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Leia também Paulo Cappelli Advogada presa pelo 8/1 rompe tornozeleira e foge Paulo Cappelli Fala de Gilmar Mendes sobre PCC e Lava Jato gera reação em Curitiba Paulo Cappelli “Pornô revanche”: prefeita mostra lingerie à Justiça ao acusar Janones Paulo Cappelli Senadores travam disputa por apadrinhamento em agência do governo “Durante a prisão domiciliar, fui morar no Conde com a minha mãe porque estava sem condições de pagar aluguel. Era uma situação muito difícil O lugar era cheio de muriçocas, a casa mal ventilada, e a gente vivia no aperto. Às vezes, eu nem conseguia levantar direito da cama. É difícil explicar o que é viver com dor e medo ao mesmo tempo.” O “patriota”, que chegou a lançar pré-candidatura a vereador por João Pessoa (PB) pelo partido Democracia Cristã, deixou de cumprir as medidas cautelares após abandonar a disputa eleitoral em agosto do ano ado. Na época, alegou que sua campanha havia sido inviabilizada pela associação de seu nome aos atos do 8 de Janeiro. 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Patriota foragido rompe tornozeleira: “Me confundiram com traficante”

Em entrevista à coluna, “patriota” afirmou que retirou a tornozeleira eletrônica após facção criminosa confundi-lo com traficante rival

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"Patriota", Marinaldo afirma que rompeu a tornozeleira após ser confundido com traficante
1 de 1 "Patriota", Marinaldo afirma que rompeu a tornozeleira após ser confundido com traficante - Foto: Reprodução

Após a coluna mostrar que o “patriota” Marinaldo Adriano Lima da Silva, de 23 anos, tornou-se foragido da Justiça por descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, o próprio entrou em contato para apresentar sua versão. O jovem argumenta que rompeu a tornozeleira eletrônica por temer ser alvo da maior facção criminosa no bairro onde mora.

Segundo o relato de Marinaldo, traficantes da Nova Okaida aram a suspeitar que ele integrava uma organização rival após vê-lo usando o dispositivo eletrônico no Bairro das Indústrias, em João Pessoa (PB). O “patriota” afirma que teve fotos divulgadas em grupos de WhatsApp da facção.

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O "patriota" disse que ou a temer por sua vida após integrantes da maior facção criminosa da Paraíba vê-lo usando tornozeleira eletrônica
Segundo o relato de Marinaldo, integrantes da Nova Okaida aram a suspeitar que ele integrava uma facção rival ao vê-lo usando tornozeleira eletrônica
"A pressão foi tanta que eu acabei cortando a tornozeleira. Não por maldade, mas por desespero. Só queria ter um pouco de paz ”, afirmou
Os "patriotas" condenados pedem anistia pelos atos do 8 de Janeiro no Congresso
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Os "patriotas" condenados pedem anistia pelos atos do 8 de Janeiro no Congresso

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"Patriota", Marinaldo afirma que rompeu a tornozeleira após ser confundido com traficante

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“Acharam que eu era traficante. Desde então, comecei a viver com medo. Medo de ser julgado, de sofrer alguma represália da OKD [Nova Okaida], de estar em perigo dentro do meu próprio bairro. A pressão foi tanta que eu acabei cortando a tornozeleira. Não por maldade, mas por desespero. Só queria ter um pouco de paz ”, justificou.

Ele também sustentou que não conseguiu carregar a tornozeleira eletrônica por uma hora e meia, como exigido, e que deixou de se reportar pessoalmente às autoridades devido a “dores constantes” causadas por uma hérnia de disco e escoliose tipo C.

“Durante a prisão domiciliar, fui morar no Conde com a minha mãe porque estava sem condições de pagar aluguel. Era uma situação muito difícil O lugar era cheio de muriçocas, a casa mal ventilada, e a gente vivia no aperto. Às vezes, eu nem conseguia levantar direito da cama. É difícil explicar o que é viver com dor e medo ao mesmo tempo.”

O “patriota”, que chegou a lançar pré-candidatura a vereador por João Pessoa (PB) pelo partido Democracia Cristã, deixou de cumprir as medidas cautelares após abandonar a disputa eleitoral em agosto do ano ado. Na época, alegou que sua campanha havia sido inviabilizada pela associação de seu nome aos atos do 8 de Janeiro.

O militante foi preso em flagrante durante as invasões dos Três Poderes. “Quem me conhece sabe que eu não sou de direita e nunca vou ser. Nunca fui bolsonarista e nunca serei”, afirma.

Dias antes das manifestações, em 5 de janeiro, Marinaldo registrou a abertura de uma empresa: um blog onde publicava comentários políticos. Ele defendeu intervenção militar após a eleição de Lula.

O que é a Nova Okaida

A facção criminosa mencionada por Marinaldo Adriano Lima da Silva cresceu em paralelo com sua maior rival, a facção Estados Unidos, criada, também, em meados dos anos 2000. Seu nome é uma referência à organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda. Apesar da inspiração, o grupo não tem nenhum aspecto religioso.

Ao longo dos anos, a Okaida superou sua rival em número e força. Atualmente, a facção Estados Unidos continua a ocupar alguns poucos bairros e pavilhões de cadeias de João Pessoa.

De acordo com a Polícia Civil da Paraíba, a Nova Okaida é a maior facção criminosa do estado. “É resultado de dissidências das antigas Facções Okaida e Okaida RB, e comanda o tráfico de drogas em todo o estado”, define a Civil.

No começo da década, o grupo dominava bairros de João Pessoa, como a Ilha do Bispo, São José e Alto do Mateus. Já os membros dos Estados Unidos estavam presentes nas regiões de Mandacaru, Bola da Rede e Novais. Atualmente, opera nos estados da Paraíba, de Pernambuco e do Ceará.

Em comunicação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Vara de Execução Penal da Paraíba informou também que a advogada Edith Cristina, de 57 anos, está “evadida desde 30/8/2024”. O relatório foi uma resposta à determinação para envio de informações “detalhadas e individualizadas” sobre o monitoramento dos presos em liberdade provisória envolvidos na depredação das sedes dos Três Poderes.

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