{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F27160542%2FWhatsApp-Image-2025-05-27-at-13.59.11.jpeg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F27160542%2FWhatsApp-Image-2025-05-27-at-13.59.11.jpeg", "width": "1200", "height": "800", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/distrito-federal/pcd-periferica-e-agora-medica-conheca-a-historia-de-rithiele-souza#webpage", "url": "/distrito-federal/pcd-periferica-e-agora-medica-conheca-a-historia-de-rithiele-souza", "datePublished": "2025-05-28T02:00:46-03:00", "dateModified": "2025-05-28T02:00:46-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F27160542%2FWhatsApp-Image-2025-05-27-at-13.59.11.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/maite-doreto", "name": "Maitê Doreto", "url": "/author/maite-doreto", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2025-05-28T02:00:46-03:00", "dateModified": "2025-05-28T02:00:46-03:00", "author": { "@id": "/author/maite-doreto", "name": "Maitê Doreto" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/distrito-federal/pcd-periferica-e-agora-medica-conheca-a-historia-de-rithiele-souza#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/distrito-federal/pcd-periferica-e-agora-medica-conheca-a-historia-de-rithiele-souza#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2025%2F05%2F27160542%2FWhatsApp-Image-2025-05-27-at-13.59.11.jpeg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/distrito-federal/pcd-periferica-e-agora-medica-conheca-a-historia-de-rithiele-souza#webpage" }, "articleBody": "O vídeo de uma estudante de medicina entregando o convite de formatura para a mãe viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Por trás da cena comovente, está uma trajetória marcada por muita persistência e superação. Aos 30 anos, Rithiele Souza está prestes a virar médica, pela Universidade de Brasília (UnB), após ter abandonado os estudos ainda na adolescência para cuidar da irmã mais nova e ajudar no sustento da casa. Criada em Sobradinho, região istrativa do Distrito Federal que fica a 24 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, Rithiele interrompeu os estudos aos 12 anos. À época, a mãe engravidou, deu a luz e a jovem decidiu assumir os cuidados com a irmã recém-nascida. “Fui praticamente uma mãe para ela. Minha mãe trabalhava em padaria e chegava em casa só à noite. Eu cuidava da minha irmã o dia inteiro”, contou. O abandono escolar também foi agravado por um quadro de depressão precoce, não compreendido naquele momento: “Com o tempo, a gente vai aprendendo o que são as doenças, a origem, vai sabendo que é depressão e não preguiça, né", "keywords": "UnB, medicina, universidade de Brasília", "headline": "PCD, periférica e, agora, médica: conheça a história de Rithiele Souza", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }PCD, periférica e, agora, médica: conheça a história de Rithiele Souza | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

PCD, periférica e, agora, médica: conheça a história de Rithiele Souza

Após rápida difusão de um vídeo em que entregava o convite de formatura para a mãe, Rithiele mostra que sua história vai muito além do viral

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
estudante-de-medicina-unb
1 de 1 estudante-de-medicina-unb - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O vídeo de uma estudante de medicina entregando o convite de formatura para a mãe viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Por trás da cena comovente, está uma trajetória marcada por muita persistência e superação. Aos 30 anos, Rithiele Souza está prestes a virar médica, pela Universidade de Brasília (UnB), após ter abandonado os estudos ainda na adolescência para cuidar da irmã mais nova e ajudar no sustento da casa.

Criada em Sobradinho, região istrativa do Distrito Federal que fica a 24 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, Rithiele interrompeu os estudos aos 12 anos. À época, a mãe engravidou, deu a luz e a jovem decidiu assumir os cuidados com a irmã recém-nascida. “Fui praticamente uma mãe para ela. Minha mãe trabalhava em padaria e chegava em casa só à noite. Eu cuidava da minha irmã o dia inteiro”, contou.

O abandono escolar também foi agravado por um quadro de depressão precoce, não compreendido naquele momento: “Com o tempo, a gente vai aprendendo o que são as doenças, a origem, vai sabendo que é depressão e não preguiça, né?” complementou Souza.

Anos depois, já adulta e com o apoio do então companheiro, que Rithiele decidiu retomar os estudos. Concluiu o ensino médio por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e, em 2018, foi aprovada em odontologia pela UnB. Porém, mas o verdadeiro desejo sempre foi a medicina.

Rithiele tem paralisia cerebral hemiplégica, o que não a impediu de seguir adiante. O desejo de estudar medicina, surgiu inclusive, enquanto realizava procedimentos no Hospital Sarah Kubitscheck, por ter crescido rodeada por médicos e equipes de apoio. A estudante relata que foi uma das primeiras alunas da UnB a ingressar no curso por meio da cota destinada a pessoas com deficiência, aprovada no governo de Michel Temer, no final de 2016.

4 imagens
A estudante tem formutura prevista para agosto de 2025
Equilibrando faculdade e questões pessoais, a estudante se forma em dois meses
Mesmo após pausa nos estudos, Rithiele Souza conseguiu realizar o sonho de ar em medicina
1 de 4

Rhitiele entrou na UnB em 2019

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 4

A estudante tem formutura prevista para agosto de 2025

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 4

Equilibrando faculdade e questões pessoais, a estudante se forma em dois meses

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 4

Mesmo após pausa nos estudos, Rithiele Souza conseguiu realizar o sonho de ar em medicina

Hugo Barreto/Metrópoles

Durante a graduação, enfrentou não só os desafios acadêmicos, mas também dificuldades financeiras e pessoais. “Fiquei quase um ano sem ver minha família na pandemia. Minha mãe vendia marmitas e ou por muitas dificuldades. Eu mesma me mantinha com negócios pessoais”, disse.

Apesar da rotina pesada — entre aulas, família e trabalho informal — Rithiele se manteve firme. “Nunca fui uma aluna nota 10. Sobrevivi aqui dentro. Não vivi plenamente o curso. Mas nunca desisti”, conta. Além disso, atuou em projetos sociais, como o Consultório na Rua, que atende populações em situação de vulnerabilidade. Foi essa experiência, inclusive, que a marcou mais profundamente: “Me encantei. As histórias reais das ruas me tocaram muito”.

 

A cerimônia de formatura está marcada para agosto. Ao entregar o convite à mãe, as duas se emocionaram. O gesto, capturado em vídeo, rapidamente ganhou a internet. Mas, para Rithiele, a maior conquista vai além do diploma. “O que a moveu até hoje foi minha história, minha família, minha mãe. Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui. A medicina é, antes de tudo, uma forma de retribuir”, celebra.

Hoje, prestes a virar médica, ela não tem dúvidas: quer continuar ajudando quem mais precisa. “Talvez eu vá para a clínica, talvez medicina de família… mas o que me chama mesmo é cuidar de gente. Principalmente dos que mais precisam”, finaliza.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?