Impedido de voar, helicóptero de Neymar já levou treinador da Seleção
Então treinador da seleção, Fernando Diniz pegou “carona” no helicóptero do jogador antes da partida contra a Argentina em novembro
atualizado
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Impedido de levantar voo por atraso na documentação, o helicóptero de Neymar Jr.,avaliado em R$ 50 milhões, já transportou o então treinador da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, até a Granja Comari, em Teresópolis. A “carona” aconteceu no dia 20 de novembro de 2023, véspera da última partida do Brasil no ano ado, contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. À época, o helicóptero estava com a documentação em dia.
Fernando Diniz foi flagrado descendo do helicóptero de Neymar Jr. ao lado do médico da Seleção, Rodrigo Lasmar, e do preparador físico Fernando Rosa, que trabalhava para o atacante antes de ser contratado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Neymar Jr. sequer estava no banco de reservas na partida contra a Argentina. O atacante havia sido cortado por lesão no joelho uma semana antes, após sentir dores durante o treino do dia 15 de novembro, na Academia de Futebol do Palmeiras.
A partida terminou com o time da Argentina deixando o campo em proteto contra a repressão da polícia a uma briga na arquibancada do Maracanã. O placar estava 1×0 para os visitantes.
Equipado com órios “top de linha”, inclusive bancos personalizados com o símbolo do Barman, super-herói fevorito de Neymar Jr., o Airbus BK 117 D-2 foi fabricado em 2019, mesmo ano em que foi adquirido pelo artacante.
A aeronave pesa 3,7 toneladas, tem dois motores turboeixo, autonomia para voos noturnos e capacidade para 10 pessoas incluindo o piloto.
O helicóptero está impedido de levantar voo desde o dia 14 de março, devido ao atraso no envio do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) para renovação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O CVA precisa ser apresentado a cada três anos, em substituição à Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e ao Relatório de Condição de Aeronavegabilidade (RCA).
O CVA deve ser emitido por organizações de manutenção certificadas segundo o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) ou por mecânicos aeronáuticos habilitados junto à Anac. O envio é feito pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), em formulário específico.
