Saiba qual a importância de reconhecer os seus limites sexuais
A sexóloga somática Paula Fernanda ressalta que conhecer seus limites é um processo e que diversas pessoas iniciam a vida sexual sem isso
atualizado
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Não é de hoje que muito se fala a respeito da importância do autoconhecimento sexual e de como a masturbação, os vibradores e o orgasmo têm um papel importante para as pessoas se autoconhecerem. Apesar de ser importante saber o que gosta na hora do sexo, também é essencial reconhecer os próprios limites.
A sexóloga somática Paula Fernanda ressalta que conhecer seus limites é um processo e que diversas pessoas iniciam a vida sexual sem ter ideia disso, ou seja, sem a consciência de que não conhecem seus limites.
“Além de proteger a pessoa, conhecer seus limites propicia um campo fecundo para experimentações, descobertas e intimidade profunda por meio da segurança que os limites saudáveis trazem para os envolvidos na relação”, aponta.
Autoconhecimento é indispensável
As características do sexo e da sexualidade mudam o tempo todo. Nesse quesito, o autoconhecimento é, de fato, indispensável. Por isso, segundo Paula, conhecer seus limites sexuais é essencial para criar uma relação saudável com seu próprio corpo, mente e emoções.
“Portanto, para identificar os limites, sejam físicos, emocionais, mentais ou energéticos, é necessário cultivar a presença corporal para reconhecer as mensagens que nosso corpo está enviando para nós, como: ‘estou confortável?’, ‘estou contraindo ou expandindo?’, ‘já tive o suficiente deste tipo de carinho/sexo/situação?’”, destaca a sexóloga.
Conhecer, analisar e conversar
Falar sobre limites sexuais pode ser bastante desafiador, no entanto, é essencial para a construção da intimidade genuína e profunda.
“Sugiro que o casal, desde o começo da relação, crie o hábito de conversar sobre sexo para que esse se torne um assunto fluido e natural na relação. Falar sobre sexo pode ser leve, excitante e divertido, mesmo incluindo os limites de cada um, assim ficará mais fácil se, na hora da relação íntima, por exemplo, tiver que pedir para darem um o atrás no que estão fazendo”, recomenda Paula.
Uma forma de deixar a conversa mais agradável é usar o bom humor para manter a leveza e o engajamento com a parceria. “Em vez de focar no que você não está gostando, fale primeiro o que está sendo gostoso para você e, depois, o que você gostaria de mudar”, acrescenta a profissional.