Testemunha viu homem correr ensanguentado após matar mulher no DF
Um morador também viu um indivíduo magro e moreno arrastando uma mulher para o matagal por volta das 16h30
atualizado
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Uma testemunha-chave pode ajudar os policiais da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) a identificarem o homem que matou uma mulher espancada. O crime ocorreu nesse sábado (22/1). O corpo, que tinha ferimento profundo na cabeça e estava seminu, foi localizado em um matagal de Santa Maria.
A coluna apurou que uma testemunha viu um homem magro e moreno arrastando uma mulher para o matagal por volta das 16h30. O morador informou ainda que, após o crime, presenciou o desconhecido ensanguentado correndo em direção à Vila dos Carroceiros, na CL 416.
Uma outra testemunha acrescentou ter ouvido a mulher gritando e falando: “Não faça isso comigo, eu tenho quatro filhos”. A vítima não tem registro civil no Distrito Federal e ainda não foi identificada. A Polícia Civil pediu auxílio de estados vizinhos, como Goiás e Minas Gerais.
Nesta segunda-feira (24/1), as equipes da 33ª DP voltarão ao local onde o corpo foi encontrado para coletar mais evidências.
Feminicídio
Além de tentar descobrir a identidade da mulher, a Polícia Civil apura se ela foi estuprada e a causa da morte. Equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) atenderam a ocorrência após moradores da QR 416, Conjunto C, informarem que havia uma vítima gritando por socorro na mata. O caso foi registrado como feminicídio.
“No primeiro momento, acreditaram [os moradores] que se tratava de uma criança, mas, posteriormente, outra testemunha ligou e informou que era uma mulher pedindo para não ser morta, pois tinha filhos”, detalhou a delegada Cláudia Alcântara.
A vítima foi localizada sem sinais vitais. Ela usava saia jeans e blusa, mas as vestimentas estavam levantadas. O óbito foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
Segundo a delegada responsável pelo caso, muitas pessoas procuraram a polícia para indicar possíveis mulheres que seriam a vítima, porém, todas foram descartadas.
“Nós verificamos as suspeitas e foi confirmado que todas estavam bem e em casa. Aguardamos o laudo do IML ou que algum familiar ou amigo nos procure para dar queixa do desaparecimento de alguma mulher na região”, explicou a delegada.
A autoria do crime também é desconhecida. “Dependemos da identificação do corpo da vítima para dar continuidade à investigação”, disse Cláudia Alcântara.