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Como você enfrentou o machismo ao longo da carreira? O jeito é você gritar alto para as pessoas te verem, né? Eu comecei a jogar basquete há 50 anos. Então você já imagina como era o cenário de machismo. Se hoje isso ainda existe, imagine naquela época, em que o basquete era majoritariamente jogado por homens. A primeira medalha de ouro em uma olimpíada conquistada por uma mulher brasileira foi em 1996, pela Jacqueline e Sandra, do vôlei de praia. Imagine a nossa luta. Eu comecei a jogar basquete em 1974, então, até 1996, nenhuma mulher brasileira tinha ganhado uma medalha de ouro. A minha primeira também foi em 1996, na mesma olimpíada em que a Jaque, só que de prata. Por causa dessa luta, criamos uma carcaça exterior forte, apesar de por dentro sermos sensíveis. Foi por meio do embate, entre mim e Paula, que fez com que a gente aparecesse muito na TV. E mostramos, através da nossa categoria, que tínhamos talento também. 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“A mentalidade de atleta serve para todo mundo”, ensina Hortência

Rainha do Basquete, Hortência Marcari é a convidada da 6ª edição do Metrópoles Talks, em 31 de março no Ulysses Centro de Convenções

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Fotografia colorida mostrando a atleta Hortência - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando a atleta Hortência - Metrópoles - Foto: Divulgação

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“Não estarei no palco para falar que eu fui a melhor. Falarei sobre como ter a mentalidade de uma campeã. A mentalidade de atleta serve para todo mundo.” Isso é um pouco do que o público pode esperar da campeã mundial, finalista olímpica, empresária, comentarista esportiva e palestrante, a Rainha Hortência, em 31 de março no auditório Planalto do Ulysses Centro de Convenções, em Brasília (DF), na 6ª edição do Metrópoles Talks.

Corra e garanta seu ingresso!

Na palestra “Hortência: Lições de uma vida”, a Rainha compartilhará as experiências em quadra e como elas se aplicam nas escolhas e desafios do dia a dia, além de trazer insights importantes sobre comprometimento, preparação, concentração e foco.

E para aumentar ainda mais a expectativa, o Metrópoles entrevistou a campeã mundial com exclusividade e traz spoilers sobre o que o público pode esperar do talk:

Ainda é comum mulheres terem as vozes ofuscadas em diversos segmentos. Como você enfrentou o machismo ao longo da carreira?

O jeito é você gritar alto para as pessoas te verem, né? Eu comecei a jogar basquete há 50 anos. Então você já imagina como era o cenário de machismo. Se hoje isso ainda existe, imagine naquela época, em que o basquete era majoritariamente jogado por homens.

A primeira medalha de ouro em uma olimpíada conquistada por uma mulher brasileira foi em 1996, pela Jacqueline e Sandra, do vôlei de praia. Imagine a nossa luta.

Eu comecei a jogar basquete em 1974, então, até 1996, nenhuma mulher brasileira tinha ganhado uma medalha de ouro. A minha primeira também foi em 1996, na mesma olimpíada em que a Jaque, só que de prata.

Por causa dessa luta, criamos uma carcaça exterior forte, apesar de por dentro sermos sensíveis.

Hortência, ex-jogadora de basquete - Metrópoles

Foi por meio do embate, entre mim e Paula, que fez com que a gente aparecesse muito na TV. E mostramos, através da nossa categoria, que tínhamos talento também. Se eu não tivesse essa personalidade forte, eu não teria conquistado.

Na verdade, eu não estava nem aí se a gente não tinha mentoria, marketing esportivo e até coach (risos). Eu metia a cara, e esses desafios me alimentavam.

Depois que parei de jogar, eu tive, sim, um desafio bem grande. Entre o nascimento dos meus filhos João Vitor e do Antônio; depois que João nasceu, cinco meses depois eu fiquei grávida do Antônio.

Nesse período, eu disputei uma olimpíada, então precisei entrar em forma em quatro meses para jogar. E o melhor: eu gostei disso!

Na minha opinião, todo atleta deve gostar de ser desafiado. Caso contrário, ele jamais será um atleta de alto rendimento, porque não terá força suficiente para encarar as grandes potências do esporte.

Você entrou para o Hall da Fama do Basquetebol Feminino, dos Estados Unidos, em 2002, o Basketball Hall of Fame, em 2005, e o FIBA Hall of Fame, em 2007. Qual o sentimento por sustentar um nome tão forte e marcante no basquete?

Todos eles me dão muito orgulho. No Hall dos EUA, estou ao lado de nomes como Michael Jordan e Magic Johnson. Não é qualquer um que está ali; são os melhores dos melhores. Isso, para mim, significa marcar a história do esporte para sempre.

Amanhã, meus netos vão poder ir até lá e verem que existe a minha história ali, sabe? Isso é gratificante, mesmo com todos os percalços. Nesse momento, cai a ficha: eu tenho o anel do hall da fama!

No Brasil, só três pessoas têm, que são eu, Oscar Schmidt e Ubiratan.

Como foi para você conciliar carreira e vida pessoal?

Desde que comecei a jogar, eu tive um treinador que me ensinou não só a jogar basquete, mas como me comportar fora da quadra. Ele sempre dizia: “Hortência, você vai ser uma pessoa conhecida, você não pode fazer isso; fazer aquilo, você precisa fazer assim”.

Então sempre me preocupei com a minha imagem; sempre quis ser uma pessoa para a qual as pessoas olhassem e falassem que sou um exemplo.

E exatamente isso que você conhece de mim, realmente sou eu. Uma pessoa batalhadora, que não desiste, sabe o que quer, independente. Tenho uma personalidade forte. Sei o que quero, o caminho que estou tomando e assino embaixo.

Quando conheci meu ex-marido, ele me mostrou um outro lado. O empresarial, da alta sociedade, estar ao lado de pessoas diferentes do esporte e do basquete. Foi aí que furei minha bolha de atleta e conheci um outro mundo. Isso me fez muito bem. No esporte, meu técnico me ensinou, e à sociedade, meu ex-marido me apresentou.

Hortência, quais são suas principais virtudes, aquelas levadas para dentro e fora das quadras?

Difícil definir, sabia? Porque eu sou um pouquinho de tudo. Equilibrada emocionalmente, guerreira, parceira e líder.

Mas, uma líder que não se importa que a pessoa ao meu lado brilhe junto comigo.

Eu sou do tipo que caminha junto, não que mete o dedo na cara. Eu dou o exemplo e ajudo a pessoa a chegar onde estou. Mas, claro, sou brava e exigente.

Hoje, como você avalia o cenário do basquete no Brasil?

O basquete brasileiro, hoje, está em uma situação muito ruim: não foi para a olimpíada, ficou fora de alguns mundiais. Porém, eu não acho que é por falta de material humano, mas, sim, por falta de gestão; uma gestão mais profissional. Aliás, eu nunca vi uma gestão profissional do basquete feminino e masculino, da nossa confederação.

E não me importo que me critiquem ao dizer isso, porque é a verdade. Na época em que fomos campeãs, fomos campeãs porque tínhamos um material humano muito forte, então a gente comandava tudo aquilo. Eu, Paula, Janete e Alessandra, por exemplo.

Então, o que precisamos aqui é que se comece do zero. Trouxeram, agora, uma técnica norte-americana para a Seleção Brasileira de basquete.

Porém, a meu ver, o ideal é que a mudança comece na base, pensando daqui 10, 15 anos; com sub 15, 16, 17, 18, 19 até chegar ao adulto.

Mas isso, claro, é demorado, e as pessoas têm que se conscientizar que é preciso fazer isso.

Afinal de contas, as empresas compram projetos quando eles são bons; ninguém compra material ruim. E, hoje, o produto basquete brasileiro não é bom. A confederação está ali para tornar o produto bom, mas isso demanda tempo.

Corra e garanta seu ingresso!

Para fechar, pode nos dar um pequeno spoiler do que o público de Brasília pode esperar no dia 31 de março?

O público pode esperar uma boa conversa de como eu agia, pensava e quais foram os caminhos que escolhi para chegar aonde cheguei. Então eu falo sobre planejamento, escolhas, dores, preparação, metas, objetivos, detalhes profissionais, trabalho de equipe, concorrência – fundamental ter grandes concorrentes, que não são seus inimigos.

Não estarei no palco para falar que eu fui a melhor. Falarei sobre como ter a mentalidade de uma campeã. A mentalidade de atleta serve para todo mundo.

Você pode não ter minha performance, mas você pode ter minha mentalidade. Como fazer isso? A partir do meu exemplo.

Metrópoles Talks

Além da campeã Hortência, outros grandes nomes já estiveram presentes no projeto de palestras do Metrópoles. Em dezembro, a fisioterapeuta, sexóloga, especialista em sexualidade feminina e youtuber Cátia Damasceno compartilhou os bastidores de décadas de atendimentos no consultório e trouxe histórias com as quais muitas pessoas se identificam.

Em outubro, a médica Ana Claudia Quintana Arantes convidou o público a refletir sobre a jornada da vida sob um ângulo surpreendente; já o advogado Samer Agi contou os segredos para criar um discurso que conecta a audiência ao orador.

Em agosto, o psicólogo Rossandro Klinjey e a jornalista Daniela Migliari abordaram autoconhecimento e gestão das emoções. Em junho, foi a vez de o navegador Amyr Klink promover uma conversa cheia de reflexões sobre a busca pela felicidade em meio às tempestades da vida.

Corra e garanta seu ingresso!

Hortência em Brasília

Palestra: “Hortência: Lições de uma vida”
Data e horário: 31 de março (segunda-feira), às 20h
Local: Ulysses Centro de Convenções
Onde comprar: Bilheteria Digital

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