O valor médio de venda do combustível às distribuidoras ará de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro, diferença de R$ 0,20 por litro, a partir desta quarta-feira (20/7). O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do DF (Sindicombustíveis), Paulo Tavares, explica que “esses R$ 0,20 irão representar R$ 0,15 de ree das distribuidoras [aos postos], que provavelmente chega amanhã ao revendedor”.
O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é reado ao consumidor na hora de abastecer
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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual
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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis
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“Não posso afirmar [a data], porque as distribuidoras têm um movimento diferenciado. Elas ream parte, seguram parte, então temos que ver se amanhã todas as distribuidoras vão rear esses R$ 0,15”, pondera Paulo.
O presidente do Sindicombustíveis ainda ressalta que a queda do preço ado ao consumidor pode variar. “Também ainda não dá para afirmar se vai chegar na bomba ou não, porque o mercado é livre e cada revendedor tem o direito de fazer o seu preço”, diz.