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PF aponta que “patriota” morto na Papuda invadiu Câmara; veja fotos

Polícia Federal (PF) usou sistema de reconhecimento facial para apontar participação de Clezão em atos dentro da Câmara dos Depuados no 8/1

atualizado

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PF Patriota perícia Câmara
1 de 1 PF Patriota perícia Câmara - Foto: Polícia Federal/ PF

Um laudo produzido pela Polícia Federal (PF) aponta que o “patriota” Cleriston Pereira da Cunha invadiu a Câmara dos Deputados durante o 8 de Janeiro. Conhecido como Clezão, o empresário foi preso por determinação de Alexandre de Moraes (STF) e morreu no Complexo da Papuda em 2023. A análise foi conduzida por peritos do setor Técnico-Científico da Superintendência da PF na Paraíba.

Remetida ao Supremo, a perícia comparou imagens do “patriota” feitas após a prisão com registros das câmeras de segurança do Congresso Nacional no dia das depredações. Segundo o relatório da PF, Clezão aparece entre os manifestantes que invadiram o Salão Verde da Câmara, que dá o ao plenário.

8 imagens
Imagens das câmeras de segurança do Congresso foram usadas na perícia da PF
Perícia apontou que imagens feitas na Câmara em 8/1 são de Cleriston Pereira da Cunha
PF apointou semelhanças entre Clezão e homem que aparece em imagens da Câmara
Aos 46 anos, "Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante
Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos
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PF usou fotografias feitas na Papuda como referência na análise das imagens

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Imagens das câmeras de segurança do Congresso foram usadas na perícia da PF

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Perícia apontou que imagens feitas na Câmara em 8/1 são de Cleriston Pereira da Cunha

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PF apointou semelhanças entre Clezão e homem que aparece em imagens da Câmara

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Aos 46 anos, "Patriota" Cleriston Pereira da Cunha morreu na Papuda após sofrer infarto fulminante

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Clezão, como era conhecido, tinha 46 anos

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Família de "Clezão" pediu a prisão do ministro Alexandre de Moraes

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Família de Cleriston Pereira da Cunha acusa Alexandre de Moraes de maus-tratos e tortura

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“Como resultado dos exames, os peritos concluem que as evidências encontradas fortalecem muito a hipótese de que as imagens padrão e [as imagens] questionadas representam o mesmo indivíduo, em contraposição à hipótese de representarem indivíduos distintos, correspondendo ao índice +3 da escala verbal”, diz o laudo.

A escala citada pela PF estabelece níveis de compatibilidade entre imagens comparadas, indo de -4, onde “as evidências enfraquecem muitíssimo a hipótese” de as imagens representarem a mesma pessoa, até +4, onde “as evidências fortalecem muitíssimo a hipótese”.

Apesar de a defesa de Clezão alegar que o acusado estava na manifestação de forma pacífica e não teria depredado o prédio da Câmara, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou o empresário de participar de atos de vandalismo. Clezão foi denunciado por sete crimes, incluindo associação criminosa armada, golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

“Junto aos demais agentes que se encontravam no Congresso Nacional, o ora denunciado ou a quebrar vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo Jeep Com, ando e depredando espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e queimando o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável. Na sede do Congresso Nacional, Cleriston Pereira da Cunha alcançou o interior de suas galerias, participando ativamente e concorrendo com os demais agentes para a destruição dos móveis que ali se encontravam”, diz a denúncia da PGR.

A perícia

Para identificar Cleriston Pereira da Cunha entre os manifestantes que invadiram a Câmara em 8 de janeiro de 2023, os peritos usaram como base imagens do Salão Verde da Casa, apreendidas pela PF durante as investigações. Nas imagens, Cleriston aparece supostamente gritando, enrolado em uma bandeira do Brasil. Os quadros nos quais o homem aparece foram isolados para a análise das imagens.

“Com base na comparação das características físicas dos indivíduos representados nos registros questionados e padrão, a similaridade entre as faces é avaliada. Além disso, o grau de tipicidade das características levantadas também é avaliado no contexto das demais pessoas de uma população, tecnicamente denominada ‘população de referência’. No caso do presente exame, a população de referência é a população constituída por indivíduos adultos”, diz o laudo técnico entregue ao STF.

Entre as imagens de Cleriston feitas pela PF e as imagens registradas na Câmara durante a invasão, os peritos apontaram “semelhança no padrão de calvície, evidenciada pela linha de implantação capilar, semelhança no contorno da linha de implantação capilar na região temporal/parietal, semelhança no tamanho e proeminência da fronte, semelhança no tamanho, posição e contorno do nariz em perfil”.

A análise utilizou ainda um sistema de reconhecimento facial que aplicou dois modelos de comparação sucessivamente. “O modelo de detecção facial localiza a face na imagem, recortando-a e alinhando-a de modo que as posições dos centros dos olhos, nariz e cantos da boca estejam aproximadamente nas mesmas coordenadas. A imagem da face recortada e alinhada é então utilizada como dado de entrada para o modelo de reconhecimento da face. O processamento pelo modelo de reconhecimento resulta em uma representação compacta, que permite a comparação numérica com a representação de outra imagem facial que tenha sido processada pelo mesmo sistema”, observa o laudo.

Morte na Papuda

Cleriston Pereira da Cunha tinha 46 anos e morreu de infarto fulminante no dia 20 de novembro de 2023, durante o banho de sol no Complexo da Papuda. O “patriota” ou mal por volta das 10h no pátio do bloco de recolhimento do presídio. Ele foi atendido por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros e morreu às 10h58.

O acusado havia recebido parecer favorável para liberdade provisória pela PGR, em setembro de 2023. O pedido não chegou a ser analisado pelo relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes. A solicitação da defesa de Cleriston trazia um laudo médico que apontava a gravidade do quadro clínico do paciente.

Cleriston apresentava vasculite, uma inflamação nos vasos sanguíneos em múltiplos órgãos. Ele ficou internado por 33 dias em 2022 após ter sido diagnosticado com Covid-19. De acordo com a família, o “patriota” desenvolveu uma série de comorbidades após a doença.

Em fevereiro de 2024, a família de Cleriston entrou com uma representação contra Moraes, na qual acusava o ministro por prevaricação, maus-tratos, abuso de autoridade e tortura. Somadas, as penas podiam chegar a 31 anos de prisão. A ação foi encerrada pelo ministro Dias Toffoli, do STF, sob a alegação de que as eventuais medidas adotadas por Moraes não necessariamente teriam evitado a morte de Cleriston.

“O juízo hipotético que se realiza (se A tivesse acontecido, então B não teria acontecido) deve ser rigoroso, sob pena de se incorrer em responsabilização criminal a partir de nexo causal especulativo. Ora, mesmo que tivesse sido apreciado o pedido de liberdade provisória, (1) não necessariamente teria sido revogada ou concedida a prisão domiciliar e, ainda, (2) não necessariamente teria sido evitado o falecimento de Cleriston”, argumentou Toffoli.

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