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Alta de Covid e gripe causa temor na volta às aulas presenciais da UnB

Volta às aulas da UnB será na próxima segunda (17/1). É esperado que 15% das turmas tenham alguma atividade presencial

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1 de 1 UnB - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Acertada em novembro do ano ado, a volta às aulas na Universidade de Brasília (UnB) está prevista para a próxima segunda-feira (17/1). De acordo com a instituição de ensino superior pública, é esperado que 15% das turmas tenham algumas atividades presenciais, como aulas ou avaliações.

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Porém, o retorno presencial, mesmo que de forma parcial, tem deixado alunos, professores e servidores da instituição preocupados. Isso devido ao aumento repentino da taxa de transmissão da Covid-19 no Distrito Federal, que nessa terça-feira (11/1) chegou a 2,06, crescendo pela sexta vez seguida.

Carolyne Soares, estudante de Estatística da UnB, está no grupo de alunos apreensivos com as atividades presenciais. A universitária matriculou-se em duas disciplinas que serão ministradas de forma remota, mas terão as avaliações presenciais. “Votei para que fosse [ensino] remoto porque ainda tenho muito medo do vírus, embora saiba que, no presencial, a experiência é outra”, diz a aluna do 5º semestre.

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O ranking Alper-Doger (AD) Scientific Index apontou que 193 pesquisadores da UnB estão entre os 10 mil melhores da América Latina
Dentro da comunidade acadêmica, porém, há quem apoie o retorno. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) Honestino Guimarães é a favor da volta desde que respeitadas as medidas de segurança contra o coronavírus
O aporte de vacina será exigido neste retorno presencial para o ao Restaurante Universitário e à Biblioteca Central. Segundo pesquisa mais recente conduzida pela UnB, a cobertura vacinal atinge mais de 90% de toda a comunidade
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Com faixa salarial de R$ 2,4 mil a R$ 4 mil, concurso da UnB contou com 174 vagas

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O ranking Alper-Doger (AD) Scientific Index apontou que 193 pesquisadores da UnB estão entre os 10 mil melhores da América Latina

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Dentro da comunidade acadêmica, porém, há quem apoie o retorno. O Diretório Central dos Estudantes (DCE) Honestino Guimarães é a favor da volta desde que respeitadas as medidas de segurança contra o coronavírus

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O aporte de vacina será exigido neste retorno presencial para o ao Restaurante Universitário e à Biblioteca Central. Segundo pesquisa mais recente conduzida pela UnB, a cobertura vacinal atinge mais de 90% de toda a comunidade

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“Sei que [o presencial] é muito bom, mas não é seguro”, avalia Rayssa Brito, outra graduanda da UnB. “Acho que é algo consciente da UnB [não fazer o retorno presencial por completo]. Não é faculdade particular que tem banheiro com sabão, higienizado para todo mundo. Imagina com uma gripe, com um vírus”, diz.

Para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) Honestino Guimarães, a retomada das aulas gradualmente presenciais é segura e importante para os alunos. O diretório avalia que a educação a distância não garante a mesma qualidade de ensino para todos os estudantes, e que o modelo de aprendizado é excludente.

Nos últimos meses, a organização estudantil construiu, junto com os Centros Acadêmicos da UnB, uma plataforma política para avaliar o ensino remoto na universidade. Como resultado, foi escrita uma carta com 27 reinvindicações para que as aulas presenciais pudessem ser retomadas de maneira segura.

“Acredito que todas as etapas que vêm sendo tomadas estão sob o aval de muito estudo e [também] acredito que seja seguro a gente voltar”, afirma Beatriz Amorim, 21, uma das coordenadoras-gerais do DCE.

As principais medidas que precisarão ser asseguradas são:

  • Disponibilização de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) para professores, estudantes, técnicos, colaboradores, fornecedores, motoristas, terceirizados e trabalhadores em geral;
  • Testagem em massa dos membros da comunidade acadêmica para frear o avanço da Covid-19 e do surto de gripe na UnB.

A estudante do 2º semestre de Língua de Sinais Brasileira também acredita que a infraestrutura é um problema no retorno presencial. “Eu não me sentiria tranquila se voltasse [hoje]. As salas são abafadas, não tem ventilação, entrou muita gente no curso. Agora com Flurona (contaminação por Covid e gripe ao mesmo tempo), piorou tudo”, avalia.

Por meio de nota, a UnB diz que foram feitas melhorias físicas no local, para garantir a segurança de todos que estarão em sala de aula. “Disponibilizamos totens de álcool em gel, reposicionamos os móveis nas salas de aula para manter o distanciamento necessário e fizemos uma série de ajustes e reformas em nossas instalações para melhorar a ventilação. Os bebedouros funcionam por aproximação e os sanitários estão adaptados. Placas e sinalizações orientadoras estão espalhadas pelos campi”, diz a instituição.

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Surto de Covid-19 dentro do campus

“Existe muita apreensão por parte dos servidores com relação ao retorno [presencial]”. É o que diz Maurício Sabino, diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub).

Segundo o representante da categoria, diversos locais da universidade tornaram-se foco da doença. “Vários servidores contraíram Covid nas últimas duas semanas. A prefeitura de universidade é um [dos focos] deles”, garante.

Ele conta que na próxima semana o sindicato fará uma reunião interna para decidir de que forma essa preocupação com a volta será levada para a istração da UnB. A conversa se dará na próxima quarta (19/1).

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Beatriz, que está no 7º semestre de Ciências Sociais, defende que essas reinvindicações servem para que os estudantes se sintam “minimamente seguros” nos espaços da universidade. Segundo a graduanda, vários colegas estão “desmotivados” em conciliar estudo e trabalho de maneira remota.

“A educação vem sendo muito prejudicada com a pandemia. O ensino presencial vai conseguir romper esta lógica”, argumenta.

Possível retração

Para Alexandre Bernardino, 57, diretor da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB), o contágio da nova variante da Covid-19 será o motivo que fará com que os alunos retraiam-se na volta presencial. “A gente acredita que deve ter um processo de retração. Tem uma possibilidade de contágio sem a 3ª dose da vacina. Fica mais complicado ainda”, avalia.

O também professor da Faculdade de Direito da UnB ainda defende a exigência do comprovante vacinal como forma de diminuir as preocupações. “Temos que ver o que vai ser discutido [sobre a a volta às aulas] e o que será implementado na próxima semana “, argumenta.

O aporte de vacina será exigido neste retorno presencial para o ao Restaurante Universitário e à Biblioteca Central. Segundo pesquisa mais recente conduzida pela UnB, a cobertura vacinal atinge mais de 90% de toda a comunidade.

Ao Metrópoles, a UnB afirma estar preparada para o retorno dos 15% dos alunos de forma presencial e que tem protocolos específicos para cada situação. No site da universidade, é disponibilizado o Guia de Biossegurança e ao Guia de Convivência e Boas Práticas. “Existe, ainda, um aplicativo para vigilância em saúde de toda a comunidade”, diz a instituição.

O que diz a reitoria

A reitoria da instituição informa, por meio do decano de Graduação da Universidade de Brasília, Diêgo Madureira, que, por enquanto, será mantida a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da UnB sobre o retorno gradual e seguro das atividades acadêmicas. Também, que o Cepe se reúne regularmente e poderá alterar a decisão a qualquer momento conforme as circunstâncias.

Em relação ao quantitativo de turmas presenciais, frisou que a “presencialidade pode ser para todas as aulas, apenas algumas ou atividades específicas dentro do calendário acadêmico”.

Diêgo reforçou ainda que cada unidade acadêmica ficou responsável por definir quais atividades seriam retomadas presencialmente devido às especificidades de cada área. Para ele, no entanto, a revisão do Plano de Retomada das Atividades Presenciais ainda é possível.

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