Operação sangria: suspeito preso “sangrou” R$ 170 mil em combustível
A equipe de investigação da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais flagrou o suspeito de furtar combustível de uma empresa de SC
atualizado
Compartilhar notícia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante um motorista de transportadora suspeito de furtar combustível do tanque do próprio caminhão durante o trajeto de transporte, nessa quarta-feira (30/4).
Veja:
As investigações da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) revelaram que o motorista vinha subtraindo óleo diesel do tanque do veículo, o que gerou um prejuízo estimado em R$ 170 mil à empresa vítima.
A ação, batizada como Operação Sangria, resultou na prisão do suspeito M.J.B., de 56 anos, responsável pela condução de um caminhão Mercedes-Benz modelo Actros. A empresa vítima tinha sede em Santa Catarina.
Segundo a PCDF, a empresa ou a desconfiar da conduta do funcionário após constatar, por meio de seu sistema de telemetria e monitoramento.
O caminhão conduzido pelo suspeito apresentava um consumo de combustível significativamente superior ao dos demais veículos da frota, indicando possível desvio.
Brazlândia
O acompanhamento em tempo real possibilitou a abordagem do motorista em Brazlândia, no momento em que estacionava o caminhão em um posto de combustíveis.
No interior do veículo foram encontrados 14 galões plásticos, cada um com capacidade para 20 litros de diesel.
13 galões
Segundo os investigadores, o autuado confessou o furto e indicou que mantinha outros 13 galões com o mesmo conteúdo armazenados em sua residência, localizada no INCRA 7.
No local, os policiais identificaram ainda uma caminhonete Toyota Hilux, utilizada no transporte do combustível furtado.
A investigação apontou que o motorista vinha praticando a mesma conduta criminosa em diversas localidades desde março deste ano, com registros em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e no próprio DF.
Modus operandi
O suspeito sempre adotava o mesmo modus operandi: paradas não autorizadas, desligamento dos sistemas de rastreamento e quedas abruptas no nível de combustível.
O conduzido foi autuado em flagrante pelo crime de furto qualificado e, em caso de condenação, poderá pegar até 8 anos de reclusão.