Policial penal do DF embriagava adolescentes e dava dinheiro e cigarro eletrônico após estupros
Uma menina de 16 anos foi violentada mediante agressão física, além de ter sido intimidada com arma de fogo
atualizado
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Preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (22/6), em Ceilândia, um policial penal do Distrito Federal de 43 anos é suspeito de embriagar adolescentes e dar dinheiro e cigarro eletrônico para as vítimas após estuprá-las. A investigação foi conduzida pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam).
O servidor é acusado de crimes de estupro de vulnerável, estupro, exploração sexual, prostituição e entrega de bebida alcoólica a criança e adolescente. O homem foi localizado e preso na própria residência, em Ceilândia.
De acordo com as investigações, o policial praticou os crimes contra duas adolescentes, de 13 e 16 anos. Os abusos sexuais ocorreram na casa do criminoso, onde a mais nova teria sido abusada em duas ocasiões distintas.
Segundo a PCDF, a vítima de 16 anos foi violentada mediante agressão física, além de ter sido intimidada com arma de fogo. Os investigadores comprovaram que em todas as ocasiões o acusado fornecia bebidas alcoólicas— cujo conteúdo não era totalmente identificado pelas vítimas. Ele preparava os drinks em um cômodo separado para que as menores não vissem.
A intenção do criminoso era tornar as vítimas mais vulneráveis sob efeito das substâncias desconhecidas. Ainda de acordo com a polícia, o criminoso buscava as vítimas nas próprias residências e, ao final dos encontros, pagava ao menos R$ 200, em espécie, para cada uma delas, ou até mesmo, presenteava as adolescentes com cigarros eletrônicos. O preso foi recolhido à carceragem da PCDF, onde permanece à disposição da Justiça do DF.
Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de istração Penitenciária do DF (Seape) informou que foi chamada para acompanhar o cumprimento do mandado de prisão. “Devido a prisão o servidor já encontra-se afastado de suas funções, e sofrerá as penalidades pertinentes decorrentes da prisão, que serão apuradas em processo istrativo disciplinar. A Seape não coaduna com conduta ilegal de nenhum servidor”, diz o texto.