“Leva preso, não mata”: veja alvoroço de irmã de TH na casa da família

Após a morte de Thiago da Silva Folly – conhecido como TH e um dos chefões do Terceiro Comando Puro (T) –, a casa da família do faccionado foi alvo de buscas, na manhã dessa terça-feira (13/5).

O criminoso havia sido assassinado horas antes, durante suposta troca de tiros com a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), no Complexo da Maré, na zona norte da cidade.

Assista:

O vídeo que mostra a casa da família de TH foi divulgado nas mídias sociais e gerou comentários sobre o comportamento de uma parente dele, principalmente devido ao histórico do traficante, que somava mais de 225 antecedentes criminais, segundo as autoridades do Rio de Janeiro.

O que se sabe até agora

• Thiago levava uma vida de luxo, custeada com dinheiro angariado por meio do crime.
• Conhecido como TH da Maré, ele era um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro.
• O faccionado do T era alvo de vários inquéritos por crimes como tráfico de drogas, roubo de carga e homicídio.
• Ele estava foragido desde 2016.
• TH teria trocado tiros com policiais da PMRJ por volta das 3h dessa terça-feira (13/5), quando acabou assassinado.
• A intensidade da troca de tiros levou à interdição das linhas Amarela e Vermelha, bem como da Avenida Brasil, rodovias importantes do Rio de Janeiro.
• O traficante se escondeu em um “bunker” – abrigo construído debaixo do solo, capaz de blindar tiros e explosões.
• TH deixou o local sangrando e fez uma família refém em uma casa próxima, pouco antes de ser assassinado.
• A PMRJ informou que o monitorou por quase oito meses, com apoio da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (SSP-RJ).
• A corporação também divulgou que Thiago estava diretamente envolvido na morte de dois militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), em julho do ano ado.
• O comandante da PMRJ o definiu como “uma liderança com várias anotações criminais, um narcoterrorista”.

As imagens do momento das buscas foram gravadas por policiais militares. Além de registrarem o desespero da irmã de TH, elas mostram a casa luxuosa em que a família mora.

O chão de mármore, a iluminação projetada e os acabamentos, porém, destoam do cenário que se vê na área externa, onde há diversos barracos, no Complexo da Maré.

Na área externa, a irmã de TH grita desesperada: “Tiraram a vida dele. Podiam levar preso, mas matar, não. Ele podia ser levado preso. Era bandido, era. Mas matar, não. Não mata”.