Golpista de SP que aplicava golpe da “central do banco” é preso no DF
Estelionatário de São Paulo investigado por aplicar o golpe da falsa central de atendimento bancário no Distrito Federal foi preso nessa 5ª
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), prendeu um estelionatário de São Paulo suspeito de aplicar o golpe da falsa central de atendimento bancário na capital do país.
O golpe ocorria por meio de falsas ligações, que simulavam números de bancos e perguntam às vítimas sobre supostas compras efetivadas nos cartões de crédito delas.
Os clientes das instituições bancárias acabavam induzidos a erro e convencidos a entregar os cartões, para que assem por “perícia no banco”.
Com o criminoso, a polícia encontrou 10 iPhones ainda na caixa; diversos cartões de créditos de vítimas; maquinetas de pagamento; e R$ 5 mil em espécie.
Assista ao momento da prisão:
Durante monitoramento de compras em lojas de shoppings do Lago Norte, a equipe da 9ª DP recebeu a notícia de um suspeito que teria tentado comprar diversos iPhones 15, ao custo de R$ 10 mil cada.
Com essas informações, os policiais encontraram o suspeito na saída do shopping e o seguiram. Ele embarcou em um carro por aplicativo até um condomínio de Águas Claras e, de lá, deslocou-se até Taguatinga, para tentar aplicar o golpe em outros comércios, segundo os investigadores.
Enquanto isso, as equipes da PCDF aguardaram pelo suspeito na recepção do prédio de Águas Claras. No condomínio, descobriram que o investigado era de São Paulo e estava hospedado no endereço havia alguns dias, por meio de uma plataforma on-line de estadias temporárias em casas de famílias.
Quando o investigado voltou ao edifício, os policiais o abordaram no saguão e encontraram cinco iPhones 14 Pro Max comprados com os cartões das vítimas em comércios de Taguatinga. No apartamento, as equipes acharam outros cinco aparelhos novos, maquinetas, além de diversos cartões de crédito e de dinheiro em espécie.
Pedido de liberação
Delegado da 9ª DP, Erick Sallum afirmou que a PCDF analisa os nomes nos cartões, para fazer contato com os respectivos titulares, e que identificou algumas das vítimas.
“Na delegacia, o telefone do criminoso tocou, e o chefe da quadrilha de São Paulo tentou oferecer dinheiro à equipe para soltar o comparsa. Eles têm percebido que o cerco tem se fechado e que golpes no DF não têm sido um bom negócio”, comentou o delegado.
O criminoso foi preso em flagrante por furto mediante fraude e lavagem de dinheiro. Os extratos das máquinas revelaram que ele estava no Distrito Federal havia algumas semanas e tinha conseguido subtrair cartões de outras vítimas.
Todas as pessoas que reconhecerem a prática do estelionatário e perceberem que sofreram o mesmo golpe devem procurar a delegacia mais próxima e registrar ocorrência.