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DF: traficantes bilionários explodiam inimigos e torturavam “traíras”

O líder do grupo é Ailton José da Silva, conhecido como “Calcinha”, e era o responsável por coordenar a compra e distribuição das drogas

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (17/12) a Operação Siderado para desarticular uma rede internacional de tráfico de drogas que teria movimentado mais de R$ 2 bilhões em dois anos.

As investigações apontam que o grupo criminoso do Distrito Federal, além de atuar no tráfico e lavagem de dinheiro, recorria à violência extrema, como explosões para eliminar inimigos e torturas de integrantes considerados traidores.

As operações da PF revelaram o lado violento do grupo. O líder, Ailton José da Silva, conhecido como “Calcinha”, era o responsável por coordenar a compra e a distribuição das drogas, além de organizar o esquema financeiro.

Ele liderava com base no medo, recorrendo a explosivos para eliminar rivais e garantir o controle territorial. Suspeitos de traição ou desvio de carga eram brutalmente punidos.

Um exemplo foi o sequestro e tortura de uma “mula” que desapareceu com parte das drogas. A vítima foi mantida em cativeiro e violentamente agredida pela liderança do grupo.

Além disso, Josenias Pereira da Silva, outro nome identificado na operação, é acusado de ordenar homicídios e controlar a venda de armas pesadas, como fuzis.

A investigação, que começou em abril de 2023, com a apreensão de 1,5 tonelada de drogas e armas no Amazonas, revelou uma estrutura organizada dividida em núcleos de coordenação, transporte, distribuição e lavagem de dinheiro.

O grupo utilizava empresas de transporte e mudanças, como a “Dois Anjos Transportes e Mudanças”, para disfarçar o envio de grandes quantidades de skunk – uma maconha com alto teor de THC – importada da Colômbia e distribuída a partir de Brasília para outros estados do Brasil e a países da Europa.

Lavagem de dinheiro e empresas de fachada

Para movimentar os bilhões de reais provenientes do tráfico, o grupo utilizava empresas de fachada e laranjas para disfarçar transações financeiras.

As investigações identificaram o envio de grandes remessas de dinheiro para a Colômbia, onde a organização tinha conexões para financiar a compra de drogas.

A Operação Siderado cumpre 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no Distrito Federal. Contas bancárias de 38 investigados foram bloqueadas, e as atividades de sete empresas canceladas.

Um dos líderes também teve o nome incluído na Difusão Vermelha da Interpol.

O esquema, desarticulado após meses de investigações iniciadas com a Operação Rei do Skunk e aprofundadas pela Operação Fênix, expõe o alto grau de organização e violência desse grupo, que, além do tráfico, estendia suas operações para o comércio ilegal de armas e a eliminação de rivais.

A PF segue apurando o caso e busca identificar todos os envolvidos nessa rede bilionária, responsável por espalhar violência e financiar o tráfico internacional de drogas.

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