Após atirar em esposa, delegado tentou comprar celular no Lago Sul
Delegado Mikhail Rocha tentou obter celular novo antes de ir para o Hospital Brasília, onde atirou à queima-roupa em enfermeira
atualizado
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O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes (foto em destaque), 46 anos, tentou comprar celular em centro comercial no Lago Sul logo depois de atirar na esposa e na empregada da família, na manhã dessa quinta-feira (16/1). Ele foi preso.
O repórter Gabriel Marques, da Rádio Metrópoles, apurou com exclusividade que o policial civil foi a uma loja de revenda de iPhone pouco antes de ir ao Hospital Brasília – onde baleou uma enfermeira. Ele estava acompanhado do filho, de 7 anos.
“Pai, para! Não faz isso”
O policial civil abordou um funcionário e disse que queria comprar um celular. Ele aparentava nervosismo e descontrole emocional.
Quando o atendente foi buscar o aparelho, o delegado pediu emprestado um celular para fazer uma ligação. Em seguida, perguntou se a loja venderia o iPhone que havia usado. O funcionário respondeu que não, pois aquele aparelho era da loja e não podia ser comercializado.
O policial começou a ficar mais alterado. Ele teria jogado o telefone no chão e começado a discutir com o vendedor. Ao ver o pai brigando, o filho do delegado disse: “Pai, para! Não faz isso”. Depois de ser advertido pelo menino, os dois foram embora, possivelmente para o Hospital Brasília.
Mais tarde, um segurança do centro comercial foi até a loja e perguntou se o delegado Mikhail Rocha havia ado no estabelecimento.
Até o momento, o responsável pela loja não registrou ocorrência sobre a situação.
As vítimas do delegado Mikhail Rocha
- Esposa, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos
- Empregada da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45
- Supervisora de enfermagem Priscilla Pessôa Rodrigues, 45