{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Metrópoles", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/metropolesdf", "https://twitter.com/Metropoles" ], "logo": { "@type": "ImageObject", "@id": "/#logo", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "contentUrl": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metropoles.cloud%2Fwp-content%2Fs%2F2024%2F04%2F30140323%2Fmetropoles-2500x2500-4-scaled.jpg", "caption": "Metrópoles", "inLanguage": "pt-BR", "width": "2560", "height": "2560" } }, { "@type": "WebSite", "@id": "/#website", "url": "", "name": "Metrópoles", "publisher": { "@id": "/#organization" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "ImageObject", "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F06%2F12175641%2FHRC.jpg", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F06%2F12175641%2FHRC.jpg", "width": "600", "height": "400", "caption": "Faixada de hospital", "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "WebPage", "@id": "/distrito-federal/df-e-condenado-a-indenizar-mae-que-nao-localizou-restos-mortais-de-bebe#webpage", "url": "/distrito-federal/df-e-condenado-a-indenizar-mae-que-nao-localizou-restos-mortais-de-bebe", "datePublished": "2023-06-30T18:53:34-03:00", "dateModified": "2023-06-30T18:53:34-03:00", "isPartOf": { "@id": "/#website" }, "primaryImageOfPage": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F06%2F12175641%2FHRC.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR" }, { "@type": "Person", "@id": "/author/yasmim-valois", "name": "Yasmim Valois", "url": "/author/yasmim-valois", "worksFor": { "@id": "/#organization" } }, { "@type": "NewsArticle", "datePublished": "2023-06-30T18:53:34-03:00", "dateModified": "2023-06-30T18:53:34-03:00", "author": { "@id": "/author/yasmim-valois", "name": "Yasmim Valois" }, "publisher": { "@id": "/#organization" }, "@id": "/distrito-federal/df-e-condenado-a-indenizar-mae-que-nao-localizou-restos-mortais-de-bebe#richSnippet", "isPartOf": { "@id": "/distrito-federal/df-e-condenado-a-indenizar-mae-que-nao-localizou-restos-mortais-de-bebe#webpage" }, "image": { "@id": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fs.metroimg.com%2Fwp-content%2Fs%2F2020%2F06%2F12175641%2FHRC.jpg" }, "inLanguage": "pt-BR", "mainEntityOfPage": { "@id": "/distrito-federal/df-e-condenado-a-indenizar-mae-que-nao-localizou-restos-mortais-de-bebe#webpage" }, "articleBody": "A 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou o Distrito Federal, nesta quinta-feira (29/6), a indenizar em R$ 20 mil, por danos morais, uma mãe por impossibilidade de localização de restos mortais do filho natimorto.  Em 11 de março de 1982, a autora, então 13 anos, deu à luz um menino considerado natimorto no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ao solicitar o corpo para realizar sepultamento, a família foi informada que a mãe havia consentido a entrega do bebê para estudos. Porém, a mãe da criança informou que não havia autorizado, sobretudo porque ela sequer tinha idade para a prática do ato. Onze dias após o parto, o HRC entregou à família o cadáver do bebê para sepultamento. Contudo, o corpo não tinha identificação, tampouco a aparência de um recém-nascido prematuro de sete meses de gestação. Em razão da dúvida acerca do vínculo biológico com o corpo sepultado, a autora alega que vem sofrendo problemas emocionais intensos. Dessa forma, em 2013, propôs ação de exumação dos restos mortais do bebê sepultado para exame de DNA. Leia também Distrito Federal GDF é condenado a indenizar mulher que teve intestino perfurado em colonoscopia Na Mira Condenado por estuprar menina em 2012 é preso pela PCDF em Ceilândia Distrito Federal Acusado de matar por dívida é condenado a 12 anos de prisão no DF Distrito Federal Caso Naja: MPDFT e defesas dos condenados entram com recursos contra sentença A autora conta que o pedido foi deferido pela Justiça, porém o procedimento foi realizado em local diverso daquele que ela rotineiramente visitava, há mais de 30 anos. O Instituto Nacional de Pesquisa de DNA informou que a exumação foi realizada no local indicado na decisão judicial. A concessionária responsável pela istração do cemitério, por sua vez, afirmou que “a identificação física de grande parte dos túmulos era praticamente impossível de ser feita”. Na decisão, o colegiado explicou que o ponto relevante da demanda consiste em determinar se houve ou não negligência do DF em relação à istração dos túmulos, na época em que era responsável pela gestão do cemitério. A Turma entendeu que foi tirado da autora a única chance de sanar a dúvida sobre o vínculo biológico existente entre ela e o natimorto sepultado. Por fim, destacaram que a autora conseguiu provar que houve falha na istração dos jazigos do cemitério, caracterizado pela ausência de identificação dos túmulos e que a incerteza em relação ao local dos restos mortais do bebê atenta contra a esfera moral da autora. Assim, “o simples fato de a apelante não saber, com exatidão, onde estão os restos mortais do bebê natimorto cujo corpo lhe fora entregue como sendo o do seu filho já seria, por si só, motivo suficiente a caracterizar evidente violação a direito da personalidade, ível, portanto, de compensação por danos morais”, concluiu a Desembargadora. Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Distrito Federal no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo. Basta ar o canal de notícias do Metrópoles DF. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles DF: (61) 9119-8884.", "keywords": "TJDFT, DF, indenização, HRC, Condenação", "headline": "DF é condenado a indenizar mãe que não localizou restos mortais de bebê", "locationCreated": { "@type": "Place", "name": "Brasília, Distrito Federal, Brasil", "geo": { "@type": "GeoCoordinates", "latitude": "-15.7865938", "longitude": "-47.8870338" } } } ] }DF é condenado a indenizar mãe que não localizou restos mortais de bebê | Metrópolesbody { font-family: 'Merriweather', serif; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Regular'; src: local('Merriweather-Regular'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-regular.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Bold'; src: local('Merriweather-Bold'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-bold.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Heavy'; src: local('Merriweather-Heavy'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-heavy.woff') format('woff'); font-display: swap; } @font-face { font-family: 'Merriweather-Italic'; src: local('Merriweather-Italic'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff2') format('woff2'), url('https://files.metroimg.com/fonts/v2/merriweather/merriweather-italic.woff') format('woff'); font-display: swap; }
metropoles.com

DF é condenado a indenizar mãe que não localizou restos mortais de bebê

A decisão da Justiça do DF fixou indenização no valor de R$ 20 mil reais à família, por danos morais

atualizado

metropoles.com

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Faixada de hospital
1 de 1 Faixada de hospital - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A 7ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou o Distrito Federal, nesta quinta-feira (29/6), a indenizar em R$ 20 mil, por danos morais, uma mãe por impossibilidade de localização de restos mortais do filho natimorto. 

Em 11 de março de 1982, a autora, então 13 anos, deu à luz um menino considerado natimorto no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Ao solicitar o corpo para realizar sepultamento, a família foi informada que a mãe havia consentido a entrega do bebê para estudos. Porém, a mãe da criança informou que não havia autorizado, sobretudo porque ela sequer tinha idade para a prática do ato.

Onze dias após o parto, o HRC entregou à família o cadáver do bebê para sepultamento. Contudo, o corpo não tinha identificação, tampouco a aparência de um recém-nascido prematuro de sete meses de gestação. Em razão da dúvida acerca do vínculo biológico com o corpo sepultado, a autora alega que vem sofrendo problemas emocionais intensos. Dessa forma, em 2013, propôs ação de exumação dos restos mortais do bebê sepultado para exame de DNA.

A autora conta que o pedido foi deferido pela Justiça, porém o procedimento foi realizado em local diverso daquele que ela rotineiramente visitava, há mais de 30 anos. O Instituto Nacional de Pesquisa de DNA informou que a exumação foi realizada no local indicado na decisão judicial. A concessionária responsável pela istração do cemitério, por sua vez, afirmou que “a identificação física de grande parte dos túmulos era praticamente impossível de ser feita”.

Na decisão, o colegiado explicou que o ponto relevante da demanda consiste em determinar se houve ou não negligência do DF em relação à istração dos túmulos, na época em que era responsável pela gestão do cemitério. A Turma entendeu que foi tirado da autora a única chance de sanar a dúvida sobre o vínculo biológico existente entre ela e o natimorto sepultado.

Por fim, destacaram que a autora conseguiu provar que houve falha na istração dos jazigos do cemitério, caracterizado pela ausência de identificação dos túmulos e que a incerteza em relação ao local dos restos mortais do bebê atenta contra a esfera moral da autora.

Assim, “o simples fato de a apelante não saber, com exatidão, onde estão os restos mortais do bebê natimorto cujo corpo lhe fora entregue como sendo o do seu filho já seria, por si só, motivo suficiente a caracterizar evidente violação a direito da personalidade, ível, portanto, de compensação por danos morais”, concluiu a Desembargadora.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os os a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?