DF: 1,9% da população idosa se identifica como LGBTQIA+, mostra estudo
Pesquisa do IPE-DF divulgada nesta terça mostra que 1,9% da população idosa local se diz pertencente ao grupo LGBTQIA+
atualizado
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No Distrito Federal, 1,9% da população idosa identifica-se como LGBTQIA+. O índice geral do DF é de 3,8% de toda a população da capital.
Os dados são da pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF) divulgada na manhã desta terça-feira (8/11). O estudo apresenta os aspectos demográficos e socioeconômicos, de o à tecnologia e a serviços de saúde da população idosa da capital da República.
Perfil sociodemográfico
Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que entre a penúltima e a última edição (2018 e 2021) houve um envelhecimento populacional no DF de 4,5%. Entre as pessoas idosas essa porcentagem foi de 34,5%.
Em 2021, o quantitativo de idosos equivalia a 11,84% (356.514 mil pessoas) da população total na capital. Desse número, a distribuição etária é semelhante entre homens (35,1%) e mulheres (32,3%), onde grande parte delas encontram-se entre 60 e 64 anos.
A proporção da população autodeclarada negra, de acordo com o levantamento, era de 52%. Comparando com os números de 2018, o levantamento mais recente observou uma pequena mudança na proporção da população idosa que se declarara negra, principalmente entre os homens, que anteriormente era de 51,7%. Para as mulheres, a proporção em 2018 foi de 48,4%.
No tópico naturalidade, cerca de 94% dessa população nasceu fora da capital. Desse total, 62,9% migraram dos nove estados da região Nordeste.
Já no quesito educação, 26,8% das pessoas idosas do DF têm nível superior completo. Por outro lado, 24,1% têm o fundamental incompleto. Já os sem nenhuma instrução representam 12% do grupo. A proporção com nível superior completo varia de 18,3%, no grupo de 85 anos ou mais, a 28,6%, entre as pessoas de 60 a 64 anos.
Em 2030, um em cada seis moradores do DF será idoso, diz estudo
o aos serviços de saúde
A maioria dos idosos brasilienses não possui plano de saúde (56,5%). Considerando o número de 2018, houve um aumento de 4,4 pontos percentuais, uma vez que esse número era 52,1% anteriormente. Entre mulheres e homens, a diferença percentual foi mínima, 56,3% e 56,9%, respectivamente.
Os planos de saúde estão mais presentes entre a maior faixa etária. Ou seja, quanto mais idade, maior a proporção de adesão ao serviço. Na faixa de 60 a 64 anos, 39,3%. No grupo etário de 75 a 79 anos, 45,1%. Entre as pessoas com 85 anos, 48,9% usam plano de saúde.
No serviço público de saúde, 49% delas procuraram unidades básicas de atendimento no ano ado. Os principais motivos para utilização dos sistemas de saúde foram para vacinação (38%); dor ou febre (23%); e continuidade de algum tratamento (12,9%).
o à tecnologia
Em 2021, 66% das pessoas idosas do DF aram a internet. Dividindo por gênero a proporção foi basicamente a mesma entre homens e mulheres, 67% e 65%, respectivamente. Dos que aram a internet, 87% aram todos os dias.
*Os dados, inicialmente, foram ados com erro pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF). Às 19h desta quarta-feira (9/11), os dados novos foram enviados para a reportagem e corrigidos na matéria.