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O déficit de servidores atual é de 345 horas semanais na obstetrícia, causando transtornos nos atendimentos e sobrecarregando os profissionais. Entre janeiro e abril deste ano, o HRL realizou 723 partos, sendo o sétimo hospital que mais realizou esse tipo de procedimento dentre todos do Distrito Federal. No entanto, a carga atual de funcionários na área não é suficiente para atender a alta demanda de saúde maternal. Leia também Distrito Federal Trânsito fica engarrafado após assembleia dos professores no DF Distrito Federal Professores da rede pública do DF decidem entrar em greve; veja data Médicos da obstetrícia e ginecologia do HRL denunciam que, muitas vezes, estão atuando sozinhos. Um deles relatou ao Metrópoles ter feito oito partos em um intervalo de apenas 12 horas. Outro chegou a fazer quatro no mesmo período. Segundo relatos, tem sido comum mulheres ficarem internadas nos corredores ou em consultórios improvisados. Veja imagens do Hospital da Região Leste: 2 imagensFechar modal.1 de 2Leito pediátrico do Hospital da Região LesteDivulgação/Agência Brasília2 de 2Fachada do Hospital da Região Leste A situação alarmante é recorrente há mais de um ano e piorou neste início de ano com afastamentos, transferências e restrições de servidores, além de licenças-maternidades, tendo, atualmente, oito profissionais afastadas por gravidez ou amamentação. De acordo com os servidores, é frequente ter apenas um anestesista e neonatologista no plantão. “Chegamos a ficar 6 horas sem anestesista disponível devido a uma emergência, onde o médico teve que anestesiar duas salas ao mesmo tempo. Neste dia, havia quatro cesáreas marcadas.”, relatou um dos obstetras. Óbito fetal Na semana ada, um feto morreu após a demora em realizar um parto cesárea, contou um dos médicos. “Eu tive um óbito fetal, pois estávamos em dois colegas no plantão e tínhamos vários outros partos ocorrendo quase na mesma hora”, disse o obstetra. O Metrópoles teve o a documentos que mostram uma solicitação de urgência da diretoria do Hospital da Região Leste para a contratação de novos médicos temporários. O pedido foi encaminhado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal  (SES-DF) e à Superintendência da Região de Saúde Leste (SRSLE) “Em virtude do déficit da Unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Região Leste, venho por meio deste, solicitar a contratação de médicos temporários na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, para atuação no Centro Obstétrico e complementação da escala de serviço, visto a demanda de licenças e afastamentos legais, bem como o aumento da demanda de atendimento da Região Leste. Sugiro a contratação de no mínimo 345h semanais”, disse a nota assinada pelo diretor Ely José. Para atender a demanda de 345 horas semanais, seria necessário a contratação de, pelo menos, 17 servidores, já que a carga horária prevista para os médicos é de 20 horas semanais. Servidores Além das baixas médicas por diversos motivos, as escalas dos profissionais não estariam sendo respeitadas. Segundo os médicos, servidores antigos não cumprem os horários no fim de semana, fazendo com o que os novos trabalhem de três a quatro fins de semana no mês. O regimento da SES-DF diz que não há dia fixo e pelo menos 20% da escala deve ser feita nos fins de semana. Descontente com todas as situações ocorridas, um servidor fez cerca de oito denúncias ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra as escalas feitas e também pelo fato de uma colega de trabalho não dar plantão e ser liberada para fazer hora extra em outra área. “O gerente fica com medo de mudar os dias fixos dos servidores antigos e eles não aparecerem no trabalho”. As denúncias teriam surtido efeito e um integrante do MPDFT chegou a ir ao local fazer perguntas para a gerência da área de Ginecologia e Obstetrícia do hospital, que teria respondido que estava tudo “normal”. 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Com déficit de servidores, médico faz 8 partos em 12h no Paranoá

A falta de servidores no Hospital da Região Leste, do Paranoá, vem causando transtorno nos atendimentos

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1 de 1 hrl paranoá (1) - Foto: Divulgação/Agência Brasília

O Hospital da Região Leste, do Paranoá, vem sofrendo com a falta de médicos anestesistas, obstetras e neonatologistas. O déficit de servidores atual é de 345 horas semanais na obstetrícia, causando transtornos nos atendimentos e sobrecarregando os profissionais.

Entre janeiro e abril deste ano, o HRL realizou 723 partos, sendo o sétimo hospital que mais realizou esse tipo de procedimento dentre todos do Distrito Federal. No entanto, a carga atual de funcionários na área não é suficiente para atender a alta demanda de saúde maternal.

Médicos da obstetrícia e ginecologia do HRL denunciam que, muitas vezes, estão atuando sozinhos. Um deles relatou ao Metrópoles ter feito oito partos em um intervalo de apenas 12 horas. Outro chegou a fazer quatro no mesmo período.

Segundo relatos, tem sido comum mulheres ficarem internadas nos corredores ou em consultórios improvisados.

Veja imagens do Hospital da Região Leste:

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Fachada do Hospital da Região Leste
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Leito pediátrico do Hospital da Região Leste

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Fachada do Hospital da Região Leste

A situação alarmante é recorrente há mais de um ano e piorou neste início de ano com afastamentos, transferências e restrições de servidores, além de licenças-maternidades, tendo, atualmente, oito profissionais afastadas por gravidez ou amamentação.

De acordo com os servidores, é frequente ter apenas um anestesista e neonatologista no plantão. “Chegamos a ficar 6 horas sem anestesista disponível devido a uma emergência, onde o médico teve que anestesiar duas salas ao mesmo tempo. Neste dia, havia quatro cesáreas marcadas.”, relatou um dos obstetras.

Óbito fetal

Na semana ada, um feto morreu após a demora em realizar um parto cesárea, contou um dos médicos. “Eu tive um óbito fetal, pois estávamos em dois colegas no plantão e tínhamos vários outros partos ocorrendo quase na mesma hora”, disse o obstetra.

O Metrópoles teve o a documentos que mostram uma solicitação de urgência da diretoria do Hospital da Região Leste para a contratação de novos médicos temporários. O pedido foi encaminhado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal  (SES-DF) e à Superintendência da Região de Saúde Leste (SRSLE)

“Em virtude do déficit da Unidade de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital da Região Leste, venho por meio deste, solicitar a contratação de médicos temporários na especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, para atuação no Centro Obstétrico e complementação da escala de serviço, visto a demanda de licenças e afastamentos legais, bem como o aumento da demanda de atendimento da Região Leste. Sugiro a contratação de no mínimo 345h semanais”, disse a nota assinada pelo diretor Ely José.

Para atender a demanda de 345 horas semanais, seria necessário a contratação de, pelo menos, 17 servidores, já que a carga horária prevista para os médicos é de 20 horas semanais.

Servidores

Além das baixas médicas por diversos motivos, as escalas dos profissionais não estariam sendo respeitadas. Segundo os médicos, servidores antigos não cumprem os horários no fim de semana, fazendo com o que os novos trabalhem de três a quatro fins de semana no mês. O regimento da SES-DF diz que não há dia fixo e pelo menos 20% da escala deve ser feita nos fins de semana.

Descontente com todas as situações ocorridas, um servidor fez cerca de oito denúncias ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra as escalas feitas e também pelo fato de uma colega de trabalho não dar plantão e ser liberada para fazer hora extra em outra área. “O gerente fica com medo de mudar os dias fixos dos servidores antigos e eles não aparecerem no trabalho”.

As denúncias teriam surtido efeito e um integrante do MPDFT chegou a ir ao local fazer perguntas para a gerência da área de Ginecologia e Obstetrícia do hospital, que teria respondido que estava tudo “normal”.

Os dois médicos ouvidos pela reportagem estão cogitando pedir exoneração pelo acúmulo de serviço e a falta de resolução dos problemas. “Estava querendo pedir transferência. Se não conseguir, vou pedir para me exonerar”, disse um deles.

O que diz a SES-DF

Ao ser questionada sobre a falta de profissionais, a SES-DF informou que está prevista a nomeação de novos servidores em concursos públicos e contratações temporárias para suprir a necessidade de diversas áreas assistenciais. “A pasta destaca que, dentre as nomeações, em 2024, estão a de 139 ginecologistas obstetras e em 2025, até o momento, a de 6 médicos da mesma especialidade para atuarem na rede do Distrito Federal, incluindo o hospital em questão (HRL).”

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