise do caso pela autoridade judicial competente”, destacou a Vemse-DF.
A reportagem acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para verificar se houve registro de ocorrência sobre o caso, mas a corporação informou que não teve abertura de boletim a respeito do caso.